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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bônus-hora como podemos interpretar?




Extraído da comunidade do Orkut
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=56287
Francisco
Bonus-hora como podemos interpretar?
EXTRAIDO DE NOSSO LAR
-Cada habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu?
-Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada
- Mas, é esse oúnico título de remuneração? - perguntei.
- Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia, não só na administração, como também na obediência.
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Hercy (Neto) Eu interpreto que muitos de nós, talvez eu esteja incluído, ao desencarnar não conseguimos nos desvencilhar de certos apegos materiais...
Um desses apegos é a necessidade de que reconheçam nossos esforços, que recompensem ele.
Mas o fato de André luiz nos mostrar esse lado, nos descrever sua próprica experiência enquanto espírito desencarnado mas ainda galgando os passos de sua reforma íntima, mostrando que o apego às coisas terrenas e àqueles que nós deixamos é muito forte mesmo estando em uma nova realidade, percebemos o quão efêmero é nossa vida "terrestre carnal".
porém essa é uma relaidade em uma colônia relatada, não acredito que seja regra e acredito sim em diversas níveis e tipos de cidades/colônias espirituais, as quais o Nosso Lar exemplifica mas não generaliza.
Manuel Talvez pudéssemos começar a refletir sobre a afirmação de Kardec no texto que ele anexou à resposta da perg. 266 de O Livro dos Espíritos:
"A vida humana é assim o decalque da vida espiritual."
Por vezes, invertendo a ordem do raciocínio podemos seguir um caminho mais seguro.
Francisco os que cooperem podem ter casa própria
Segue que deve haver um sistema de imobiliaria e impostos como IPTU será?
serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada
Bem aqui eu não entendi onde entra o SACRIFICIO se posso ser remunerado dupla ou triplamente?
O BH é um padrão até para a obediência
Se somos integrantes do Universo, e estamos sujeitos às leis que o regem, fazer o contrário configura um desequilíbrio das mesmas leis, por cuja condição fomos criados.
Portanto, pagar pelo progresso e a evolução do Espírito, tal ato choca-se com as Leis que promulgaram as condições desse progresso e dessa evolução.
Como se enquadra, portanto, os bonus-hora no sistema de educação moral de um individuo, se ele é tratado como uma criança em busca da mesada?
Poderia ser uma parábola? Não mas, por que não? Porque a doutrina busca uma FÉ RACIONAL, como diz na A GÊNESE.
O Espiritismo não encerra mistérios, nem teorias secretas; TUDO nele tem que estar PATENTE, a fim de que todos possam JULGAR com conhecimento de CAUSA.

Manuel É a pura verdade! Se aqui na Terra estamos a todo instante querendo que nos retribuam por aquilo que fazemos, mesmo que seja no campo da caridade; se vivemos cobrando dos outros atenção, carinho, reconhecimento, aplausos... se estamos frequentemente dizendo que ninguém vê aquilo que fazemos... ao desencarnar, como ninguém se torna santo ou anjo da noite para o dia, continuamos do lado de lá com o nosso mesmo comportamento!

Niquel concordo com o Manuel São condicionamentos sociais.
Essas colonias situadas na crosta Terrestre estao ali por se assemelharem muito a camada vibracional dos encarnados. Se somos espiritos ainda imperfeitos e devedores, muitos ainda materializados e sem valores espirtuais, Deus na sua bondade nos permite voltar a pátria espiritual em suaves prestações! Vamos nos livrando de todos os condicionamentos aos poucos. Não existe mágica instantânea!
Claro que quanto mais espiritualizados formos, menos vamos precisar do que precisávamos quando encarnados. E mais rápido será a nossa passagem pelo umbral.

Francisco Poderia citar 1.000 exemplos de trabalhadores, e não estou falando apenas de ESPIRITAS e sim de todos os credos, e mesmo muitos ATEUS que colocaria esta tese por água abaixo.
A questão é a seguinte.
1º Como se enquadra, portanto, os bonus-hora no sistema de educação moral de um individuo, se ele é tratado como uma criança em busca da mesada?
2ºO Bônus hora é controverso no momento que se torna um sistema de recompensa para se praticar a caridade ou se dedicar ao próximo.
Se você faz algo e é recompensado por terceiros, acabou ali a lei de causa e efeito.

