Sob o Crivo da Razão 1 Titulo

Assuntos diversos sob o crivo da razão.

Escolha seu caminho misticismo ou razão 2 Titulo

Variada pesquisa ao seu dispor videos, artigos e palestras .

Cientistas Espiritas 3 Titulo

Descubra aqui os ciêntistas que pesquisaram a doutrina espirita, e poste suas dúvidas.

Descubra o pensamento Liberal Espirita 4 Titulo

Neste espaço você vai entender porque a doutrina espirita é inconciliável com o socialismo.

Debates e crítica literária espirita 5 Titulo

Um espaço para o contraditorio, onde colocamos em dúvidas muitas questões tidas como doutrinarias.

Pesquisar este blog

Seguidores

sábado, 21 de agosto de 2010

Mensagens psicografadas





MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA

Definição e origem


A psicografia é a técnica utilizada pelos médiuns para escreverem um texto sob a influência de um Espírito desencarnado. Todos nós sabemos que no tempo em que Allan Kardec teve contato com as manifestações espíritas, o meio utilizado para a comunicação entre os dois planos eram as mesas girantes. Esse mecanismo constituía-se de uma pequena mesa de três pés, sobre a qual se colocavam as pontas dos dedos de duas ou mais pessoas. Sob o efeito de um agente até então desconhecido, influenciado pela ação energética dos manipuladores, a mesa saltitava dando pancadas no assoalho. Por meio dessas batidas convencionou-se um alfabeto e foi possível obter as primeiras mensagens entre o mundo invisível e o visível.

Algum tempo depois, a imaginação dos adeptos dessa metodologia criou outros mecanismos que facilitavam a comunicação dos Espíritos através dos médiuns. Dentre eles se destacavam a cesta-pião, a mesa miniatura, as pranchetas e a cesta de bico.
A escrita obtida por esses instrumentos primários foi chamada mais tarde de "psicografia indireta". Após a fase primitiva, alguns experimentadores tiveram a idéia de substituir as cestinhas pela mão do próprio médium, o que deu origem à "psicografia direta" ou "psicografia manual", utilizada até os dias de hoje.

O valor da Psicografia
"De todas as formas de comunicação, a escrita manual é a mais simples, a mais cômoda e sobretudo a mais completa. Todos os esforços devem ser feitos para o seu desenvolvimento, porque ela permite estabelecer relações tão permanentes e regulares com os Espíritos, como as que mantemos entre nós. Tanto mais devemos usá-la, quanto é por ela que os Espíritos revelam melhora sua natureza e o grau de sua perfeição ou de sua inferioridade. Pela facilidade com que podem exprimir-se, dão-nos a conhecer os seus pensamentos íntimos e assim nos permitem apreciá-los e julgá-los em seu justo valor. Além disso, para o médium essa faculdade é a mais suscetível de se desenvolver pelo exercício" (LM, item 178).

Por conta da importância das mensagens escritas, Allan Kardec afirma em O Livro dos Médiuns, que todos os esforços devem ser feitos no sentido de desenvolvê-la. Além disso, trata-se da mediunidade mais fácil de ser desenvolvida, pois que seu mecanismo de sintonia é facilitado pelo automatismo proveniente do processo de escrita.
Quando uma pessoa está escrevendo, a mente consciente busca as idéias no inconsciente, para ordená-las no fluxo criativo. Como a influência espiritual se dá na camada inconsciente, isso facilita a sintonia com o Espírito comunicante. Quando se trata de dar vida lógica e racional a um texto, é muito mais confortável escrever do que falar. Por este motivo, os homens de destaque em nosso mundo preferem fazer seus discursos públicos por escrito.

A mensagem escrita tem maior valor do que a falada, pois ela pode ter seu conteúdo examinado de modo mais abrangente. Por ela é possível sondar a intimidade dos pensamentos da entidade que se comunica, dando a eles um justo valor pelo conteúdo que encerram.
Os médiuns psicógrafos podem ser "Mecânicos", os "Intuitivos", os "Semi-mecânicos" e os "Inspirados".
Os médiuns mecânicos se caracterizam pelo fato de movimentar as mãos escrevendo sob a influência direta dos Espíritos, sem interferência da própria vontade. Agem como máquinas a transmitir do invisível para o mundo material. São raros. No Brasil, destaca-se o trabalho de Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, MG.
"Quando o Espírito age diretamente sobre a mão, dá-lhe uma impulsão completamente independente da vontade do médium. Ela avança sem interrupção e contra a vontade do médium, enquanto o Espírito tiver alguma coisa a dizer, e pára quando ele o disser.

