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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Passo a Passo com Kardec.





Comunicação com o mundo invisível
22. Desde que sejam admitidas a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, reduz-se o Espiritismo a uma questão principal: “Serão possíveis as comunicações entre as almas e os homens?”
A experiência demonstrou tal possibilidade. Estabelecido o fato das relações entre o mundo visível e o invisível, conhecidos a natureza, o princípio e a maneira dessas relações, abriu-se novo campo à observação e foi encontrada a chave de inúmeros problemas. Eliminando a dúvida sobre o futuro, é o Espiritismo um poderoso elemento de moralização.

23. A idéia falsa que se tem do estado da alma após a morte é que faz brotar na mente de muitos a dúvida sobre a possibilidade das comunicações de além-túmulo. Imaginam-na como um sopro, um vapor ou uma coisa vaga, só admissível ao pensamento e que se evapora e se esvai, não se sabe para onde, mas, talvez, para tão longe que não compreendem possa voltar à Terra.
Se, entretanto, a considerarmos ligada a um corpo fluídico semimaterial, constituindo, assim, um ser concreto e individual, suas relações com os homens não serão incompatíveis com a razão.

24. Vivendo o mundo visível de permeio com o mundo invisível, em permanente contacto, origina uma contínua reação de um sobre o outro. Disso decorre que desde que houve homens, também ouve Espíritos e se estes podem manifestar-se, devem tê-lo feito em todos os tempos e entre todos os povos. Entretanto, as manifestações dos Espíritos tiveram enorme desenvolvimento nos últimos tempos e adquiriram um cunho de maior autenticidade, porque estava nos desígnios de Deus pôr termo à incredulidade e ao materialismo, por meio de provas evidentes, permitindo aos que deixaram a Terra que viessem demonstrar a sua existência, revelando-nos a sua situação feliz ou infeliz.

25. Podem as relações entre o mundo visível e o invisível ser ocultas ou patentes, espontâneas ou provocadas. Atuam os Espíritos de modo oculto sobre os homens, sugerindo-lhes idéias, e os influenciando de modo acintoso, por meio de efeitos registrados pelos sentidos. As manifestações espontâneas ocorrem inopinadamente, de improviso. Freqüentemente se dão entre pessoas inteiramente estranhas às cogitações espíritas, as quais, por isso mesmo, não tendo meios de as explicar, as atribuem a causas sobrenaturais. As provocadas dão-se por influência de certas pessoas dotadas de faculdades especiais, e designadas pelo nome de médiuns.

26. Os Espíritos podem manifestar-se por várias maneiras: pela vista, pela audição, pelo tato, fazendo ruídos ou movimentos de corpos, pela escrita, pelo desenho, pela música, etc..

27. Às vezes se manifestam espontaneamente, por meio de pancadas e ruídos. É o meio que muito freqüentemente empregam para indicar a sua presença e chamar a atenção, como fazemos nós ao bater a uma porta, para dar aviso de nossa presença.
Alguns não se limitam a ruídos leves: fazem uma bulha semelhante à de louça que cai e se parte em pedaços, de portas que se abrem e se fecham com estrondo, de móveis atirados ao chão; chegam, até, a produzir grande perturbação e verdadeiros estragos.

(25) palavra médium em francês foi criada em 1856, com o sentido usado no Espiritismo; em inglês foi criada por Swedenborg, no fim da primeira metade do século XVIII. Em ambas essas línguas foi mantida a grafia latina (médium), que é forma neutra: tanto se deriva do substantivo medium, medii, quanto do adjetivo de primeira classe medius, medium. Como as demais línguas, a nossa consagrou a mesma grafia latina. Desde, porém, que não há gênero neutro em português, os dicionários atribuem-lhe o gênero masculino; mas é, visivelmente, um vocábulo epiceno. Assim, quer se trate de intermediário masculino, quer feminino, penso que se deve dizer, invariavelmente, o médium, um médium, como por exemplo: João é bom médium; Dona Maria é um bom médium. E não: ela é uma boa médium, e, muito menos ainda, ela é uma boa média.
É verdade que Larousse deriva a forma francesa do masculino latino medius. Como, porém, explicar que, contrariando o espírito daquela língua, fossem buscar uma terminação invulgar e tipicamente estranha? Talvez um cochilo de Homero. (N.T.)
(27)Vide Revista Espírita, 1º volume: O Espírito batedor de Bergzabern. - pág. 129, 157, 192. Ibidem: O Espírito batedor de Dibbelsdorf - pág. 232. Edipo editora. Ainda: Revue Spirite, 3º volume: Le boulanger de Diepper - pág. 76; Le fabricant de Saint-Pétersburg - pág. 115 ; Le chiffonier de la rue das Noyers - pág. 236.

