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terça-feira, 30 de junho de 2015

Os Evolucionistas Não Gostam Disso

[Frank Turek, um dos autores do clássico Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu, resenhou o novo livro de Stephen Meyer, Darwin’s Doubt (a Dúvida de Darwin). O livro expõe o fracasso da hipótese darwinista e dos mecanismos por ela propostos para explicar a origem de novos planos corporais e a suposta história da vida do ponto de vista evolucionista. O fracasso é explicitado mesmo ao considerar um cenário protegido por parâmetros da própria teoria da evolução, já que a tese do livro não leva em conta, por exemplo, críticas à interpretação básica darwinista que toma a coluna geológica como “sinônimo” de  “milhões e milhões de anos” de suposta macroevolução biológica, pressuposição afastada pelo criacionismo bíblico. Se levasse isso também em conta, o que restaria das especulações de Darwin? Segue a resenha.]

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Darwin’s Doubt (a Dúvida de Darwin) — o mais novo bestseller do New York Times —, escrito por Stephen Meyer (Ph.D. por Cambridge), está criando grande controvérsia científica. Os darwinistas não gostam disso.

Meyer escreve sobre a complexa história de novas formas de vida num estilo de narrativa fácil de entender. Ele conduz o leitor numa viagem desde Darwin até hoje, enquanto tenta descobrir a melhor explicação sobre como os primeiros grupos de animais surgiram. Meyer mostra, de forma convincente, que os mecanismos darwinianos não têm o poder de fazer o trabalho.

Usando a mesma abordagem de investigação forense que Darwin usou mais de 150 anos atrás, Meyer investiga a dúvida central que Darwin teve sobre sua própria teoria. Ou seja, a de que o registro fóssil não continha a composição de formas intermediárias que sua teoria de mudança evolutiva gradual necessitava. No entanto, Darwin previu que descobertas futuras iriam confirmar a teoria.


Meyer aponta que as descobertas  não confirmaram a expectativa de Darwin. Temos pesquisado minuciosamente o registro fóssil desde Darwin e confirmado aquilo que Darwin viu originalmente: o aparecimento abrupto e descontínuo das primeiras formas de vida animal complexa. Na verdade, os paleontólogos agora consideram que cerca de 20 dos 28 filos animais (representando distintos “planos corporais” animais) encontrados no registro fóssil aparecem abruptamente, sem antepassados, ​​em um evento geológico dramático chamado de Explosão Cambriana.

E descobertas adicionais desde Darwin têm tornado as coisas ainda piores para sua teoria. Darwin não sabia, por exemplo, sobre o DNA ou a informação digital que ele contém e que torna a vida possível. Ele não poderia ter avaliado, portanto, que a construção de novas formas de vida animal exigiria milhões de novos caracteres de código precisamente sequenciados — que a explosão cambriana foi uma maciça explosão de novas informações.

Para que o moderno neodarwinismo sobreviva, deve haver um mecanismo natural não guiado que possa criar informação genética e, em seguida, acrescentá-la maciçamente, com precisão e dentro do tempo permitido pelo registro fóssil. Existe um mecanismo desse tipo?

A resposta a essa pergunta é a chave para a teoria de Meyer e para o livro inteiro. Meyer mostra que o mecanismo padrão “neodarwinista” de mutação e o mecanismo de seleção natural não têm o poder criativo para produzir as informações necessárias para a produção de novas formas de vida animal. Ele também analisa as várias especulações pós-darwinistas que os próprios biólogos evolucionistas estão propondo para substituir o edifício darwinista em desmoronamento. Nenhuma delas sobrevive ao escrutínio. Não só não existe nenhum mecanismo natural conhecido que possa criar a nova informação necessária para novas formas de vida, como não há nenhum mecanismo natural conhecido que possa também criar o código genético para a primeira vida (tema que foi objeto do livro anterior de Meyer, Sgnature in the Cell, Assinatura na Célula).

Quando Meyer sugere que um designer inteligente é a melhor explicação para a evidência em mãos, os críticos o acusam de ser anticientífico e de pôr em risco a liberdade sexual em todos os lugares (tudo bem, eles não afirmam explicitamente essa última parte). Eles também afirmam que Meyer comete a falácia do “Deus das lacunas”.