O que caracteriza o fenômeno, nesta circunstância, é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. A inconsciência absoluta, nesse caso, caracteriza os que chamamos de médiuns passivos ou mecânicos.

“Esta faculdade é tanto mais valiosa quanto não pode deixar a menor dúvida sobre a independência do pensamento daquele que escreve” (LM, item 179)

Os médiuns intuitivos recebem as mensagens dos Espíritos desencarnados por meio da sintonia psíquica direta entre sua mente e a do comunicante. Eles precisam compreender o pensamento sugerido, assimilá-lo, para depois transmiti-lo revestido com suas próprias idéias. São muito comuns.

"O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como um intérprete. Para transmitir o pensamento ele precisa compreendê-lo, de certa maneira assimilá-lo, a fim de traduzi-lo fielmente. Esse pensamento, portanto, não é dele: nada mais faz do que passar através do seu cérebro. É exatamente esse o papel do médium intuitivo" (LM, item 180).

Os médiuns semi-mecânicos são aqueles que sentem a mão ser movimentada, mas ao mesmo tempo têm consciência do que escrevem. No primeiro caso, o pensamento vêm após a escrita; no segundo, antes da escrita, e no terceiro, junto com ela.
Os médiuns semi-mecânicos são os mais numerosos.
"No médium puramente mecânico o movimento da mão é independente da vontade. No médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semi-mecânico participa das duas condições. Sente a mão impulsionada, sem que seja pela vontade, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro, o pensamento aparece após a escrita. no segundo, antes da escrita; no terceiro. ao mesmo tempo. Estes últimos médiuns são os mais numerosos" (LM, item 181).

A última variedade de médiuns é a dos inspirados. O Livro dos Médiuns nos informa que esse tipo de médium é uma variação dos médiuns intuitivos, com a diferença de que nos inspirados é muito mais difícil distinguirmos o pensamento do Espírito, daquele que é do médium.A mediunidade inspirada é proveniente da mediunidade generalizada ou natural, que todas as pessoas possuem em maior ou menor grau.
"Todos os que recebem, no seu estado normal ou de êxtase, comunicações mentais estranhas às suas idéias, sem serem, como estas, preconcebidas, podem ser considerados médiuns inspirados. Trata-se de um variedade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma potência oculta é bem menos sensível sendo mais difícil de distinguir no inspirado o pensamento próprio do que foi sugerido. O que caracteriza este último é sobretudo a espontaneidade. (5)

Recebemos a inspiração dos Espíritos que nos influenciam para o bem ou para o mal. Mas ela é principalmente a ajuda dos que desejam o nosso bem, e cujos conselhos rejeitamos com muita freqüência. Aplica-se a todas as circunstâncias da vida, nas resoluções que devemos tomar" (LM, item 182).

Quem pode ser médium psicógrafo?
Não há nenhum meio de diagnosticarmos a faculdade mediúnica a não ser o experimento. Algumas pessoas confundem certos movimentos involuntários de braços e mãos, provocados por Espíritos obsessores, como sendo indícios de mediunidade psicografia, o que têm levado algumas delas a sofrer graves decepções, escrevendo obras apócrifas.

A melhor maneira de sabermos se uma pessoa tem ou não capacidade para escrever sob a influência ostensiva dos Espíritos é submetê-la à experiência.
Antes, porém, de iniciarmos alguém no exercício da psicografia ou de qualquer outra mediunidade, convém que ele seja colocado no curso básico de iniciação espírita. É importante que o candidato à médium já tenha noções fundamentais acerca do que é o Espiritismo.

No Brasil, acostumou-se em demasia à mediunidade de psicofonia. Talvez o motivo disso esteja ligado ao natural comodismo que cerca as atividades mediúnicas. Entre nós não existe o salutar e necessário hábito de avaliar as comunicações, conforme instruía Kardec. Os Espíritos manifestam-se e quase sempre não portam qualquer mensagem de significativo conteúdo filosófico ou doutrinário.

