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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Trajetos do Espiritismo no Brasil (FINAL)



O NAU, Núcleo de Antropologia Urbana, formado em 1988 no Departamento de Antropologia da USP, é um grupo de pesquisa e discussões teórico-metodológicas sobre questões relativas às sociedades urbano-industriais contemporâneas.

Jacqueline Stoll, Sandra. Religião, ciência ou auto-ajuda? trajetos do Espiritismo no Brasil
Disponível via WWW no URL http://www.n-a-u.org/Stoll1.html
CAPTURADO em 19 / 01 / 10

Sandra Jacqueline Stoll é professora da. Universidade Federal do. Paraná
Departamento de Antropologia ­ UFPR

Esse afastamento do ideal kardecista da caridade caracteriza um deslizamento significativo com relação à tradição. A essa prática soma-se ainda, neste caso, a reintepretação da noção de karma de uma forma mais positiva, permitindo assim a passagem da ética da caridade ­ que implica a noção de doação como sacrifício ­ para a ética da prosperidade ­ tema do repertório neo-esotérico e de auto-ajuda, que tem como objeto a questão do bem-estar dos indivíduos, aqui e agora.

O percurso trilhado por Luiz Gasparetto descreve, portanto, um modo particular de produção da inovação da tradição espírita, sem implicar um total rompimento com esta, como no caso de Waldo Vieira. Isso porque o uso da mediunidade em moldes espíritas continua sendo a forma de produção da mediação entre este e o "outro mundo", prática religiosa que se mantém como fonte de autoridade das práticas e idéias que o grupo sustenta. Trata-se, portanto, de um outro modo de "ser espírita" menos convencional, menos constrangido pelo moralismo católico, mais afeito ao experimentalismo no que diz respeito ao uso de linguagens, de técnicas de comunicação, e mais voltado às questões de ordem psicológica.

Retomando, enfim, o argumento de início, esse "sistema de personagens" sugere serem diversos os modos de produção da fragmentação do campo espírita, que a colocam, cada um a seu modo, a tradição sob "riscos empíricos" (cf. Sahlins, 1990). Um dos resultados produzidos é o alargamento do campo das interlocuções estabelecidas: os casos apresentados sugerem um processo de redefinição das margens de trânsito, confronto e aliança, tanto dentro como fora do campo religioso. No que se refere ao aspecto da crítica ao sincretismo católico, este movimento se coaduna com o que alguns autores observam em relação a certos segmentos do Candomblé28. No entanto, as respostas apresentadas pelo Espiritismo parecem ter um espectro mais amplo, uma vez que estas incluem tanto projetos que visam o distanciamento completo de um viés religioso ­ caso dos grupos que, a exemplo de Waldo Vieira, buscam uma reaproximação da ciência , como grupos ou movimentos que buscam a renovação das idéias e práticas espíritas por meio do amálgama de possibilidades que oferece o chamado universo neo-esotérico. Desse segundo movimento emerge um aspecto inovador, que consiste na abertura de um novo campo de diálogo no interior do campo religioso, na medida em que o ideário da prosperidade se apresenta como moeda moral que agrega segmentos tradicionais e novos do campo religioso, dentre eles, certas correntes do universo neo-esotérico, do Espiritismo e das religiões neopentencostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus.