Niquel Francisco O problema esta em se ver tudo como deterministico, ja resolvido e completo. O espirito desencarnado nao é assim, nao assume a sua natureza e vida espiritual plena automaticamente.
Da mesma maneira que vc nao ensina fisica quantica a uma crianca, os espiritos desencarnados ainda nao podem passar para uma existencia plena do espirito. É uma passagem, temporaria. Nao para sempre, absoluta. Ate que ele se livre dos varios condicionamentos de quando estava encarnado.
Entao, respondendo as suas perguntas, o aprendizado do espirito desencarnado tambem é gradual. Comeca com a gratificacao do bonus-hora pois assim é mais facil de ele compreender e assimilar os outros tantos valores que aprende no servico. É didatica espiritual !
O que vale mais, o espirito desencarnado ser recompensado e paulatinamente entender o valor da caridade como adiantamento espiritual ou ele ficar ali sem estimulo nenhum ao trabalho?
Temos que entender que é um incentivo, e que nao é regra geral, apenas ferramenta para ajudar na disciplina do espirito. É usado para colonias mais perto da crosta, com espiritos ainda arraigados a materia.
Nos livros de Andre Luis vemos que ha varios servicos repugnantes a serem efetuados. Se eles ( os espiritos superiores) acham mais facil incentivar atraves da recompenca esse tipo de servico, por que nao? Qual seria a inconveniencia perante a codificacao? Nao vejo nenhuma.

Saulo Bom... Pessoalmente nunca gostei dessa leitura de moeda que fazemos do bônus hora. Na verdade eu não gosto de como os homens tratam a moeda. O problema do capital em si não é ele e sim como ele é tratado: objeto de poder, e no nosso caso poder de controle e não poder capacidade.
Não entendo como disse o Francisco, a inteligência da Criação ao propor a remuneração, aqui ou além, como processo de educação infantil. Entendo como ferramenta de EDUCAÇÃO. Dizem-nos os espíritos que a evolução cumpre o papel de colocar o ser em condições de realizar a parte que lhe cabe na obra da criação. Embora nem sempre o anverso de um fato seja sua verdade oposta entendo que se não realizo minha parte a parte que me cabe fica em falta.
Se não me engano é Paulo que diz que "aquele que não trabalha que também não coma." Limpando os atavismos dos excessos do rigor das letras temos aqueles que não podem trabalhar, esses merecem o apoio e o amparo da sociedade, e aquele que não quer trabalhar, natural que tenha como efeito de sua ação a ausência de recursos, sejam eles monetários, afetivos, sociais ou qualquer outro.
Embora nos reinos materiais se confundam é preciso compreender que causa e efeito não é ação e reação. A recompensa que recebo da minha consciência é efeito tanto quanto as dádivas advindas das relações bem sedimentadas, no bem ou no mal. Receber de terceiros incentivo ou apoio é conseqüência natural da vida em sociedade.
Compreendo a questão do Bônus Hora como um reconhecimento pelo trabalho realizado cuja figura de linguagem utilizada era necessária a compreensão que tinhamos nos meados de 1900 e pouco. Pensemos: a honorável Irmã Dulce recebia lá sua quantia pelo trabalho no convento, eu acho, mas o trabalho que ela realizava em favor do próximo a fazia digna de receber de terceiros reconhecimento e haveres em quantidade suficiente para que pudesse amparar e interceder por terceiros. O fato é que de dinheiro ela não precisava mas do reconhecimento ela não podia fugir, ele era inexoravelmente direcionado a ela.

