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sexta-feira, 11 de junho de 2010

ONU, IRÃ, BRASIL





Tags: brasil, categoria, conselho de segurança, diplomacia, fiasco, irã, isolamento, lula, onu, presidente, vitória de pirro

ONU, IRÃ, BRASIL
A aprovação das sanções contra o Irã já eram esperadas por todos há muito tempo. Com “todos” quero me referir a todos os países dotados de pessoas sérias em suas administrações. Para as Repúblicas das Bananas de plantão, havia uma esperança de que as sanções não fossem aprovadas pois eram contra a vontade do “Grande Líder”.

Em mais uma demonstração de uma abordagem diplomática equivocada, o Brasil encampou as esperanças do Irã e defendeu com unhas e dentes o direito da nação persa de mentir descaradamente. Se você é um “lulista”; sinto dizer que apesar de seus estertores e do que toda a propaganda governamental se esforça para fazer você acreditar; o Brasil está isolado internacionalmente e agora passa a ser extremamente mal visto na área dos grandes interesses internacionais.

Para que o leitor entenda a gravidade do equívoco estratégico a que se resume o desastre diplomático brasileiro, um dos representantes estrangeiros no Conselho de Segurança da ONU soltou a grande frase sobre nossas aspirações megalomaníacas: “Se o Brasil quer ser levado a sério internacionalmente e no Conselho de Segurança; deve começar a defender os países que seguem as regras e as leis internacionais e não os que as violam e tentam contorná-las”.

Essa declaração não contém, apenas a síntese do fiasco do apoio ao Irã. Ela encerra uma mostra das ações equivocadas que nossa diplomacia adotou na Era Lula. O Brasil apoiou ditadores africanos, absteve-se na votação de sanções a radicais árabes, apoiou um intolerante egípcio (que declarou queimar livros contrários ao Islã) para a chefia da UNESCO (em detrimento de um brasileiro), declarou a China como economia de mercado em troca de apoio chinês (que não veio) para ocupar uma cadeira definitiva no conselho, apoiou o radicalismo em Honduras (também foi isolado e humilhado diplomaticamente) e outros desastres dos quais não me lembro agora.

Continua aqui

http://www.visaopanoramica.com/2010/06/10/onu-ir-brasil-e-a-verdadeira-vitria-da-categoria-de-pirro/

Fluido Universal ou frameworkers (1º PARTE)



Fluido Universal ou frameworkers (1º PARTE)

O Espírito e a Vida
Carlos de Brito Imbassahy 1ª. parte – Conceitos gerais

Até o século passado, o Espírito era propriedade das religiões que decidiam sua sorte à maneira dos seus dogmas. Como tal, os estudos científicos não deveriam ter acesso ao tema, em nenhuma hipótese porque estar-se-iam invadindo “seara alheia”. Coisa divina.


Por falta de provas, as “verdades religiosas” passaram a ser dogmas, ou seja, não se pode discutir porque seria a palavra de Deus; só que cada seita religiosa tem seu Deus particular que só protege seus fiéis. E não existe nenhuma prova da existência desses Deuses diversificados, porque a verdade é uma só.


Assim, todas as afirmativas do passado a respeito da existência do Espírito são utópicas e sem qualquer fundamento que possa servir de base para qualquer tipo de estudo, embora, desde que os humanos passaram a existir, a grande preocupação do homem tem sido justamente a existência do seu Espírito.


Nos meados do século XIX foi, sem dúvida, Allan Kardec o pioneiro na divulgação dos estudos e das experiências que já se realizavam para tentar provar a existência do Espírito fora da matéria ou da vida encarnada e sua atuação sobre nós, os ditos “vivos”. Desses estudos ele codificou a doutrina à qual deu o nome de Espiritismo e assim a definiu:


"O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal" (O Que é o Espiritismo – Preâmbulo).


E, atualmente, os que se dizem espíritas e que compõem o movimento doutrinário do país levaram a dita codificação para outra posição; o que se pode advir é que nosso povo, religioso por excelência, ainda não está apto para entender a vida fora dos preceitos dogmáticos que, para os mesmos, é comandada por um Deus absoluto fictício que só atenda a seus fiéis e que só se preocupe com os humanos, esquecendo-se que, além da Terra, o imenso Universo impera com muito mais grandeza do que o homem possa supor.