Comunicam-se, às vezes, simplesmente para dizer: "Boa noite. Estou aqui para trazer paz e conforto!". Este tipo de mensagem se repete por sessões seguidas, sem que o Espírito comunicante apresente qualquer idéia mais elevada. Mas as pessoas se habituaram a isso e continuaram batendo na mesma tecla durante anos. É cômodo e dá a impressão de que o médium está participando do trabalho mediúnico, quando na verdade não está produzindo nada de útil. Allan Kardec recomendou que se desse preferência ao desenvolvimento da psicografia, mas infelizmente não foi ouvido.

Como começar
Não há qualquer mistério para se dar início ao trabalho de psicografia.Basta que se tome um lápis e se coloque na posição de escrever. De preferência, que este trabalho seja desenvolvido no centro espírita onde a pessoa freqüenta. O ambiente residencial nem sempre oferece as condições de recolhimento suficientes para esse tipo de trabalho. Essas atividades mediúnicas devem ter uma regularidade, pois de outro modo não haverá o processo de aprendizado, seguido do aperfeiçoamento.
A seguir, vamos comentar algumas recomendações do Codificador, quanto ao exercício da psicografia, que precisam ser observadas pelos grupos mediúnicos, mormente quando estão iniciando.
Em primeiro lugar, é preciso se desembaraçar de tudo o que se constitua em impedimento para a movimentação das mãos. A ponta do lápis deve manter-se apoiada no papel, mas sem oferecer resistência aos movimentos. Mesmo a mão não deve se apoiar inteiramente no papel. Para a escrita mediúnica é indiferente que se use caneta ou lápis, sendo livre a escolha.

Kardec recomenda que no início o treinamento seja realizado diariamente. Porém, como temos hoje uma vida muito atribulada, convém que a freqüência seja diminuída para um período de uma a duas vezes na semana.
O tempo de tentativa para se obter a escrita mediúnica psicográfica não deverá ultrapassar seis meses. Depois dessa fase de experimentos, se a pessoa nada conseguir, ou se as mensagens vindas através dela não apresentar utilidade maior, convém abandonar o exercício da escrita e dedicar-se a outras tarefas na casa espírita.

Que a prece de abertura seja sempre feita em nome de Deus e dos bons Espíritos. É bom que o médium em exercício comece seu trabalho dessa forma: "Rogo a Deus todo poderoso permitir a um bom Espírito vir comunicar-se conosco, transmitindo-nos seus pensamentos. Rogo também a meu anjo guardião que me assista e que afaste de mim os Espíritos mal intencionados".

A partir desse momento, aguarda-se que um Espírito se manifeste. Nos médiuns intuitivos, surgem idéias bruscamente, que podem ser passadas para o papel com facilidade. Nos semi-mecânicos, observa-se alguns pequenos movimentos involuntários das mãos, acompanhados ou não das idéias a serem transcritas. Há casos em que o Espírito desenha rabiscos sem sentido, ou escrevem palavras sem qualquer significado porém, tais coisas costumam cessar com o desenvolvimento progressivo da faculdade. Com o tempo, aparecerão escritos mais consistentes e que poderão ser analisados dentro da razão e do bom senso.

Quando formular as primeiras perguntas aos Espíritos, que elas sejam feitas de forma simples, de modo que a entidade comunicante possa respondê-las com um Sim ou Não. É importante que as perguntas sejam objetivas e respeitosas, demonstrando carinho ao Espírito que vem cuidar do exercício da faculdade. À medida que progride a mediunidade, as respostas serão mais objetivas e completas. Porém, sugere-se que esta prática seja feita depois de um certo tempo de treino, com cautela para que não seja porta aberta aos Espíritos brincalhões.

A reunião mediúnica de psicografia deverá ter o recolhimento necessário, atendendo todas as normas para o exercício da psicofonia, no que diz respeito à admissão de médiuns para a tarefa.

Normalmente, entre dez pessoas, três escrevem facilmente sob a influência espiritual. O desenvolvimento em grupo é muito mais rápido do que o individual. Isso acontece porque a corrente magnética formada pelas individualidades facilita as atividades mediúnicas e oferece aos Espíritos comunicantes uma grande variedade de elementos, apropriados ao sucesso do intento.
Que o iniciante seja informado que deve desenvolver o texto como uma espécie de redação sobre um assunto que julgar útil e que lhe surgir na mente naquele momento. Que ele não se preocupe tanto com a forma, nem com o que está escrevendo. O conteúdo dos trabalhos será examinado e revisado mais tarde pelo médium e pelo responsável da sessão.