28. O perispírito é matéria etérea, posto que invisível no estado normal.
Em alguns casos pode o Espírito submeter-se a uma espécie de modificação molecular, assim se tornando visível e, até, tangível. É assim que se produzem as aparições, fenômenos que não são mais admiráveis do que o do vapor que, invisível quando muito rarefeito, torna-se visível pela condensação.
Quando se tornam visíveis, quase sempre os Espíritos se apresentam com a aparência que tinham em vida, tornando-se, assim, reconhecíveis.

29. A visão permanente e geral dos Espíritos é muito rara; mas as aparições isoladas são bastante freqüentes, sobretudo no momento da morte. Quando deixa o corpo, parece que o Espírito tem pressa de rever parentes e amigos, como que para os avisar de que não mais está na Terra, mas que vive ainda. Se passarmos em revista as nossas recordações, verificaremos quantos casos verídicos dessa ordem ocorreram conosco, sem que os soubéssemos explicar adequadamente – e não só à noite, durante o sono, mas de dia, na mais perfeita vigília. Antigamente esses fatos eram tidos como sobrenaturais e maravilhosos e atribuídos à magia e à feitiçaria. Hoje os incrédulos os consideram como produtos da imaginação. Mas desde que a ciência espírita nos deu os elementos para os explicar, ficamos sabendo como eles se produzem e, ainda, que pertencem à classe dos fenômenos naturais.

30. Em vida, é por meio do perispírito que o Espírito atua sobre o corpo; é ainda por esse fluido que ele se manifesta, agindo sobre a matéria inerte, produzindo ruídos, movendo mesas e levantando, derrubando ou transportando outros objetos. Tal fenômeno nada tem de surpreendente, desde que se considere que nossos mais poderosos motores saem dos fluidos mais rarefeitos e até dos imponderáveis, como o ar, o vapor e a eletricidade. É também por meio do perispírito que o Espírito faz que os médiuns falem, escrevam ou desenhem. Desde que não tem corpo tangível para agir ostensivamente, quando quer manifestar-se serve-se o Espírito do corpo do médium, de cujos órgãos se apossa, movendo-os como se fossem seus, por meio de um eflúvio com o qual os envolve e os penetra.

31. No fenômeno das mesas girantes e falantes é ainda pela mesma maneira que os Espíritos agem sobre o móvel, fazendo-o mover-se sem objetivo determinado ou dando golpes intencionais, que indicam as letras do alfabeto e formam palavras e frases. É o fenômeno da tiptologia. A mesa é simples instrumento de que se serve o Espírito, como se serve do lápis para escrever; dá-lhe uma vitalidade momentânea, por meio do fluido com que o penetra, mas não se identifica com ela. As pessoas que, emocionadas, abraçam a mesa diante da manifestação de um ser amado, praticam um ato ridículo, pois seria o mesmo que abraçar a bengala com a qual um amigo batesse à porta. Outro tanto poderíamos dizer das que se dirigem à mesa, como se o Espírito se achasse entranhado na madeira, ou se a madeira se tivesse transformado no Espírito.
Por ocasião dessas comunicações o Espírito não está na mesa, mas a seu lado, como aconteceria se estivesse vivo.

Aí seria visto, se então pudesse tornar-se visível. O mesmo acontece nas comunicações escritas: o Espírito coloca-se ao lado do médium, dirige-lhe a mão ou lhe transmite o seu pensamento por meio de uma corrente fluídica. Quando a mesa se ergue do solo e se libra no espaço sem ponto de apoio, não é pela força física dos braços que o Espírito a levanta: é por meio de uma atmosfera fluídica, que a envolve e a interpenetra. Esse fluido neutraliza a força de gravidade, do mesmo modo que o ar com os balões e os papagaios de papel. Interpenetrando a mesa, o fluido lhe dá, momentaneamente, menor peso específico. Quando ela repousa no solo está no mesmo caso da campânula da máquina pneumática, quando se faz o vácuo.
Isto é uma simples comparação, para mostrar a analogia dos efeitos, mas não uma identidade de causas.

Quando a mesa persegue alguém, não é o Espírito que corre: ele pode estar tranqüilo, em seu lugar e apenas lhe dar, por uma corrente fluídica, o impulso necessário para que se mova à sua vontade. Nas batidas que se ouvem na mesa ou noutros objetos, não é o Espírito quem bate com a mão, ou com qualquer objeto: ele lança um jato de fluido no ponto de onde vem o ruído e produz o efeito de um choque elétrico, modificando os sons, do mesmo modo que podem modificar-se os que se ouvem no ar.

Fácil é, pois, compreender-se como o Espírito pode erguer uma pessoa no ar, levantar um móvel qualquer e transportar um objeto de um lugar para outro, ou atirá-lo onde quiser. Tais fenômenos são regidos por uma mesma lei.


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