A vida, portanto, não pode estar expressa por conceitos tão fechados e bitolados a crenças que não levam a nada, senão a dogmas e preconceitos que não se possam discutir.


Levado pelo movimento espírita que se transformava gradativamente em mais um aspecto religioso do que mesmo um estudo dedicado à vida espiritual sem o lado místico, Charles Richet resolveu se dedicar ao assunto e, assim, em vez de adotar uma doutrina de estudos, implantou uma corrente científica à qual deu o nome de Metapsíquica – Ciência que estuda os fenômenos além dos psíquicos – e com a qual estudaria os ligados ao Espírito.


Seu primeiro grande erro, todavia, foi classificar esses fenômenos que transcendiam ao domínio físico pelos efeitos e não pelas causas; assim a Metapsíquica os classificou em objetivos, aqueles que atuam em objetos, como transportes, casas assombradas e que mais; os que não atuavam sobre objetos, como telepatia, transmissão do pensamento, seriam subjetivos e, como tal, independente da causa, não envolviam a atuação das aludidas energias metapsíquicas sobre nada. Também ele, na sua primeira edição de seu estudo, ignorou a existência dos “mortos” ou seja, a ação dos desencarnados sobre o meio material, admitindo que toda origem fenomênica procedesse de alguma força considerada transcendental que a criatura humana pudesse possuir e que ainda fosse inteiramente desconhecida.


Já segundo a classificação de Kardec, estes fenômenos seriam espiríticos – produzidos pelos desencarnados (Espíritos) – ou anímicos cuja causa seria a ação do encarnado que transcendia ao domínio físico.


Richet era catedrático da Sorbone e prêmio Nobel de Medicina (1913) com seu trabalho sobre serologia, de modo que seus estudos metapsíquicos se propagaram por toda a Europa; ao se jubilar da Universidade, em seu discurso ousou declarar que, se houvera alguma “religião” que ele pudesse adotar, esta seria o Espiritismo, motivo pelo qual, os seus seguidores mais materialistas se rebelaram contra seus estudos, principalmente porque, em 1915, ele reformulou inteiramente seu trabalho para aceitar os fenômenos mediúnicos, embora não fizesse nenhuma alteração classificatória, mas incluiu os fenômenos de materialização – que ele chamou de ectoplásmicos – e admitia que os de casas assombradas pudessem ser provocados por desencarnados.


Por discordarem de Richet, um grande grupo internacional de estudantes da Metapsíquica no II Congresso realizado em Varsóvia (29.ago.1923) resolveu dar outra conotação à Metapsíquica o que ocasionou uma revolução geral da idéia e, em 1953, na cidade de Utrecht (Holanda), a Metapsíquica se transformou em Parapsicologia – palavra que tem o mesmo sentido, apesar de divergências puramente nos termos – onde R. H. Touless e B .P. Wiesner, da Escola alemã tiveram papel preponderante na sua concepção, só que, o fundamento de tudo foi apenas na mudança dos termos: os fenômenos subjetivos passaram a se chamar psi-gama (ψγ) e os objetivos psi-kapa (ψκ), mas continuaram a mesma coisa.


Apenas em 1945, quando a II Grande Guerra terminou é que, através da mídia, se teve conhecimento de que cientistas italianos, em laboratório nazista montado em seu país, haviam descoberto que a causa da vida era um “campo energético” que comandava a fecundação materna em seu útero e que as mulheres, mesmo que já tivessem tido filhos, se não voltassem a possuir tal campo, não estariam ou seriam férteis para nova gestação. Uma característica individualista mostrava que o aludido campo nascia com o feto, comandando sua vida. Este estudo teve o nome de bebê de proveta porque os cientistas envolvidos pretendiam criar artificialmente tal campo e fazer com que o feto fosse gerado em uma proveta com óvulos humanos a fim de criarem uma raça especial.


As experiências foram abortadas porque o Papa Pio XII as proibiu já que tais pesquisas contrariavam os preceitos e textos bíblicos.


Até então, Espiritismo (o de Kardec), Metapsíquica e Parapsicologia estavam em uma área intermediária entre os estudos científicos exatos e o empirismo religioso que se opunha a eles sob alegação de que estariam atuando em área divina, o que só Deus poderia fazer.