A publicação de mensagens precisa de cuidados extras. Só se publicará textos, seja em forma de mensagens ou livros, quando eles forem considerados idôneos e úteis às pessoas em geral. A ortografia deverá ser corrigida, de modo que fique inteligível, cuidando-se, no entanto, para que não sejam modificados os pensamentos do Espírito.
É importante recordar que na fase primária de exercícios, os Espíritos comunicantes são de uma ordem menos elevada. Portanto, não se deve pedir a eles que dêem qualquer tipo de informação que não esteja a seu alcance. Todo Espírito que nas comunicações de iniciantes se enfeite com nome venerado é de origem suspeita.

O capítulo XVII de O Livro dos Médiuns deverá ser estudado minuciosamente para se evitar o domínio dos maus Espíritos nas sessões de iniciação.

Importante observar que todo aquele que inicia seu treinamento de escrita com o preconcebido conceito de que tem uma missão nessa área ou então de que os Espíritos vão dirigir sua mão para escrever, terá grande possibilidade de ter sua tarefa fracassada, quer seja pela não evolução do processo, quer seja pela contaminação por Espíritos malfazejos e mentirosos. Os bons Espíritos agirão no campo mental do médium e levarão em conta sua boa disposição em servir, aliada à sua condição de moralidade. Dedicação, sinceridade, humildade, altruísmo e acima de tudo amor ao trabalho de Jesus são as marcas.

Como começar
Nos casos de mediunidade semi-mecânica ou intuitiva, o médium tem consciência do que escreve. A princípio, é levado naturalmente a duvidar de sua faculdade. Não sabe se a escrita é dele ou do Espírito que comunica. Mas ele não deve absolutamente inquietar-se com isso e deve prosseguir, apesar da dúvida. Observando seus escritos, vai notar que muitas idéias que estão neles, não são suas. Com o tempo, ganhará confiança e a mediunidade triunfará.

Nas primeiras sessões, quando o médium hesitar frente a um pensamento, sem saber se é dele ou do Espírito, ele deverá escrevê-lo. A experiência mais tarde lhe ensinará a fazer a distinção. Há situações em que é desnecessário saber se o pensamento é do médium ou do Espírito. Desde que produza boas obras, que é o que importa, deve agradecer seu guia oculto, que lhe sugerirá outras idéias.

Os médiuns novatos, durante sua fase de aprendizado, não podem dispensar a assistência de dirigentes ou médiuns mais experientes. Espíritos inferiores costumam armar ciladas para prejudicar o desenvolvimento das faculdades mediúnicas dos interessados. Um médium presunçoso não demorará muito a ser enganado por entidades mentirosas que, no começo da tarefa mediúnica, costumam ficar à sua volta.
Uma vez desenvolvida a faculdade mediúnica, aconselha-se que o médium não abuse dela. Que discipline seu trabalho e que ele seja sustentado pela ação no serviço ao próximo, pelo estudo, pela meditação e por preces constantes. A psicografia, assim como outras formas de prática mediúnica, deve ser utilizada somente em momentos oportunos e nunca por simples curiosidade ou interesse particular. O entusiasmo que toma conta de alguns novatos pode levá-los a ficar sob a influência de Espíritos mistificadores.

É conveniente que o médium ou a equipe de médiuns tenham dias e horários especificados para realizar seus trabalhos mediúnicos. Isso facilitará o recolhimento e proporcionará aos Espíritos comunicantes melhores disposições para as manifestações.

As mensagens destinadas ao grupo ou que sejam de interesse geral devem ser divulgadas para que os ensinamentos dos Espíritos tornem-se conhecidos. Os Espíritos amigos costumam afastar-se dos médiuns que não revelam as lições por eles transmitidas e os deixam entregues a entidades mistificadoras.