Francisco Muito argumento, pouca LÓGICA.
O Bônus hora é controverso no momento que se torna um sistema de recompensa para se praticar a caridade ou se dedicar ao próximo.(CONTINUA SEM RESPOSTA)
O que foi respondido EXPLICA mas não JUSTIFICA.
PONTO
Se aplicarmos aqui o princípio Aristotélico da não contradição concluímos que além de não passar pelo crivo da razão, este sistema não vai apenas na contra mão da codificação mas, da própria lei de evolução.
O principio se resume no seguinte. “AQUILO QUE É, EM QUANTO É, NÃO PODE NÃO SER.”
Pois, se todos sabem que nossa evolução é alcançada em cima dos nossos méritos e do que conquistamos de correto em nossas almas.Como termos um salário compensatório para aquilo que deve ser a nossa obrigação como espírito, encarnado ou desencarnado?

Niquel Francisco Permita-me discordar. O que foi explicado mais do que justifica: Ferramenta educacional usada de acordo com o nivel espiritual que nos encontramos. PONTO.
Quanto ao principio Aristotelico eu diria que se o espirito nao tem esse principio da caridade conciente, nada impede a espiritualidade que use o bonus hora como FERRAMENTA EDUCACIONAL. Ninguem esta falando que o bonus-hora serve para evoluir. Ou seja, comeca ali na recompensa ate se tornar conciente e claro como obrigacao. De novo, nao ha saltos concienciais.

lє๏ภคภ๔๏ мєภcยภy Eu... Não acredito em colônias e, por extensão, em todos os processos que nelas se encontram. No entanto, isto não me impede de compreender que:

a) As colônias são de caráter transitório. Por extensão, os espíritos que nela se encontram são de caráter mediano (população) e os mais avançados ali estão em caráter de auxílio.
b) O bônus-hora é uma medida de incentivo (substituição do dinheiro) para os espíritos de caráter imperfeito como incentivo ao trabalho útil. Se na Terra nada fariam sem motivação financeira, essa motivação é alimentada e isto gera nele o desejo de fazer o bem pelo bem.
"O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons, obtidos por nós mesmos, a custa de esforço e dedicação." Cap. 21.
c) O bônus-hora, se bem que à semelhança do dinheiro, não faculta as mesmas facilidades do dinheiro. O Espírito não pode gastá-lo a bel prazer e, sim, conforme suas necessidades.
"(...) Cada família espiritual, porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um),
apresentando trinta mil bônus-hora, o que se pode conseguir com algum
tempo de serviço."
d) A colônia possui um sistema de distribuição de comida e roupas (e algumas coisas mais) que são iguais para todos. Portanto, não se compra isto com bônus-hora.
"Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva." Cap. 22.
e) O bônus-hora não é uma moeda única e, sim, uma forma de incentivo à determinadas áreas. Existem bônus-hora correspondendo a todos os Ministérios.
"No Ministério da Regeneração, temos o Bônus-Hora-Regeneração; no Ministério do Esclarecimento, o Bônus-Hora-Esclarecimento, e assim por diante".Cap. 22
f) Os Espíritos mais adiantados não recebem por isso. Trabalham pelo prazer de servir.
Resumo: O bônus-hora não é uma caridade remunerada. É um incentivo ao trabalho útil.

Francisco Leo Eu também . . .
Não acredito em colônias e, por extensão, em todos os processos que nelas se encontram.[2]
No entanto, isto não me impede de compreender que:
Se é um incentivo ao trabalho útil.
Também é um incentivo ao sistema capitalista do FEZ GANHOU.
Neste contexto parece estranho, pois, estamos debatendo sobre a espiritualidade que MATERIALIZA sistemas para INCENTIVAR e ou "EDUCAR" espiritos.
Estimulando o APEGO quando deveria ser ao contrario.
Cada família espiritual, porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um),apresentando trinta mil bônus-hora.

lє๏ภคภ๔๏ мєภcยภy Francisco Na verdade, seria uma espécie de capitalismo espiritualizado ou um comunismo capital (pleonasmo). Parte-se de um incentivo conforme o caráter do ser para que, com o exercício, se torne parte integrante da sua personalidade.