Tudo mudou quando em 1975, no acelerador de partículas (fermilab) da Universidade de Stanford, um físico norte-americano chamado Murray Gell Mann descobriu os quarcks. Em princípio, estes nada têm que ver com a vida espiritual, porém, o complemento das suas descobertas é que foi revolucionário:


Ao fazer um elétron se chocar com um pósitron (antielétron), como são exatamente as duas partículas – matéria e antimatéria – correspondentes e opostas, com mesma quantidade de cargas – o elétron é negativo e o pósitron é positivo – equivalentes, em teoria, simultaneamente formadas, uma anularia a outra ao se chocarem. Tal não ocorreu. Evidentemente, Gell Mann passou a estudar o fenômeno até concluir que as aludidas partículas deveriam ser comandadas por agentes externos a elas, agentes esses que deveriam ser os seus respectivos estruturadores.

A idéia dos “agentes estruturadores” – hoje também denominados frameworkers – justificaria, não só, o comando da partícula como ainda a sua formação, já que, por si só, a energia fundamental do Universo jamais poderia se alterar para dar origem às ditas partículas materiais. E rui por terra a teoria criacionista religiosa.


Já em 1944, nos laboratórios nazistas do III Reich, Werner Heisenberg havia estudado o bombardeio de partículas a partir de um comando que algumas delas não obedeciam e que não se poderia prever quais delas assim agiriam; nasceu, desse estudo o dito “princípio da incerteza” todavia, o importante das conclusões foi o que o cientista declarou: – as partículas que não obedecem ao comando têm vontade própria e agem como “ovelhas desgarradas”.


Todas essas experiências e suas descobertas destroem qualquer idéia religiosa a respeito da vontade divina para existência da vida. E lá se vai por terra qualquer hipótese do criacionismo bíblico. Expliquemos:


Os mais recentes estudos relativos à formação do Universo, segundo Sten Odenwald, chefe de equipe de Palomar que comanda o Observatório Keck II no Havaí, levaram-no a concluir que o Universo é composto de 27 % de energia e 73 % de “nada”, comparando-o a uma tina cheia de espuma de sabão, onde, verdadeiramente, as bolhas é que enchem a mesma, mas, se todas elas estourarem, restará no fundo, apenas, uma porcentagem da essência do dito sabão.


Tal estudo está inteiramente fora de qualquer conceito religioso, principalmente o bíblico, a respeito da formação do Universo.


A primeira hipótese sugerida a respeito do espaço correspondente a “73% de nada” sugere que ele possa ser ocupado pelos aludidos agentes estruturadores que atuam sobre a energia para dar-lhe forma e vida. Afinal, estes agentes é que devam ser os grandes responsáveis pela existência material do espaço cósmico.


Para entendermos melhor: a fim de que uma partícula material, por mais elementar que seja, possa se formar a partir da energia amorfa que compõe os 27% do espaço cósmico, é preciso que sobre esta energia atue um agente – seja qual for – capaz de materializar a porção necessária de energia que forme tal partícula; e assim elas seriam formadas. E cabe, aqui, a expressão de Einstein: E = mc². Todavia, elas, por si só, não seriam capazes de se juntar para formar um átomo ou uma molécula que seja; então, o provável é que outros agentes superiores tenham a capacidade de atuar em tais partículas e reuni-las para estruturar o átomo, a molécula e finalmente um corpo material.


Ora, por conseqüência, a vida também seria organizada por um agente – denominado “Espírito” – que atuaria sobre a matéria em si para dar-lhe vida e personalidade. Este agente seria exatamente o que produzia os “campos de vida” dos cientistas italianos financiados pelos nazistas, em suas pesquisas relativamente ao dito “bebê de proveta”.


Do mesmo modo que os agentes estruturadores das moléculas têm a capacidade de reunir os átomos estruturados por agentes imediatamente inferiores, os aludidos “Espíritos” da vida biológica animal seriam capazes de juntar as células orgânicas e estruturar um dito corpo carnal ou até mesmo o somático, derrubando por terra qualquer concepção bíblica a respeito da criação divina do homem.


As leis do Universo são gerais e o que vale para o micro, também vale para o macro; não há exceções.


O assunto não se resume nestes conceitos introdutórios; torna-se necessário analisar, por outro lado, o que os parapsicólogos têm conseguido concluir a partir de experimentos devidos para a pesquisa da existência do Espírito em si, sem religiosismo e sem part-pris tendenciosa.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Que é Água Fluidificada?


