ESTUDO ESPIRITA (Querem tirar Jesus do Espiritismo?)
Existe uma mentira que vem se propagando de forma continua e repetida.
Sobre tirar Jesus da doutrina espírita.
Não se tira Jesus do Espiritismo porque ele é claramente citado na codificação. Devemos respeitar Jesus no seu exato valor, mas nunca fazer dele um mito, um novo bezerro de ouro.
Quando se defende que eu não preciso dizer que sou espírita cristão e sim apenas espírita não é com o objetivo de menosprezar Jesus. E sim de ser coerente com a doutrina pois, se a doutrina é cristã dizer que eu sou espírita basta.
Ou você já ouviu alguém dizer eu que é Católico cristão? Existe algum católico que não seja cristão? Existe algum evangélico satanista?
Qualquer um pode ser um Espírita cristão, mas não precisa, necessariamente que ser um cristão para ser Espírita.
Você pode ser Espírita, só. Pela Universalidade dos seus postulados, assentados nas Leis de Deus, que é para todos, sem exceção ou privilégio de crença.
Para um estudo mais detalhado vamos consultar as Obras Básicas.
As pessoas que não têm do Espiritismo senão um conhecimento superficial é naturalmente levado a fazer certas indagações, às quais um estudo completo lhes daria, sem dúvida, a solução.
Mas o tempo e, freqüentemente, à vontade, lhes faltam para se consagrarem às observações continuadas. Neste contexto apresento aqui alguns dados que pode ser facilmente acompanhados com seus próprios livros.
Foi consultado para este estudo
LIVROS DOS ESPÍRITOS
EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO.
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DO LIVRO DOS ESPIRITOS - LEIS DE DEUS
614 O que se deve entender por lei natural?
– A lei natural é a lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem; ela lhe indica o que deve ou não fazer, e ele é infeliz somente quando se afasta dela.
Qual é a ÚNICA lei, QUAL é a ÚNICA moral que o homem precisa para evoluir, a de Deus.
NÃO a de Jesus Cristo.
615 A lei de Deus é eterna?
– Eterna e imutável como o próprio Deus.
Alguém pode mudar, transformando a lei e a moral de Deus, para, a de Jesus Cristo NÃO.
617 Que objetivos abrangem as leis divinas? Elas se referem à outra coisa além da conduta moral?
– Todas as leis da natureza são leis divinas, uma vez que Deus é o criador de todas as coisas. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda as da alma e as pratica.
As leis de Deus bem como, a, moral está em todos os lugares, nada, foi criado, a, não ser por ele.
621 Onde está escrita a lei de Deus?
– Na consciência.
A lei de Deus esta com todos, e não Jesus Cristo.
621 a Uma vez que o homem traz inscrito na consciência a lei de Deus, há necessidade que lhe seja revelada?
– Ele a esqueceu e a menosprezou; Deus quis que ela fosse lembrada.
Ai se faz necessário a existência de espíritos que a lembrem, e, não, que, os façam, que, as inventem, apenas façam com que o esquecido se lembre.
622 Deus deu a alguns homens a missão de revelar Sua lei?
– Sim, certamente; em todos os tempos houve homens que receberam essa missão. São os Espíritos Superiores encarnados com o objetivo de fazer a humanidade avançar.
625 Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo?
– Jesus.
☼ Jesus é para o homem o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque era o próprio Espírito Divino e foi o ser mais puro que apareceu na Terra.
Fica publico e inegável aqui, que precisamos ter somente um pouco de coerência, Jesus é um exemplo de perfeição moral?
Qual moral?
A moral já foi dita que é de Deus.
A doutrina que Jesus ensinou é a mais pura expressão de sua lei?
Lei de quem?
A única lei a qual o homem precisa evoluir, é, a
lei de Deus, como fora dito anteriormente.
626 As leis divinas e naturais só foram reveladas aos homens por Jesus e, antes dele, tinham conhecimento delas apenas pela intuição?
– Não dissemos que elas foram escritas em todos os lugares?
Todos os homens que meditaram sobre a sabedoria puderam compreendê-las e ensiná-las desde os séculos mais remotos.
Se a lei, e, a moral de Deus sempre existiram, jamais ela pode ser de Jesus Cristo, isso, é obvio.
Mas poderíamos ainda assim achar que as Leis são de Deus, mas, a moral de Jesus?
NÃO
DEFINIÇÃO DA MORAL DE DEUS
629 Que definição se pode dar à moral?
– A moral é a regra do bem proceder, ou seja, a que permite distinguir entre o bem e o mal. Ela é fundada sobre o cumprimento da lei de Deus. O homem procede bem quando faz tudo para o bem de todos porque, então, cumpre a lei de Deus.
