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sábado, 17 de março de 2012

TESTE










quinta-feira, 15 de março de 2012

A Doutrina Espírita e o Mito de Perseu.




A Doutrina Espírita e o Mito de Perseu.


Perseu foi um herói e semideus grego. Sua história começa quando Zeus, numa de suas tantas escapulidas conjugais, transformou-se em chuva de ouro e derramou-se sobre a torre onde vivia a belíssima Danea, filha do rei de Argos.

Uma antiga profecia dizia que o rei seria morto por seu neto, assim, quando Perseu, fruto da relação entre Zeus e Danea, nasceu o rei enclausurou a filha e o neto em um grande baú e lançou-os ao mar. O baú foi guiado por Zeus até a ilha de Sefiro, onde viverem durante longos anos.

Perseu tornou-se um belo e intrépido rapaz. Sua mãe casou mais tarde com o rei Polidectes. Esse vendo que Perseu era corajoso e ambicioso temeu que algum dia pudesse voltar-se contra si, então propôs aos súditos do reino um torneio, o vencedor seria aquele que trouxesse a cabeça da terrível górgona Medusa.
A Medusa era uma criatura monstruosa, o objeto da maldição da deusa Atena. Quando jovem possuía admirável beleza, mas em compensação seu caráter era por demais devassos. Certa feita Atena percebeu que a aparência de Medusa lembrava-lhe os traços, a para não permitir que sua imagem fosse associada à corrupção de Medusa, execrou-a.

As belas madeixas de Medusa foram transformadas em serpentes venenosas, seu corpo macio foi revestido por uma couraça de escamas reptilianas, e para terminar fez com que todos os que olhassem para Medusa fossem transformados em pedra.
Perseu, com a ajuda da deusa Atena, consegui encontrar a terrível Medusa. Para enfrentá-la valeu-se de alguns presentes especiais, asas de Hermes nas sandálias para adquirir velocidade, escudo de Atena e um capacete de invisibilidade. Numa das versões ele ainda ganha uma foice afiada do deus Hermes. Quando se deparou com a Medusa o herói não lhe contemplou diretamente a face, mas usou o escudo que era capaz de refletir perfeitamente as imagens como um espelho.

Assim, olhando indiretamente a criatura, foi capaz de desferir-lhe um golpe mortal. A cabeça da Medusa foi decepada e de dentro dela saíram duas criaturas fantásticas, Pégaso o cavalo alado e o gigante Crisaor. Ambos eram filhos de Netuno com Medusa, mas só poderiam nascer quando essa fosse morta.
Então Perseu voltou vitorioso para casa. Outro episódio marcante de sua história foi o resgate da bela Andrômeda, filha da rainha Cassiopéia. A princesa havia sido oferecida como sacrifício vivo a Cetus, um tenebroso monstro marinho (esqueça o Kraken do filme, que era nórdico e não grego). Perseu matou o monstro utilizando-se da cabeça da Medusa. Por fim casou-se com Andrômeda e voltou para sua terra natal, Argos. Seu avô ao saber do retorno do neto fugiu para Tessália.

Aconteceu que depois Perseu também se norteou para lá, a fim de participar dos jogos fúnebres do rei de Larissa, cidade da Tessália. Enquanto competia arremesso de disco, sem querer projetou o disco na direção de seu avô que se encontrava na plateia, o impacto foi mortal, cumprindo-se assim a desalentadora profecia.

A analogia
A Medusa é um arquétipo de medo.
A petrificação como resultado de seu vislumbre era a própria morte, a aniquilação total da vida. Assim como Perseu, o espírita tem que tomar uma decisão, fugir ou comprometer-se com a doutrina espírita vacinando-se contra a anemia intelectual, que é causada pela raridade dos estudos sérios, causado pela leitura excessiva de romances espiritualistas.