O Que é Água Fluidificada?



Água Fluida plágio da água benta?
Questão aberta por mim, na comunidade ESTUDO ESPIRITA > ORKUT


O maravilhoso poder da água benta
Fazer devotamente o sinal-da-cruz com água benta traz incontáveis benefícios para o corpo e para a alma: afugenta os demônios, obtém o perdão dos pecados veniais, pode livrar-nos de acidentes e até curar doenças.
Seu efeito mais importante é afastar o demônio. Este "ronda em torno de nós como o leão que ruge", procurando fazer- nos toda espécie de mal, como nos adverte São Pedro (I Ped 5,8). Os espíritos malignos, cujas misteriosas e sinistras operações afetam às vezes até as atividades físicas do homem, querem, antes de tudo, induzir-nos ao pecado grave, que conduz ao inferno.
Fonte: (Revista Arautos do Evangelho, Junho/2006, n. 30, p. 32 e 33)


Ação da água fluidificada no organismo.
A água fluidificada, portanto, é uma água magnetizada, principalmente, pelos Espíritos, contendo, assim, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Para cada paciente o fluido medicamentoso será específico não só para a sua enfermidade física, mas também para as necessidades espirituais de cada um.
Deve ser usada como um medicamento. Manda o bom senso que não se utilize remédios sem necessidade, portanto, da mesma maneira, só deve usar a água fluidificada quem de fato estiver necessitando dela. Tudo em excesso faz mal, não é mesmo. Fonte: Mediunidade Sem Preconceito. Autor: Edvaldo Kulcheski

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Vc concorda que é mais, uma questão de fé cega, do que verdade comprovada?

Caso contrário porque cargas dágua a benta seria menos eficaz que a fluida?


Efeito PLACEBO em minha opinião!
lє๏ภคภ๔๏ мєภcยภy
Francisco
Não, penso que não. Acho que há, sim, pessoas que encaram a água fluidificada como uma espécie de água benta; Penso, também, que há aqueles que 'sofrem' o efeito placebo (até porque não é a técnica que se configura um PLACEBO e, sim, a crença da pessoa em sua eficácia) e há, também, situações em que, de fato, ocorre uma melhora através da magnetização.

Eu raramente 'vi' pessoas que entendessem a 'água fluidificada' como um tipo de remédio. Eu percebo que muitas pessoas vêem como uma espécie de bem-estar físico/espiritual. Como se algo realmente fosse 'passado' para elas.


No entanto, eu concordo que a questão do passe precisa ser melhor compreendida para que não se torne uma benzição e não se tome a água fluidificada como uma água benta.

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LEO
Exatamente isso e podemos ir mais longe questionando.
Em primeiro lugar, quem pode aplicar o passe “curativo” e fluidificar a água?

Manuel
Ao que me parece, está sendo colocada num segundo plano a questão da "FÉ".
Esse é o fator mais importante nesses casos, e Jesus chamou-nos a atenção muitas vezes para isso: "Tua fé te curou!", "Tua fé te salvou!"... Além disso, conta também o "MERECIMENTO". Nesses dois elementos reside todo o poder da cura.
Os Espíritos estão por toda a parte, na igreja, como no centro espírita; nas ruas, como em nosso lar. Então, eles podem sempre agir no sentido de nos beneficiar, quando tenha chegado o momento de recebermos um tal benefício...
A água, seja "benta", seja "fluidificada", é só um veículo para a transmissão da substância fluídica que venha de encontro à nossa necessidade física.
Imaginemos uma pessoa de bem, virtuosa, mas simples, de modestas luzes, e que aja com a vontade firme de auxiliar o irmão que a procura confiando na sua cura. Os Espíritos que estão com esse irmão para ajudá-lo nesse processo, utilizarão as energias benfazejas dessa médium ou "benzedeira" (que no mais das vezes não sabe que é médium), para promover o reequilíbrio físico do assistido.
Todavia, há sempre um componente moral nessa questão e do qual o próprio 'doente' deve dar conta, mudando o seu comportamento, para trabalhar na cura definitiva do seu problema, caso contrário, os efeitos do benefício momentâneo passarão e o mal ressurgirá, algumas vezes até com mais intensidade...