Texto de Allan Kardec - Revista Espírita, abril, 1864
“Sabe-se que os Espíritos, por força da diferença existente em suas capacidades, estão longe de estar individualmente na posse de toda a verdade; que nem a todos é dado penetrar certos mistérios; que seu saber é proporcional à sua depuração; que os Espíritos vulgares não sabem mais que os homens e até menos que certos homens; que entre eles, como entre estes, há presunçosos e pseudo-sábios, que crêem saber o que não sabem, sistemáticos que tomam suas idéias como verdades; enfim, que os Espíritos de ordem mais elevada, os que estão completamente desmaterializados, são os únicos despojados das idéias e preconceitos terrenos. Mas sabe-se, também, que os Espíritos enganadores não têm escrúpulos em esconder-se sob nomes de empréstimo, para fazerem aceitas suas utopias.

“Disso resulta que, para tudo o quanto esteja fora do ensino exclusivamente moral, as revelações que cada um pode obter têm um caráter individual, sem autenticidade; que devem ser consideradas como opiniões pessoais de tal ou”. qual Espírito, e que seria imprudente aceitá-las e promulgá-las levianamente como verdades absolutas".

"O primeiro controle é, sem contradita, o da razão, ao qual é necessário submeter, sem exceção, tudo o que vem dos Espíritos. Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com uma lógica rigorosa, e com os dados positivos que possuímos, por mais respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada".



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Espiritismo sem Deus




TAGS: Espiritismo sem Deus,Espiritismo sem Deus,Espiritismo sem Deus,Espiritismo sem Deus,Espiritismo sem Deus,Espiritismo sem Deus,Espiritismo sem Deus

Curioso como as pessoas são extremamente criativas, quando se trata de construir falácias a respeito de um assunto para defender suas opiniões equivocadas.
E porque eu digo equivocada? Simples, pois se não fosse não seria preciso faltar com a verdade, a tempo atrás encontrei uma entrevista que é atribuída a Chico Xavier onde o titulo é, espiritismo sem Jesus.

Depois de ler a entrevista eu respondi ponto por ponto e postei em meu site neste endereço, http://ensinoespirita.blogspot.com/2010/01/espiritismo-e-uma-religiao.html, entretanto como sou um ser curioso fui procurar a fonte.

Para quem ele concedeu tal entrevista? Já que ela esta espalhada por diversas páginas na web, e em todas sem a fonte. Tal qual a noticia aura de Chico aonde um certo engenheiro da NASA veio pesquisar a aura do Chico, só que nada de fonte, nada de engenheiro, nada de dia, método e etc. somente LENDA.

Mas retornando o assunto da entrevista, depois de pesquisar mais um pouco encontrei uma fonte, um livro onde consta uma coletânea de entrevista que Chico Xavier concedeu, adquiri o livro, e procurei a dita entrevista, e para minha surpresa NADA.
Talvez o leitor esteja curioso, mas o que diz a entrevista? Vou postar aqui uma pequena parte.
Pergunta – Chico estão querendo separar a parte científica, filosófica e religiosa da Doutrina, dizendo que o Espiritismo não é religião, isto é, estão querendo tirar Jesus do Espiritismo. O que você acha de tudo isso?
A resposta não se fez esperar:
- Se tirarmos Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarmos Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarmos a religião, o que é que fica?

Bem o que temos segundo o kit de detecção de fantasias mediúnicas e a falácia conhecida como: “Argumento de autoridade”, tipo de argumento que se baseia na autoridade de quem fala e não na lógica. Exemplo: “Quem me disse que beber água faz mal foi o Sr.Luís, deputado federal, então só pode ser verdade.” ou “Se o pajé mandou não dar remédios às crianças e esperar os espíritos curarem elas, então é certo. O pajé não erra.”

Ou seja, usaram as costas largas de Chico para propagar uma falácia que tem nome.
"Falácia do Espantalho". Trata-se de construir uma versão distorcida da idéia que se quer atacar, torná-la mais frágil, e então refutá-la e ridicularizá-la, dando a impressão que se "destruiu" as idéias do adversário, quando na verdade, se atacou apenas uma versão deturpada, "espantalho", dela.

Mas tem algo que eu gostaria muito de saber.
Quem disse?
Quando disse?
Onde disse?
Que querem tirar Jesus da doutrina?
Para esta pergunta ninguém sabe a resposta, mas, sabem propagar esta mentira.
Agora vamos analisar a pergunta feita a Chico.
“estão querendo separar a parte científica, filosófica e religiosa da Doutrina, dizendo que o Espiritismo não é religião, isto é, estão querendo tirar Jesus do Espiritismo”.