É lógico que debruçar o pensamento sobre si mesmo, e às vezes colocar as nossas próprias “certezas” em dúvida é uma missão perigosa e que geralmente nos petrifica. Se realmente adotamos a doutrina espírita em nossa vida não podemos nos manter tolhidos como estátuas, indiferentes ao estudo sério e continuado. Perseu não fugiu, mas também não se arrostou sem precauções.

Não mirou diretamente para a Medusa, utilizou-se do escudo para ver apenas a imagem, a representação da criatura. Esse é o papel do Livro dos Espíritos. O Livro dos Espíritos é o escudo de Atena.

Não é possível fitar diretamente os espíritos que se comunicam por via mediúnica, mas temos uma ferramenta que nos ajuda abarcar sua subjetividade.
As Obras Básicas em seu todo nos expõe as regras das boas comunicações mediúnicas.

Ela articula os conceitos para que o investigador possa trabalhar inquirir, guerrear, desembainhar a espada para o prélio do conhecimento verdadeiramente espírita. Como as asas nas sandálias O Livro dos médiuns junto com a revista espírita pode fazer o herói viajar mais rápido, na contramão dos que se conservam na letargia do senso comum espiritualista.

Pode nos fazer voar acima dos montes gelados da fantasia e do maravilhoso facilitando o desenvolvimento real da doutrina em bases racionais. A revista espírita, como a coifa de Hades, nos faz invisíveis. O homem invisível pode fazer tudo, e justamente por isso lhe pesa maior responsabilidade ética.

O homem invisível é aquele que pode de fato agir com justeza moral, pois ele não o fará pelo temor do castigo ou das exigências sociais, ele o fará porque é bom e certo fazer.

E como Perseu o espírita que estuda participa dos jogos fúnebres da sua ignorância enterrando para sempre a falta de saber e a arremessando seu disco da busca da verdade vai cumprir finalmente a profecia de Kardec que é o demarcar uma nova era para a humanidade.

Pense nisso ou continue petrificado com as fantasias mediúnicas.

Francisco Amado.

Debate espirita sobre a PL/122

quarta-feira, 14 de março de 2012

PAC - PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DA CRISE




Os cúmplices do grande embuste(TITULO ORIGINAL)

O texto de Marco Antonio Villa reproduzido na seção Feira Livre, com respostas precisas à pergunta formulada pelo título, inspirou ao jornalista Celso Arnaldo Araújo observações especialmente oportunas. Transcrevo o comentário de Celso Arnaldo sobre Governo? Que governo?. Volto depois do terceiro parágrafo.

A resenha pontiaguda do grande Villa contrasta chocantemente — e auspiciosamente para os que veem e pensam — com a avaliação que a mídia amestrada continua fazendo de dona Dilma.

A mais estapafúrdia talvez tenha sido feita ontem na Globo News pela Cristiana Lôbo. Continua ela sustentando a ladainha, desmentida cabalmente por estes 14 meses de governo, de que Dilma privilegia a “gestão” em detrimento da política, que era a característica de seu padrinho Lula. E, para embasar essa esdrúxula tese, citou as nomeações do bispo Minhoca Crivella para a Pesca e do Pepe Legal Vargas para Desenvolvimento Agrário — que têm tudo a ver com a política mais rasteira de que é capaz o PT e rigorosamente nada com “gestão”!!

Trem-bala, Transnordestina, Transposição do São Francisco, obras de infraestrutura da Copa, Dilma é gestora da grotesca fraude da boa gestora — o que mais será preciso, em termos de sacrifício para o país, até que isso seja percebido?


A fraude grotesca, acrescento, foi parida mais de três anos antes da chegada de Dilma Rousseff ao gabinete que ganhou do padrinho. Nasceu em 2007, quando a chefe da Casa Civil que falava pouco por não ter nada de interessante a dizer foi promovida por Lula a Mãe do PAC ─ essa estranha criatura que desde o berço deglute bilhões de reais e só expele licitações malandras, contratos superfaturados, canteiros de obras desertos, creches sem crianças, quadras esportivas sem serventia e muitas, muitas pedras fundamentais.