Logan O Bônus Hora sugere uma pedagogia de aprendizado destinada a entidades da órbita espiritual terrena, em avançado conceito socialista (desde que as ações "socialistas" implantadas do nosso lado estiveram sempre viciadas por ganâncias de poder).
Provavelmente, no futuro, quando a Terra alcançar o nivel de Mundo de Regeneração, o canal de realizações materiais venha a dar-se pelo emprego de Bônus Hora ou algo semelhante.
Pelo processo Bônus Hora, a pessoa alcança condições diversas através da sua dedicação ao próximo. Por enquanto, muita gente que deseja "subir" na vida acaba é envolvendo-se em ações lamentáveis.
Imaginemos que salto evolutivo será quando o serviço ao próximo for o canal para formalizar as coisas da existência terrena. Tudo leva a crer que ainda vai demorar tal dia aqui em nosso lado. Mas a gente sabe que a vida aqui, como bem explicou o Espírito Mesmer a Allan Kardec (em comunicação registrada na Revista Espírita, a vida do outro lado não é uma cópia da nossa, e sim a nossa aqui é que é uma cópia da Vida no outro lado. E Mesmer ainda destacou que é uma cópia imperfeita.
Por exemplo, anos antes de existir a TV no nosso lado, já existia no outro. E quando uma médium deu notícia do fato foi tido como mistificação, porque as pessoas tiveram dificuldade de entender a possibilidade de imagens serem transmitidas e captadas à distância.
Somos ainda pequenos aprendizes das coisas espirituais. A Ciência ainda tateia no conhecimento das faculdades do cérebro humano. Imaginemos o que são as coisas do Espírito liberto do cérebro fisico.
Também interessante lembrar que "Nosso Lar" é cidade intermediária para reencarnações na Terra. E que a maior parte dos assistidos compõe-se de seres ainda muito ligados aos costumes do nosso lado. E nesse ponto volto ao enfoque do Bônus Hora como uma forma educativa para a valorização do tempo e do trabalho dignificados pelo amor.


Agora fica para o leitor tirar suas próprias conclusões.




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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Iluminismo, o Deísmo e a Doutrina Espírita.






O Deísmo difundiu-se fora da Inglaterra como elemento do iluminismo: São Deístas quase todos os iluministas franceses, alemães e italianos.
O Iluminismo (ou esclarecimento, iluminação) caracterizou-se por uma brusca mudança das idéias. Foi um movimento e uma revolta intelectual contra as autoridades, contra o autoritarismo e contra o poder da Igreja, surgido na segunda metade do século XVIII (o chamado "século das luzes") que enfatizava a razão e a ciência como formas de explicar o universo.

O nome se explica porque os filósofos da época acreditavam estar iluminando as mentes das pessoas. É, de certo modo, um pensamento herdeiro da tradição do Renascimento e do Humanismo, por defender a valorização do Homem e da Razão.
Contrapunham-se à fé cega, mais ou menos como o Espiritismo, que prega a “FÉ INABALÁVEL SÓ É A QUE PODE ENCARAR FRENTE A FRENTE À RAZÃO, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE".

Para os iluministas, sua tarefa era a de criar um alicerce para a moral, a ética e a religião, que estivesse em sintonia com a razão imutável do homem.

Segundo essa filosofia, cada pessoa deveria pensar por si própria, e não deixar-se levar por outras ideologias que, apesar de não concordarem, eram forçadas a seguir. Pregavam uma sociedade "livre", com possibilidades de transição de classes e mais oportunidades iguais para todos.

Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau em seu pensamento filosófico, traz a idéia de um princípio inato que permite às pessoas o julgamento de bom e mau, justo e injusto, certo e errado e chamou-o de consciência. Em seu livro O Emílio, Rousseau traz a idéia de que a tarefa do educador não é a de ensinar a virtude e a justiça, e sim possibilitar ao educando o discernimento, através do uso da razão, das fontes internas e externas de perturbação, para que possa manter a sua natureza sem ser corrompido.

O que é o Deísmo?
É uma doutrina que considera a razão como uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, desconsiderando, para tal fim, a prática de alguma religião denominacional.