Francisco
Ao que me parece, está sendo colocada num segundo plano a questão da "FÉ".
Parece mas não é.
O que estou tentando questionar é exatamente esta fé duvidosa.
Esta fé que não questiona, não se submete ao crivo da razão que nos guia por caminhos obscuros e carece absolutamente de qualquer tipo de evidência física racional.
Ai se configura a fé cega.
E não a fé espírita que pode encarar a razão face a face.
Por isso eu disse que para mim é efeito placebo.
É lógico que existe a água fluidificada, mas, é ai é que esta o cerne da doutrina?
Tomar passe e o remedinho como afirmam alguns?
Aqui na sociedade usamos aqueles copinhos plasticos o mesmo plastico que vai detonar a natureza.


RUI
Ação magnética curadora - OLM
131. Esta teoria nos fornece a solução de um fato bem conhecido em magnetismo, mas inexplicado até hoje: o da mudança das propriedades da água, por obra da vontade. O Espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que, como atrás dissemos, e a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal. Ora, desde que ele pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode também produzir um fenômeno análogo com os fluidos do organismo, donde o efeito curativo da ação magnética, convenientemente dirigida.

Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenômenos do magnetismo. Porém, como se há de explicar a ação material de tão sutil agente? A vontade não é um ser, uma substância qualquer; não é, sequer, uma propriedade da matéria mais etérea que exista. A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.


Tanto quanto do Espírito errante, a vontade é igualmente atributo do Espírito encarnado; daí o poder do magnetizador, poder que se sabe estar na razão direta da força de vontade. Podendo o Espírito encarnado atuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites. Assim se explica a faculdade de cura pelo contacto e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado. (Veja-se, no capítulo dos Médiuns, o parágrafo referente aos Médiuns curadores. Veja-se também a Revue Spirite, de julho de 1859, págs. 184 e 189: O zuavo de Magenta; Um oficial do exército da Itália.)


Francisco
RUI
Perfeito!!!
Tu sabe, eu sei e mais alguns poucos que frequentam a sociedade e realmente estundam a doutrina.
Entretanto temos uma enorme massa que vem e vai das reuniões espíritas, tomando passe e água fluida exatamente como os católicos tomam comunhão ou se benzem na pia com água benta. .
Fazem quase como obrigação e há, inclusive, os que dizem que se forem ao Centro e não tomarem o passe, não sairão de lá bem e harmonizados.
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Ou dizem que para é preciso frequentar um centro espirita tomar passe para nosso equilibrio.
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Ou seja não é o bom uso de nosso livre arbitrio e nossas atitudes morais que equilibram a pessoa e sim o passe e a água fluida.

O que fica escancarado com isso?
"Que o Espiritismo esta transformando-se numa seita, calcada na repetição irrefletida de máximas e posturas que acabam tornando-se sacramentos, ritos ou, até, dogmas."
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E o estudo é sufocado pelo imediatismo do atendimento fraterno, do discurso que realça a caridade em 1ºlugar, mas, será mesmo caridade não esclarecer as pessoas?


lє๏ภคภ๔๏ мєภcยภy
Entendo que seja preciso separar a mediunidade curadora da simples faculdade de magnetizar, que é a referência que o RUI trouxe.
E, por fim, seria preciso conhecer a história do passe para entendermos de onde esta prática veio. Se se trata, mesmo, de uma transformação ritualística católica em uma "terapêutica" espírita. (eu sinceramente não sei).
Mas, não creio numa única resposta simples:
"Água Fluida plágio da água benta?"
Sim. Não. Talvez.
Acho estas três respostas cabíveis dentro de contextos específicos, em situações específica e para pessoas específicas.


Francisco
Eu tenho para mim que esse negócio de água fluidificada é a versão "espiritólica” da água benta!
O que seria "fluidificar" água?
Hoje, a conceituação mudou, porque, de fato, se considerarmos _ como o é - fluido uma fase material não sólida, não podemos incluir nela aquilo que não seja fase material e considerar como sendo fluido।
É o caso da energia elétrica que, na época de Kardec, se chamava de fluido elétrico, embora não o fosse; ou seja, não pertencia à fase material das substâncias não sólidas।

A verdade é que o espiritismo não pode transformar-se numa seita, calcada na repetição irrefletida de máximas e posturas que acabam tornando-se sacramentos, ritos ou, até, dogmas.

A História do Café da Manhã