Cinco anos depois da invenção da sigla, mesmo os candidatos ao Enem beneficiados pelo vazamento da prova não saberiam o que responder caso fossem convidados a mencionar alguma obra relevante produzidas pelo paquiderme estéril.

Graças à tibieza da oposição oficial, a farsa da grande gestora atravessou a campanha eleitoral sem topar com zonas de turbulência e entrou em velocidade de cruzeiro depois que Dilma assumiu o manche e passou a pilotar o avião sem bússola e tripulado pelo pior ministério de todos os tempos. Os jornalistas amestrados não devem ser confundidos com os seres que infestam a esgotosfera estatizada.

Estes ganham dinheiro para atender a encomendas sórdidas. Aqueles não são míopes por dinheiro. Os amestrados enxergam nitidamente a presidente sem preparo para livrar da falência uma lojinha em Porto Alegre. Nenhum deles se arriscaria a elegê-la síndica do prédio onde mora. Seguem mentindo para não admitir que ajudaram a forjar uma fraude que, nascida em colunas de jornais, ali sobrevive respirando por aparelhos.

“Não tenho compromisso com o erro”, ensinou o presidente Juscelino Kubitschek nos anos 50. Na Era da Mediocridade, o país é governado por gente que não tem compromisso sequer com os compromissos que assume publicamente: a promessa de hoje será substituída amanhã por outro palavrório inconsequente.
Aos olhos dos jornalistas federais, tudo o que se desmancha no ar será sempre sólido enquanto o Planalto disser que é. Eles celebraram meses a fio o triunfo do Fome Zero sobre a pobreza crônica. Sem pausas nem escalas, festejam agora o Brasil sem Miséria, que vai acabar com o que o Fome Zero já acabou. Preferem endossar falácias sucessivas a reconhecer o erro original.

GRATIDÃO BARATA
O país cresce quando o governo dorme. Não são os ineptos que povoam o primeiro escalão, muito menos os pelegos acampados no Ministério do Trabalho, que mantêm em níveis aceitáveis a taxa de desemprego. Tampouco tem algo a ver com a balança comercial o ministro que apressou com dois ou três conselhos o naufrágio de uma engarrafadora de tubaína em Pernambuco.
Empregos com carteira assinada são criados por empresas privadas. Tanto exportações quanto importações dependem do desempenho de industriais e agricultores. A turma no poder só cuida da multiplicação dos cargos de confiança.

O volume de investimentos perde de goleada para a gastança do mamute administrativo. O governo não é uma entidade lucrativa. Não fabrica um único prego, não produz um escasso saco de cimento. Só faz encomendas, e espeta a conta nos bolsos dos pagadores de impostos.
Esses bancam tudo, incluídos os “programas sociais” concebidos para garantir a popularidade de benfeitores espertos. Nos currais do século 21, a eterna gratidão dos eleitores é barata. No momento, custa uma inscrição no Bolsa Família..

Os jornalistas amestrados sabem disso tudo. Fingem que não porque são cúmplices, por ação e omissão, do grande embuste armado para esconder a administradora bisonha, a articuladora política incapaz de organizar um concurso de miss, a intelectual que esquece o nome do livro que acabou de folhear, a comandante que camufla com pitos a nenhuma vocação para a liderança, a chefe que sempre escolhe o pior entre os piores.

Os resultados favoráveis nas pesquisas que medem a popularidade de Dilma Rousseff não provam que seu desempenho é ótimo ou bom. Apenas demonstram que, em matéria de informação política e discernimento, a maioria dos entrevistados é ruim ou péssima.

Milhões de brasileiros que pouco aprenderam, nada sabem e, por isso mesmo, contentam-se com migalhas partilham o mesmo sonho mesquinho, miúdo, cinzento: só querem não morrer de fome. Acham-se devedores dos carrascos fantasiados de amigos do povo. E assim continuam a eleger e reeleger os crápulas que os condenaram a uma existência sem horizontes, a uma vida que não vale a pena e a dor de ser vivida.
FONTE: AUGUSTO NUNES

A História do Café da Manhã