Qualquer pessoa que tenha dois neurônios sadios sabe que não tem nem um nexo associar Jesus a religião, seja ela católica, evangélica ou espírita.

O que consegui perceber nas diversas discussões e debates em comunidades espíritas, nas diversas páginas na web, conversando com as pessoas nas sociedades espíritas e acompanhando há anos os jornais espíritas?

Primeiro que o próprio Deus ficou apagado, ante a exaltação da personalidade do Cristo.
Segundo que Kardec também esta sendo apagando frente à exaltação da personalidade de Chico, na verdade Kardec esta sendo varrido da doutrina espírita.
Visto que a grande maioria acredita que é Kardec que tem que se adequar, ao que diz este ou aquele espírito na obra mediúnica de sua preferência, e não ao contrário.

Jesus não fundou nem uma religião e Kardec da mesma forma não criou nem uma religião e deixa isto bem claro nas obras básicas, que a maioria nem sabe se é algo de comer ou de beber.
Neste contexto quando se fala que temos que estudar a doutrina, pois sem a formação doutrinária, não teremos um movimento espírita coeso e coerente. E, sem coesão e coerência, não teremos Espiritismo.

Ai logo vem a perola, “isto é coisa da ala rançosa que tem como tendência à elitização da doutrina.” Que a doutrina tem que estar entre o povo e bla-bla-bla, mas a questão é a seguinte, o Brasil tem 191,5 milhões de habitantes deste apenas 1,3% se diz espírita, o que seria mais ou menos, um pouco mais que nada.
Porque um pouco mais que nada, porque com certeza esta inserido neste numero espiritualistas de todas as categorias e disto resulta, um pouco mais que nada.

Ninguém tem proposta para elitizar a doutrina mas, Kardec quando prevê em Obras Póstumas que a ultima aristocracia ele teoriza que seria a aristocracia intelecto-moral.
Que nada mais é do que a reunião das duas faculdades, inteligência e moralidade.

Mas fica a pergunta quem não quer o melhor?
Quem não quer ser da elite?
Desde quando participar de um grupo de elite é pejorativo e separatista?
A verdade é que a penúria intelectual é universal, não se restringe a doutrina espírita, pois no Brasil estima-se que aproximadamente 75% da população não sabem ler ou escrever e interpretar textos longos.

São os analfabetos funcionais e para estes a preferência é uma leitura mais light, descomprometida tipo superficial com estórias onde o mal briga com o bem e oferece uma receita de bolo para suas angústias.

Mas assim, nada que tenha que raciocinar em demasia, ou tomar atitudes mais éticas ou firmes são flexíveis, na segunda eu tomo um passe uma água fluidificada, na quinta eu consulto com o exu que é mais forte e no domingo eu vou à missa.

E neste contexto vemos que Deus está apagado da doutrina ante a exaltação de Jesus e Kardec é uma quinquilharia, ante a exaltação da personalidade de Chico Xavier.

Ninguém quer tirar Jesus da doutrina, o que não se quer é à volta ao Teocentrismo que está escancaradamente visível no movimento religioso espírita.

Caso você queira baixar O kit de detecção de fantasias mediunicas
http://issuu.com/jconexao/docs/o_kit_de_detec__o_de_fantasias_mediunicas

E por favor, clique onde diz comentário e deixe o seu ponto de vista sobre o assunto.

domingo, 15 de agosto de 2010

Animais no Mundo Espirtual


TAGS:"keyowrds"animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual,animais no mundo espiritual



Como toda pessoa que tem animais como companhia, eu também criei laços de amor com
meus animais, e quando a doença se abateu em um deles e tive que fazer a eutanásia isto foi
um golpe bem duro.
Entretanto venho aqui apresentar meus estudos sobre esta questão que muitos
espiritualistas insistem em inserir na doutrina espírita.
Que existem animais no plano espiritual.
VOCÊ PODE BAIXAR, COLOCAR EM SEU SITE, ENVIAR PARA AMIGOS PARA VER ENTELA CHEIA CLICQUE NO CENTRO DUAS VEZES

A História do Café da Manhã