As Características Deístas versus as Características Espíritas
• 1- Acredito em um Deus, mas não pratico nenhuma religião em particular;
• 2- Acredito que a palavra de Deus são as leis da natureza e do Universo, não os livros ditos "sagrados" escritos por homens em condições duvidosas;
• 3- Gosto de usar a razão para pensar na possibilidade de existência de outras dimensões, não aceitando doutrinas elaboradas por homens;
• 4- Acredito que os ideais religiosos devem tentar reconciliar e não contradizer a ciência.
• 5- Creio que se pode encontrar Deus mais facilmente fora do que dentro de alguma religião;
• 6- Desfruto da liberdade de procurar uma espiritualidade que me satisfaça;
• 7- Prefiro elaborar meus princípios e meus valores pessoais pelo raciocínio lógico, do que aceitar as imposições escritas em livros ditos "sagrados" ou autoridades religiosas;
• 8- Sou um livre-pensador individual, cujas convicções não se formaram por força de uma tradição ou a "autoridade" de outros;
• 9- Acredito que religião e Estado devem ser separados;
• 10- Prefiro me considerar como um ser racional, ao invés de religioso;

As Características Espíritas
 1- Acredita em um Deus, como causa primaria de todas as coisas
 2 – Acreditam que a palavra de Deus são as leis da natureza e do Universo, não os livros ditos "sagrados" escritos por homens em condições duvidosas; usando para avaliação o C.U.E. E
 3 - Gosta de usar a razão para pensar na possibilidade de existência de outras dimensões, não aceitando doutrinas elaboradas por homens; (FÉ INABALÁVEL SÓ É A QUE PODE ENCARAR FRENTE A FRENTE À RAZÃO)
 4 - Acredita que os ideais religiosos devem tentar reconciliar e não contradizer a ciência.
 5 - Creio que se pode encontrar Deus mais facilmente fora do que dentro de alguma religião (653. A adoração necessita de manifestações exteriores? — A verdadeira adoração é a do coração. Em todas as vossas ações, pensai sempre que um senhor vos observa.)

Mas o iluminismo não foi só Rousseau. Houve muitos outros pensadores, um deles era Immanuel Kant, nasceu na Alemanha(1724 – 1804) é seu um dos mais influente livros da moderna filosofia, "Crítica da Razão Pura", onde desenvolve a um argumento metafísico para mostrar que, em suma, apesar de não podermos saber necessariamente verdades sobre o mundo "como ele é em si" (por estarmos forçados a perceber e a pensar acerca do mundo de uma certa forma), apenas podemos saber com certeza um grande número de coisas sobre "o mundo como ele nos aparece".

Na Alemanha, o movimento iluminista é conhecido com Aufklãrung (Ilustração) entendida como a saída do homem de sua menor idade, da qual ele é o próprio responsável. No momento que abdica de fazer uso de seu raciocínio.

Kant a moral e Kardec
Analisando os princípios morais Kant conclui que a vontade humana é verdadeiramente moral quando regida por imperativos categóricos.

A norma moral “não roubar” para o religioso cristão se funda no sétimo mandamento de Deus; Para Kant, a norma moral se enraíza na própria natureza da razão: ao aceitar o roubo e conseqüentemente o enriquecimento ilícito, elevado a máxima pessoal ao nível universal, haverá uma contradição: se todos podem roubar, não há como manter a posse do que foi roubado.

O Imperativo Categórico versa sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: "Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal". Para Kant, a capacidade de distinguir o que é certo e o que é errado é tão inata quanto às outras propriedades da razão.

Pois Kardec no O Livro dos Espíritos na questão 619 recebe a resposta dos espíritos que Deus deu a todos os Homens a oportunidade de conhecer sua lei, mas os que a compreendem melhor são os que se esforçam para encontrá-la, ou seja, usam a razão e no, 621 a firmam que a lei de Deus esta na consciência.
Assim como Kant que acreditava que a capacidade de distinguir o certo é errado é inato.

E é com o uso da razão e nos estudos da doutrina, que o espírita que se esforça para entender as leis de Deus para mudar sua conduta na sociedade, vai agir de maneira justa e correta moralmente, fazendo isso não visando um suposto bônus hora, muito menos pensando em escapar de um castigo umbralino, ou pelas exigências sociais, mas porque é bom e racionalmente correto fazer.

É fácil perceber a herança iluminista na Doutrina Espírita e como as idéias Deistas está embutido do começo ao fim apesar de Kardec fazer criticas ao sistema deísta na a Gênese.