Mas ele não o faz. Como Meyer mesmo mostra, ele não está interpretando a evidência com base no que nós não sabemos, mas no que nós de fato sabemos. O surgimento geologicamente súbito de animais totalmente formados e milhões de linhas de informação genética apontam para inteligência. Ou seja, nós não apenas carecemos de uma explicação materialista para a origem da informação. Nós temos evidência positiva de nossa própria experiência uniforme e repetida de que outro tipo de causa, ou seja, a inteligência ou a mente, é que é capaz de produzir informação digital. Assim, ele argumenta que a explosão de informação no período Cambriano fornece evidências desse tipo de causa agindo na história da vida animal (assim como qualquer frase escrita por um dos críticos de Meyer é uma evidência positiva para um ser inteligente).

Essa inferência a partir dos dados não é diferente das inferências que os arqueólogos fizeram quando descobriram a Pedra de Roseta. Não foi uma “lacuna” em seu conhecimento sobre as forças naturais que os levou àquela conclusão, mas o conhecimento positivo de que inscrições requerem autores inteligentes.

É claro que qualquer crítico poderia refutar a tese inteira de Meyer demonstrando como forças ou mecanismos naturais podem gerar a informação genética necessária para construir a primeira vida e, em seguida, novas quantidades maciças de informação genética necessárias para novas formas de vida animal. Mas eles não conseguem e dificilmente tentam isso sem assumir aquilo que estão tentando provar (ver o Capítulo 11). Em vez disso, os críticos tentam infamar Meyer, afirmando que ele está fazendo “pseudociência” ou ciência nenhuma.

Bem, se Meyer não está fazendo ciência, então nem Darwin o estava (ou nenhum darwinista hoje). Meyer está usando o mesmo método científico forense ou histórico que o próprio Darwin usou. Isso é tudo que pode ser usado. Uma vez que essas são questões históricas, um cientista não pode ir para o laboratório a fim de repetir e observar a origem e a história da vida. Os cientistas devem avaliar as pistas deixadas para trás e, então, fazer uma inferência para a melhor explicação. Será que a nossa experiência repetida nos diz que mecanismos naturais têm o poder de criar os efeitos em questão ou é necessário inteligência?

Meyer escreve: “o neodarwinismo e a teoria do design inteligente não são dois tipos diferentes de investigação, como alguns críticos têm afirmado. Eles são duas diferentes respostas — formuladas usando lógica e método de raciocínio semelhantes — para a mesma pergunta: “O que causou as formas biológicas e a aparência de design na história da vida?”

A razão pela qual os darwinistas e Meyer chegam a respostas diferentes não é porque há uma diferença em seus métodos científicos, mas porque Meyer e outros defensores do Design Inteligente não se limitam a causas materialistas. Eles são abertos também a causas inteligentes (assim como arqueólogos e investigadores de cenas de crime o são).

Portanto, este não é um debate sobre evidência. Todo mundo está olhando para a mesma evidência. Este é um debate sobre como interpretar as evidências, e que envolve compromissos filosóficos sobre que causas serão consideradas possíveis antes de olhar para as evidências. Se você filosoficamente descartar causas inteligentes de antemão, como os darwinistas o fazem, você nunca vai chegar à verdade se um ser inteligente for o responsável.

Uma vez que todas as evidências precisam ser interpretadas, a ciência não diz, de fato, nada, os cientistas é que o fazem. Então, se certos autonomeados sacerdotes da ciência dizem que uma teoria particular está fora dos limites de seu próprio dogma científico, isso não significa que essa teoria seja falsa. A questão é a verdade, e não se algo se encaixa na definição materialista da ciência.

Tenho certeza de que darwinistas continuarão a atirar lama sobre Meyer e seus colegas. Mas isso não vai fazer a menor diferença em sua observação de que sempre que vemos uma informação como essa necessária para produzir a explosão cambriana, a inteligência é sempre a causa. Na verdade, eu prevejo que quando as pessoas de mente aberta lerem a Dúvida de Darwin, elas verão que o Dr. Meyer faz uma defesa  muito inteligentemente planejada de que o Design Inteligente é realmente verdade. É só uma pena que muitos darwinistas não estejam abertos para a verdade — eles não são nem mesmo “mente aberta” o suficiente para duvidar de Darwin, tanto quanto era o próprio Darwin.