647 Toda a lei de Deus está contida no ensinamento de amor ao próximo ensinado por Jesus?
– Certamente esse ensinamento contém todos os deveres dos homens entre si; mas é preciso vos mostrar sua aplicação, senão deixareis de o cumprir como fazeis até hoje; aliás, a lei natural compreende todas as circunstâncias da vida e esse ensinamento é apenas uma parte da lei. Os homens necessitam de regras precisas. Os ensinamentos gerais e indefinidos, por serem muito vagos, possibilitam diversas interpretações.
Fica claro, Jesus ensinou a lei do amor ao próximo, e, não a lei de Deus, ele ensinou foi apenas um adendo a sua lei, e, o faz necessário ensinar mais, pois, ela foi apenas uma parte da lei de Deus, que, compreende toda a natureza.
JESUS CRISTO NÃO FOI O ÚNICO.
648 Que pensais da divisão da lei natural em dez partes compreendendo as leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e, por fim, a de justiça, amor e caridade?
– Essa divisão da lei de Deus em dez partes é a de Moisés e pode abranger todas as circunstâncias da vida, que é essencial. Podeis segui-la, embora ela nada tenha de absoluto, como não têm os outros sistemas de classificação que dependem do ponto de vista sob o qual se considere o que quer que seja. A última lei é a mais importante; é por ela que o homem pode avançar mais na vida espiritual, porque resume todas as outras.
Existiu Moises, que, por sua vez, não obteve o mesmo sucesso, porem, criou os dez mandamentos, e, o Evangelho segundo o Espiritismo, e, não seguindo seu raciocínio seria o Evangelho segundo Jesus Cristo, tem sua base os dez mandamentos.
Aqui se acabam-se todas as duvidas, de Jesus ter criado a sua lei, sua moral, sua doutrina, Jesus foi sim um PROFESSOR, que, ENSINOU, o correto, o justo, como cumprir a LEI DE DEUS, de maneira mais pura, veja..
JESUS VEIO CONSTRUIR UMA NOVA DOUTRINA?
3. Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo", e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.
Por estas palavras: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota", quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências. Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude.
4. Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina.
Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas.
Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.
5. O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso.
E a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e dai vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado.
O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil.
DEVEMOS IDOLATRAR JESUS, MOISES, SANTO AGOSTINHO .
O próprio Jesus anuncia a doutrina espírita.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” (João Cap. 14, 12-17)
Na realidade, o Espírito Santo ou o Espírito da Verdade é um conjunto de idéias, ou seja é uma corrente de pensamento.
Qual doutrina, qual filosofia, qual religião veio trazer algo de novo, um novo ensinamento e que lembrou com clareza e perfeição tudo que Jesus ensinou?
A resposta para esta pergunta é o Espiritismo ou Doutrina Espírita. Pois somente o Espiritismo veio trazer novidades, mas estas novidades não são frutos de uma imaginação fértil, de uma fé cega, são frutos de observação das Leis da Natureza, de conclusões e raciocínios lógicos e também do testemunho dos espíritos comunicantes através do Controle Universal dos Espíritos.
O Espiritismo é o consolador prometido, mas o consolo espírita não é cantiga de ninar e sim conhecimento da razão e das finalidades da vida.
Portanto percebemos como é falaciosa a afirmação que: “Se conseguirem retirar o Cristo da Doutrina Espírita, a casa espírita se transforma em escola de fantoches da ilusão, vira circo mesmo, vira comédia!”
Ou seja o Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e toda a coleção das revistas espíritas virão nada, se tirarmos Jesus da doutrina?
Ninguém quer tirar Jesus de lugar algum, o que se quer quando questionamos e ser coerente pois, não existe maneira de ser meio coerente.
O que salta aos olhos e o interesse enorme de muitos em transformar o Espiritismo em mais uma seita evangélica, descaracterizando-o como doutrina puramente filosófica e tirando-lhe justamente a finalidade precípua que é a de levar os ensinamentos de Jesus àqueles que não aceitem o evangelismo.
Continuando achamos mais esta explicação.
6. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo.
O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.
7. Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução."
Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras.
Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.
O que isso quer dizer, primeiro não devemos IDOLATRAR personagens do mundo, e, sim Deus, existe a lei Cristã, REVELADA, MOSTRADA, ENSINADA, e, não, CONSTRUIDA, FEITA, ARQUITETADA por Jesus Cristo, assim como MOISES.
PARAMOS NO QUE JESUS CRISTO NOS ENSINOU?
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.
O QUE PRECISAMOS ENTENDER DOS ENSINAMENTOS
9. Deus é único e Moisés é o Espírito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só dos hebreus, como também dos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade.
Os mandamentos de Deus, dados por intermédio de Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã.
Preste bem a atenção não foi Jesus Cristo a pregar a moral Crista, e, sim Moises.
O Cristo foi o anunciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam.
E a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance.
Mais uma vez temos Cristo como professor, exemplo, caminho, e não a OBRA.
Chegamos portanto na conclusão que.
Moisés abriu o caminho;
Jesus continuou a obra;
o Espiritismo a concluirá.
- Um Espírito israelita. (Mulhouse, 1861.)
Isto para você é tirar Jesus do Espiritismo?
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