Todavia, não apenas no método de elaboração o Espiritismo é herdeiro do Pensamento Iluminista, o é também em toda a Teoria Espírita. No “Livro dos Espíritos”, obra que contém a formulação da Codificação Kardeciana resumida em capítulos, encontramos a sua parte terceira dedicada exclusivamente às “Leis morais”, todas elas concebidas, estudadas, utilizadas e defendidas pelo Iluminismo. Pensadores como Rousseau no seu “O Contrato Social”, Montesquieu em “O Espírito das Leis”, Maquiavel (1995) em “O Príncipe”, Descartes em “O Discurso do método”, Voltaire, Diderot, e muitos outros Iluministas escreveram sobre as “Leis históricas do definir”, Leis da sociedade, Lei do Progresso, de Igualdade, de Liberdade, de Justiça e outras.

Quem apagou a Luz?

Entretanto nos dias atuais onde todo mundo é médium, todo mundo psicografa chegando ao ponto de alguns terem sua própria editora, uma avalanche de obras mediúnicas eivadas de revelações bombásticas vem causando curto circuito na luz da razão, que vai se apagando pouco a pouco e diante disso, vamos mergulhando na escuridão do fantástico e retornando ao mundo maravilhoso onde tudo é possível menos ter bom senso.

E, justamente quando se levantam alguns contra toda esta prostituição da doutrina espírita, tentando voltar ao começo para que não se perca de vez o fio da meada, são taxados de retrógrados, fundamentalistas e desatualizados.
Logo os defensores da carnavalização, das misturas marginais perguntam como se fossem doutores em espiritismo; Mas a doutrina se resume aos cinco livros das obras básicas?

Lógico que não, pois observando o aspecto metodológico do trabalho investigativo de Allan Kardec é possível constatar a significativa influência das principais vertentes do pensamento Iluminista (Racionalismo, Experimentalismo, Evolucionismo) sobre o Espiritismo.

Os defensores da atualização da doutrina gostam muito de questionar por que a revelação de 150 anos atrás seria mais válida que a revelação transmitida nos dias de hoje?

Estes mesmos defensores adoram passar informações sem provas, apresentar novidades bombásticas sem evidências, e querem garantir tudo apenas através de argumentações.

Em primeiro lugar dizer que não podemos ficar preso ao que foi dito há 150 anos é uma grande falácia, pois no momento que Kardec afirma; Se algum dia a Ciência comprovar que a Doutrina está errada em algum ponto, cumpre ao espírita abandonar esse ponto equivocado e seguir a orientação da Ciência".

Fica claro que não se aprende doutrina espírita lendo apenas as obras básicas, mas filosofia, biologia, psicologia, neurociência e outras obras do conhecimento humano, pois a doutrina espírita não é obra de romances.

Outra coisa que passa despercebida é que os defensores das atualizações são geralmente terapeutas holísticos, que; Não compreende que o Espiritismo não se contém todo ele no campo mediúnico, conquanto este lhe tenha servido de ponto de partida, como se sabe.

O fenômeno por si só não nos levaria a conseqüências profundas, ou seria apenas objeto de observação ou motivo de deslumbramento, sem a formulação filosófica.
Para ser espírita é preciso conhecer o Espiritismo.

Como afirmou Kardec - "A FORÇA DO ESPIRITISMO ESTÁ EM SUA FILOSOFIA".

E por que não está no fato mediúnico?
Porque o fato prova e convence objetivamente, não há dúvida, porém não elucida os problemas mais graves de nossa vida, por si mesmo, se não tomar a direção filosófica que conduz à inquirição das causas, dos porquês e das conseqüências.

Portanto não é adotando o uso de cromoterapia, aromoterapia, apometria ou qualquer outras manias que vamos estar contribuindo para o avanço da doutrina.

O avanço da doutrina se faz quando as pessoas se libertam do pensamento mágico, pois o amadurecimento está na conquista da autonomia no pensar e agir, é quando o individuo não exercita um olhar critico sobre si mesmo e sobre o mundo permanece infantilizado como Alice no país das maravilhas seguindo o coelho das mistificações.