Fonte: Frank Turek (Townhall)
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Existe um novo livro em torno da teoria da evolução que está a receber muita atenção – e merecidamente. O livro chama-se “Darwin’s Doubt” (A Dúvida de Darwin), escrito por Stephen Meyer. Se por acaso vocês estão familiarizados com o tópico, o subtítulo é bastante inteligente – “The Explosive Origin of Animal Life and the Case for Intelligent Design” [A Origem Explosiva da Vida Animal e o Argumento em Favor do Design Inteligente].

Este livro não é um livro insignificante escrito por um “fundamentalista retrógrado e obscurantista” mas sim um livro publicado pela HarperCollins e escrito por um homem que obteve o seu Ph.D. em Cambridge. Este livro de 500 páginas ilustrado facilmente desbravou caminho até se colocar no 7º lugar na “New York Times Bestseller List”.

Tive o privilégio de levar a cabo uma entrevista com o Dr. Meyer do “Discovery Institute” no meu programa de rádio da semana passada. Nele, Meyer afirmou que “O título do livro revela toda a história. No livro eu revelo a história duma dúvida que Darwin teve em relação à sua própria teoria.” A dúvida centra-se no que é conhecida como a Explosão Cambriana.

Há cerca de 10 anos atrás, a revista Time tinha uma capa numa das suas publicações onde se falava na Explosão Cambriana. A este evento eles derem o nome de “O Big Bang da Biologia”. Os geólogos colocam o período Câmbrico, que eles afirmam ter ocorrido há cerca de 500 milhões de anos atrás, sete camadas antes do Período Jurássico (de onde vem o nome do filme “Parque Jurássico”).

Meyer explica:

A Explosão Cambriana refere-se a aparência geologicamente súbita ou abrupta dos grupos maiores de animais cedo no registo fóssil, num período que os geólogos chamam de Cambriano.

A palavra chave é “abrupta”.

No seu livro clássico, “On the Origin of the Species,” Darwin escreveu, “Se se puder demonstrar que qualquer órgão complexo em existência não pode ser formado através de modificações leves, numerosas e sucessivas, a minha teoria seria totalmente desfeita. Mas eu não consigo encontrar qualquer órgão desse tipo.”

Mas Mayer afirma que Darwin estava ciente do período Cambriano – “inicialmente identificado como Siluriano” (“Darwin’s Doubt,” p. 6). Diz Meyer:

Isto era um desafio à sua teoria uma vez que ele antecipava que o mecanismo da selecção natural, agindo sobre as mutações aleatórias, teriam que trabalhar de uma forma bem lenta e gradual. Ele pensava que as variações seriam lentas, minuciosas e incrementais. Se elas fossem. E isso precisaria de bastante tempo.

Como ressalvado, Darwin estava ciente da Explosão Cambriana mas nutria a esperança de que futuras descobertas fossem, de alguma forma, anular o significado do Cambriano. No entanto, isso não aconteceu. Meyer disse o seguinte aos ouvintes:

O que vemos no registo fóssil é o aparecimento abrupto destas formais animais. Darwin teve conhecimento de algumas destas formas de vida, mas antecipou, ou esperou, que futuras gerações de caçadores de fósseis e paleontólogos viessem a descobrir os precursores ancestrais destas formas de vida nas camadas pré-Cambrianas inferiores.

O que foi que aconteceu desde que o seu livro “Origins” foi inicialmente publicado em 1859? “De facto,” diz Meyer, “o que aconteceu foi que mais e mais animais Cambrianos foram entretanto descobertos, a maioria dos quais continuando a não ter formas ancestrais. E como tal, nós temos este padrão de aparecimento abrupto e descontínuo que contrasta com a imagem da história da vida, que Darwin esboçou como sendo o efeito dum desdobrar gradual e lento.”

O problema para o Darwinismo não são só os fósseis. Os assim-chamados “elos perdidos” continuam perdidos. Mas Meyer ressalva também:

É o problema profundo de ter que descobrir um mecanismo que explica a vida animal complexa, especialmente à luz das coisas que descobrimos nos últimos 50 ou 60 anos na Biologia em torno da importância da informação – código digital e outras formas de informação que são armazenadas no ADN e em outras partes da célula.

Isto é como a ciência da computação. Se queremos que o nosso computador tenha uma nova função, temos que inserir uma grande quantidade de novas linhas de código, novas instruções. Se queremos construir estas formas animais complexas, sabemos hoje que precisamos de informação, e instruções. E essa é a questão crucial que está a gerar um impasse na teoria da evolução. 
De onde vem essa informação?

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