Publicado originalmente na Revista de Antropologia. v.45 n.2 São Paulo 2002

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Notas
1 Este ensaio condensa algumas das principais idéias que apresento em minha tese de doutorado em Antropologia Social, defendida na Universidade de São Paulo, intitulada Entre dois mundos: o espiritismo da França e no Brasil (1999, mimeo.). Agradeço a José Guilherme Magnani, orientador, pelo estímulo constante e a Capes pelo financiamento das condições materiais para a realização desta pesquisa.
2 Esses dados foram obtidos em matérias de imprensa divulgadas à época pelas agências on-line: Isto É Online; GloboNews; Folha Online; JB Online.
3 Publicado em 1932 pela Federação Espírita Brasileira, Parnaso de além-túmulo teve como primeiro comentarista o escritor e jornalista Humberto de Campos, que escreveu dois artigos no Diário Carioca. O jornal O Globo entrou no debate mais tarde. Em 1935 enviou um jornalista, Clementino de Alencar, a Pedro Leopoldo (MG), onde vivia Chico Xavier, para investigar in loco a autenticidade de suas práticas mediúnicas. Publicadas semanalmente, as matérias desse jornalista ocuparam as páginas do jornal O Globo por mais de um mês.
4 Os termos desse processo judicial bem como artigos de juristas e literatos que na época participaram dos debates foram compilados por Miguel Timponi (1978 [1959]). Para mais detalhes sobre esse episódio veja-se Stoll (1999).
5 Além de ser noticiado na imprensa espírita, o fato foi comentado com escárnio pelo National Enquire e pelo Physis News dos Estados Unidos. Apesar disso, outras mensagens psicografadas por Chico Xavier foram utilizadas como instrumento de defesa em dois outros processos, nos anos 80 (cf. Souto Maior, 1995: 207).
6 Matérias sensacionalistas ainda por vezes ocorrem, mas nestas os personagens centrais são hoje seus familiares, haja vista as recentes denúncias registradas na imprensa quanto aos maus tratos que o médium estaria sofrendo por parte destes, alguns dos quais também se acusa de estarem envolvidos no desvio de donativos destinados a instituições filantrópicas. A título de exemplo consulte-se a matéria "Casa da guerra. Filho adotivo e nora de Chico Xavier brigam por dinheiro" (Veja, 14 de fevereiro de 2001).
7 A íntegra do programa se encontra publicada sob o título Pinga-fogo com Chico Xavier (São Paulo, Edicel, 1987).
8 Os trabalhos mais recentes produzidos sobre o tema incluem estudos de caráter histórico como o de Damazio (1994), predominando, porém, os estudos antropológicos, entre eles, Cavalcanti (1983), Giumbelli (1994) e D'Andrea (1996 e 1997).
9 Veja-se Birman (1992 e 1994); Sanchis (1994a e 1994b); Mariz & Machado (1994); Negrão (1997); dentre outros.
10 A Livraria Garnier, considerada à época a principal casa editorial do Rio de Janeiro, lançou o primeiro título, O livro dos espíritos, em português, em 1875. Isto é, 15 anos depois da segunda edição do mesmo na Europa. Segundo consta, o sucesso de público alcançado pela obra estimulou o lançamento pela Livraria Garnier, nesse mesmo ano, de dois outros títulos publicados por Allan Kardec: O livro dos médiuns (1861) e O céu e o inferno (1865). Cf. Machado (1983: 117).
11 Cândido Procópio Camargo publicou o primeiro título sobre o tema – Kardecismo e Umbanda –, em 1960. Mais tarde publicou um novo estudo, intitulado Católicos, Espíritas e Protestantes (1963).
12 Roger Bastide escreveu primeiro um artigo, Spiritism au Brésil, publicado em Archives des Sciensces Sociales des Religions (24, juil.-dec. 1967). As idéias básicas deste artigo foram posteriormente reapresentadas num capítulo de As religiões africanas no Brasil (1985 [1960]).
13 Para análise detalhada da produção desses autores a respeito do Espiritismo, assim como de outros que os sucederam no estudo desse tema, veja-se Stoll (1999: capítulo 2).
14 Giumbelli (1994) chama atenção no seu trabalho para a complexidade dessas relações fora do campo religioso, destacando em particular a interlocução entre o Espiritismo e os campos médico e jurídico no Brasil, entre 1890 e 1940.
15 Magnani (1999) sugere o uso do termo neo-esotérico em lugar de expressões correntes como "movimento Nova Era" (Amaral, 1998) ou "New Age" (D'Andrea, 1996) na medida em que não se trata exatamente de um movimento articulado, mas de um conjunto de sistemas religiosos, filosofias e práticas de origens e matizes os mais diversos, cujos pontos de articulação estão em constante movimento e reconstrução.