Basta comparar o dicionário Filosófico de Voltaire x e a Gênese de Kardec para perceber que a doutrina espírita é um farol que ilumina a mente é precisa sim de atualizações, mas das atualizações que a ciência neurológica, que a psicologia e que a física trará.

Voltaire (1694-1778) filósofo francês, um dos mais famosos dos deístas franceses Voltaire, que adquiriu o gosto pela ciência newtoniana, e reforçou inclinações deístas, durante uma visita de dois anos a Inglaterra a partir de 1726.

Milagre segundo Voltaire
Um milagre é a violação das leis matemáticas, divinas, imutáveis, eternas. Mediante essa única exposição, um milagre é uma contradição nos termos. Uma lei não pode ser mutável a violada. Mas uma lei, diz-se-lhes, sendo estabelecida por Deus mesmo, não poderá ser suspensa pelo seu autor?
(...) Demais, Deus nada pode fazer sem razão; ora, que razão poderia levá-lo a desfigurar por algum tempo a sua própria obra? É em favor dos homens, diz-se-lhes. Será, pois, ao menos em favor de todos os homens respondem eles: pois é impossível conceber que a natureza divina trabalhe para alguns homens em particular e não para todo o gênero humano; mesmo o gênero humano é pouca coisa: é muito menos do que um pequeno formigueiro em comparação com todos os entes que preenchem a imensidão. Ora, não é a mais absurda das loucuras imaginarem que o Ser Infinito invertesse em favor de três ou quatro centenas de formigas nesse pequeno pedaço de lodo, o movimento eterno dessas molas imensas que fazem mover o inteiro universo?

Os Milagres segundo Kardec
A Gênese Segundo o Espiritismo (Resumo) - Parte 9
O Espiritismo não faz milagres Sendo o Espírito a alma sobrevivente à morte do corpo, sua existência é perfeitamente natural, durante ou após a encarnação. Como o princípio espiritual e material "reagem incessantemente um sobre o outro", formando um conjunto harmonioso, representam duas partes de um todo, "tão natural uma quanto à outra".

Faz Deus milagres?
"Não sendo necessários os milagres para a glorificação de Deus, nada no Universo se produz fora do âmbito das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo, como são perfeitas as suas leis, não lhe é necessário derrogá-las".

Apenas um adendo sobre Física x Espiritismo. (Alexandre Fontes da Fonseca)
Uma das questões mais fundamentais que a Doutrina Espírita trouxe é a definição do Fluido Universal. Um trecho do ítem 3 do capítulo VI de A Gênese esclarece o tema: “(...) podemos colocar, como princípio absoluto, que todas as substâncias, conhecidas e desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, seja sob o ponto de vista de sua constituição íntima, seja sob o aspecto de sua ação recíproca, não são, de fato, mais do que modos diversos sob os quais a matéria se apresenta; senão variedades, nas quais se transformam, sob direção das forças inumeráveis que a governam. (...)”.

O texto acima foi escrito em 1868. Impossível enumerar as conquistas da ciência desde o ano da publicação do citado livro até os dias atuais. No entanto, o que prevalece é que esse e os outros princípios fundamentais do Espiritismo permanecem inalterados mesmo diante de tantas revoluções no conhecimento científico como o surgimento da Física Moderna que abala qualquer um com suas visões da realidade.
Físico por formação, Alexandre conseguiu aliar sua atividade de físico e pesquisador a Doutrina Espírita. Atualmente fazendo pós-doutoramento nos Estados Unidos e também no Instituto de Física da USP

Portanto eu continuo convidando vamos voltar a Kardec, pois sua obra é iluminada ou estaremos contribuindo sem perceber para o apagão da razão em pleno século XXI.
Podemos e devemos ler de tudo, o que não devemos fazer é tomar por principio doutrinário a opinião individual de um espírito ou médium. Este artigo não termina aqui agora a decisão é sua.

Lembrando a afirmativa de Kardec: “Na ausência de fatos, a dúvida é a opinião do homem prudente”.

Francisco Amado।

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A História do Café da Manhã