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sábado, 1 de outubro de 2011

No que acredita o verdadeiro espírita?


É curioso observar, numa época onde a informação entra em nossa casa através da Internet, já não se justifica tanto desconhecimento sobre a doutrina espírita como a que assistimos

Mas, nem todas as pessoas se sentem seduzidas por esta matéria a ponto de buscarem as vastíssimas informações que existem.
Daí a pergunta: - Mas, afinal, no que acredita o verdadeiro espírita?

A Doutrina Espírita é o pensamento debruçado em si mesmo a fim de ajustar-se a realidade.

O espiritismo está ligado à cultura, ao desenvolvimento de pensamento dialético e, portanto dentro desta linha o verdadeiro espírita não acredita em superstições repudia as crendices encara as bruxarias como uma tolice e não coaduna com charlatões da mediunidade ou curandeiros de ultima hora.

Para facilitá-lo fique sabendo o que é: Dialética_ Arte de raciocinar; lógica; arte de argumentar ou discutir; modo de filosofar que busca a verdade por meio de oposição e reconciliação de contradições (lógicas ou históricas).
Os espíritas são pessoas perfeitamente normais, com os seus empregos, famílias, e que, nas suas horas livres, se dedicam, GRATUITAMENTE, ao estudo, prática e divulgação do espiritismo.

Nesse contexto, não são espíritas aqueles que lucram, exploram ou enganam em nome do Espiritismo, os que se ocupam de cartomancia, sortilégios ou adivinhações, para iludir os seus semelhantes, os que mistificam ou se atribuem falsas faculdades em cujo fundo está o absurdo, fanatismo ou interesse, os que recebem, direta ou indiretamente, qualquer remuneração pela assistência que prestam ao seu semelhante, os que colocam anúncios em jornais divulgando os seus dotes e prometendo curas e resolução de problemas.

No Livro dos Médiuns, Kardec assevera que a mediunidade séria não pode ser e não será nunca uma profissão.
O espiritismo surgiu em meados do século XIX, através da pesquisa, da experiência, da observação, comparação e repetição dos fatos, utilizando o método experimental e método indutivo. Dessa componente científica, aparece toda uma filosofia nova, revolucionária, que veio abalar o mundo mergulhado no preconceito e no fanatismo religioso.

Essa filosofia vem dizer-nos, muito sucintamente, que existe um criador do universo, a quem chamamos Deus, vem dizer-nos que ninguém morre;
Que somos Espíritos imortais temporariamente num corpo de carne e que a vida desdobra-se em dois planos, ora no mundo terreno ora no mundo espiritual;

Essa filosofia vem informar que no mundo os espíritos se encarnam fazem-se homens para modelá-lo. Cada espírito trás consigo sua tarefa e sua responsabilidade individual e intrasferivel.

Essa filosofia vem dizer-nos que a reencarnação é uma realidade, que já vivemos antes desta existência terrestre e que cá voltaremos mais vezes dentro das nossas necessidades evolutivas.
O espiritismo, não é mais uma religião, não é mais uma seita, mas sim uma doutrina universalista que procura através da prática dos ensinamentos morais de Jesus, auxiliar a melhorar o mundo, tornando-o mais fraterno, mais pacífico, mais tolerante, explicando às pessoas do porquê da vida, de onde vêm e para onde vão, das causas dos seus sofrimentos e alegrias, mostrando o sentido que a vida.

Para quem quiser conhecer o espiritismo sugerimos seguir a recomendação de seu codificador Allan Kardec e que se encontra no livro dos Mediuns:
MÉTODO
1º «O que é o Espiritismo:»,
2º «O Livro dos Espíritos»,
3º «O Livro dos Médiuns»,
4º «A Revista Espírita»

O verdadeiro espírita não é um sectário da superstição e do maravilhoso, não é aquela pessoa que se uma lâmpada queimou afirma que foi culpa de algum espírito brincalhão, se apareceu um borrão na foto da família ou uma luz não identificada sugere que poderia ser um familiar que falecido.

Não acredita que se o filho esta usando drogas é culpa de obsessões, se ocorreu um acidente com familiar foi reajuste e não a imprudência do motorista.

Em fim o espírita verdadeiro é uma pessoa que aplica na sua vida o método de descartes.
1) Não aceitar nada que não seja evidente e evitar a prevenção e a precipitação;
2) Dividir um problema em tantas partes quantas forem possíveis e necessárias, a chamada regra da análise;
3) Conduzir o pensamento por ordem, partindo dos objetos mais simples para os mais complexos, a chamada regra da síntese;
4) Efetuar enumerações tão completas de modo a ter certeza de nenhum elemento ter sido esquecido.
Aplicando esse método aos objetos culturais, quais deles podem ser ditos tão evidentes que não possam ser colocados em dúvida?

Como afirmou Kardec: “A crença nos Espíritos constitui sem dúvida a sua base, mas não basta para fazer um espírita esclarecido, como a crença em Deus não basta para fazer um teólogo.”

O espírita verdadeiro é aquele que conhece a doutrina espírita contida nas obras básicas de Allan Kardec, não é um leitor de romances de fim de semana.

Eis aqui resumidamente o que seja um espírita, o resto é miscelânea esotérica que nada tem haver com a doutrina racional de Kardec.


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