16 A literatura espírita e acadêmica sustenta ter sido Bezerra de Meneses, fundador e primeiro presidente da Federação Espírita Brasileira, um dos principais responsáveis pela institucionalização da feição religiosa de que se revestiu o Espiritismo no Brasil. O papel de Chico Xavier parece-me, porém, fundador na medida em que sua exemplaridade o torna um modelo a ser seguido pelos adeptos da doutrina.
17 "Palavras minhas", texto publicado na introdução de seu primeiro livro, Parnaso de além-túmulo (1932), descreve a iniciação de Chico Xavier na experiência e prática da mediunidade. "Explicando", publicado em Emmanuel (1938), relata o seu primeiro encontro com Emmanuel, seu guia-espiritiual.
18 Lembra Le Goff a respeito de São Francisco de Assis que "o santo, em sua humildade, não trata de si próprio. Não se pode, portanto, esperar de sua obra [...] informação [...] sobre sua vida" (2001: 45). Quando isso ocorre, porém, como nos casos contados por Chico Xavier, a intenção é que estes sirvam "como exemplo" (idem).
19 Para a construção desse modelo narrativo baseio-me em Certeau (1982) e Beinert (1990).
20 Trata-se do espírito de Adolfo Bezerra de Meneses, morto em abril de 1900, no Rio de Janeiro. No meio espírita ele é reverenciado como um dos principais divulgadores da doutrina kardecista no século passado. Além de médico, jornalista e presidente da Federação Espírita Brasileira, ocupou cargos eletivos: foi vereador por duas gestões e elegeu-se deputado geral em 1867. Morreu aos 69 anos e, segundo os relatos registrados na bibliografia consultada, logo em seguida começou "a se manifestar" mediunicamente por meio de Chico Xavier. A sua relação com o médium não é historiada pela literatura consultada. Apenas se informa que foi por meio desse espírito que Chico Xavier praticava a atividade receitista.
21 Emmanuel, que se apresenta como espírito que teve algumas encarnações à época do Império Romano, segundo relato de Chico Xavier em sua última experiência terrena, foi o jesuíta Manoel da Nóbrega, um dos fundadores da cidade de São Paulo. Veja-se a esse respeito Costa e Silva (1995 [1977]); Tavares (1991 [1967]) e Machado (1983); dentre outros.
22 Afirma Da Matta sobre esse tema: "sabemos que o modelo de quem renuncia na sociedade ocidental é aquele encampado e legitimado pela Igreja, em sua incorporação do paradigma de Cristo" (1981: 207; destaque meu). Esse modelo permite, porém, segundo o autor, duas formas de aproximação: "A primeira é feita pela própria ideologia da Igreja Católica, com sua vida votiva de castidade (renúncia à reprodução e ao prazer físico), de pobreza (renúncias às glórias deste mundo) e de obediência (renúncia à própria individualidade) [...]. A segunda é feita com a política, quando em certas sociedades e circunstâncias históricas, o líder político que atinge o poder [...] apresenta-se como um sacrificado e verdadeiro renunciador das glórias desse mundo" (: 207-8).
23 Os dados relativos à história pessoal e carreira de Waldo Vieira se baseiam no trabalho de D'Andrea (2000).
24 A constituição de um glossário é a base da produção literária de Waldo Vieira. Em geral, os conceitos por ele produzidos resultam de uma construção etimológica baseada na bricolagem de prefixos e sufixos de palavras preexistentes. É o caso de termos como, por exemplo, holopensene, que resulta da seguinte conjunção: holo=todo, pen=pensamento, sen=sentimento, ene=energia, ou seja, "um conjunto-padrão de pensamentos, sentimentos e energias" (apud D'Andrea, 2000: 167), que se acredita influenciar todo e qualquer grupo de pessoas, "auxiliando-o ou prejudicando-o" (idem) conforme o contexto.
25 O Instituto de Projeciologia apresenta organização administrativo-burocrática "complexa e altamente departamentalizada". Seguindo moldes empresariais de estruturação, a "matriz" se liga uma rede de "filiadas"e "núcleos" espalhados pelo Brasil, assim como no exterior. Os seus dirigentes porém raramente são remunerados (cf. D'Andrea, 2000: 165).
26 Observa D'Andrea (: 171) que esse deslizamento perde força com o tempo: da mesma forma que ocorreu com Kardec, no movimento organizado por Waldo Vieira cresce, com o passar do tempo, a tendência à moralização do discurso.
27 Os dados sobre Luiz Gasparetto constam de minha tese de doutorado, tendo sido obtidos por meio de pesquisa etnográfica e documental.
28 Sobre essa questão da busca de redefinição da identidade do Candomblé baiano veja-se os artigos de Consorte (1999) e Ferretti (1999), dentre outros.


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