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quarta-feira, 3 de março de 2010

DIREITOS HUMANOS?


DIREITOS HUMANOS?

Dizem que “em time que está ganhando não se mexe”. Mas, o governo Lula, vive de promessas que nunca se concretizam (como aliás, todo político populista seja de que partido for). É o PAC que já gastou grande parte das verbas sem que nem metade do prometido tenha sido entregue; é a reforma política que apenas facilitou a vida dos corruptos e a promessa de moralização da política nacional nocauteada pelo Mensalão e pelo episódio da defesa ferrenha de Renan Calheiros e José Sarney.

Agora, insatisfeito com uma nação que começa a se recuperar de um ano fraco e de índices mascarados que se revelaram ao constatar-se a simples verdade do recorde de requisições de seguro desemprego; Lula assina, ao apagar das luzes de 2009, um decreto que alega não ter lido (como sempre não sabia de nada) e ameaça de entregar o país nas mãos do que há de mais atrasado em nossa sociedade. Seja pela direita ou pela esquerda, os setores que se sentem insatisfeitos não toleram que o país tenha uma relativa liberdade e uma regularidade econômica; desejam arrastar o Brasil para a vala do autoritarismo e forçar uma regressão nos avanços que conseguimos até agora.

O direito de estar escrevendo aqui o que eu bem entender e o seu direito de ler o que quiser foram conquistados, depois de muita luta, com a Lei de Anistia. Sem ela, os militares jamais teriam deixado o poder e permitido a redemocratização do país. Até hoje estaríamos elegendo generais ou votando em seus “paus mandados” e fantoches.

Tortura, atrocidades, mortes desnecessárias ocorreram. Contudo, era um momento de conflito e o país estava atravessando uma era de obscuridade e violência. Ambos os lados cometeram “crimes de guerra” e igualmente praticaram a tortura e as atrocidades. O Decreto com o plano de direitos humanos, apresentado e assinado por Lula (sem que ele sequer tenha lido – repito), reflete apenas desconhecimento e um revanchismo desnecessários e extremamente perigosos para a estabilidade democrática da nação.



Se analisarmos as propostas mais de perto (e sem o olhar vidrado das ideologias); perceberemos que se trata apenas de um pacote visando oficializar o controle do Estado em várias áreas da sociedade. As leis e intervenções propostas simplesmente transformam o Brasil numa “Nova Cuba” ou numa Venezuela melhorada; permitindo que “notáveis” nomeados ao bel prazer determinem quem pode falar o que, onde e como deverá falar. O mesmo se dá com o aparelhamento de escolas, universidades e com o fim do direito a propriedade. Pois, basta que sua casa ou sua fazenda sejam invadidas por “movimentos sociais” para que você seja impedido de buscar o Judiciário e retomar o que comprou ou construiu com tanto sacrifício. Tendo que apelar a uma “comissão” cujos integrantes também farão parte dos “movimentos sociais” que invadiram a sua propriedade.

Tentar estabelecer aqui uma política bolivariana ou stalinista nesses moldes, apenas representará um enorme perigo. Se o plano de direitos humanos chegar a ser aprovado como está daremos uma guinada ao autoritarismo. Mais uma vez, os setores atrasados da direita e da esquerda comemorarão como “um grande avanço”. Resta saber se vão aceitar calados e mansos enquanto um ou outro lado “faz a festa”.

Enquanto isso, o principal algoz dos direitos humanos em nosso país, o próprio governo, seguirá impassível e incólume; enquanto doutrina os cidadãos e determina até o que poderemos ou não pensar.

A pergunta é muito simples, caro leitor: É isso que você deseja?

O brasileiro tem amor pela propriedade. Basta percorrer as ruas de qualquer cidade para ver que o maior desejo do povo é ter a sua casa própria ou o seu pedaço de terra. O brasileiro quer prosperidade, trabalho, saúde de qualidade, educação de primeiro mundo e segurança para poder ir e vir sem ter que se preocupar se vai ser morto no processo. O brasileiro quer um governo menos corrupto, políticos que sejam punidos com rigor máximo ao delinquirem (apenar dos enormes salários que recebem). O brasileiro quer uma nação que olhe o mundo de frente, tenha parceiros igualmente poderosos e preocupados com as garantias dos direitos dos cidadãos.

O brasileiro não quer perder o seu patrimônio para espertalhões e malandros. O brasileiro não quer um censor dizendo o que ele pode ou não ver na televisão ou na Internet. O brasileiro não quer voltar cinqüenta anos no passado para reviver os anos de chumbo; sejam eles verde-oliva ou vermelhos.

O brasileiro quer oportunidades, liberdade e prosperidade.

Ou será que não? Pense nisso.

FONTE: http://www.visaopanoramica.com/

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