Pesquisar este blog

Seguidores

domingo, 3 de junho de 2012

Federação espirita não representa o espiritismo


Quem não se lembra de um filme chamado "A Fantástica Fábrica de Chocolates", no qual um grupo de crianças vence o concurso das barras de chocolate Wonka e tem acesso a misteriosa, mágica e fantástica fabrica de chocolate, onde segredos bizarros, da fabricação do produto estavam até então trancafiados a sete chaves?

TITULO ORIGINAL ( A Fantástica FEBrica De Misticismos )
Esta é a FEB, a Federação Espírita Brasileira, a Nossa Fantástica FEBrica de Misticismos


Essa é a sinopse do filme que teve 2 versões, a de 1971 e a de 2005, mas há um terceira versão não-oficial, A Fantástica FEBrica de Misticismos, onde a palavra "fantástica" tem seu significado natural  restabelecido e quer dizer "fantasioso", "inacreditável" mesmo; a alteração de "fábrica" para FEBrica, tem 2 significados além da evidente homofonia: o primeiro está na alusão a FEB que é rica em misticismos e o segundo, que a FEB está rica financeiramente, graças exatamente ao misticismo que produziu em sua fábrica e distribuiu em diversos pontos de "revenda" pelo Brasil, ou seja, os centros espíritas, nos quais encontrou consumidores ávidos por novidades místicas, os misticólatras.

Assim como nos filmes, nossa fábrica tem seu Willy Wonka ou melhor, vários Willies Wonkas, ou seja, os  homens que criaram a fábrica e seus respectivos Oompa Loompas, isto é, outras pessoas que ajudam o dono da fábrica a manter o misticismo em alta nas vendas, leia-se autores e público que vão aos centros espíritas que, em sua imensa maioria, são multiplicadores de misticismos.

Bem, o humor inicial foi importante para estabelecer a comparação entre a FEB, que alimentou a onda mística no movimento espírita e o filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate", mas esse artigo não é de humor, portanto vamos à profundidade que cabe a esse tema.

Inicialmente, vejamos qual o papel de FEB, além de editar livros. "Promover o estudo, a prática  e a difusão do Espiritismo, com base nas obras da Codificação de Allan Kardec e no Evangelho de Jesus, a prática da caridade espiritual, moral e material dentro dos princípios espíritas; e a união solidária e a unificação do Movimento Espírita, colocando o Espiritismo ao alcance e a serviço de todos."

Vamos agora analisar o texto acima: o texto fala que o estudo, a prática e difusão do Espiritismo são feitos com base nas obras de Kardec. Onde isso? No centro que freqüentei, as palestras públicas usavam apenas o Livro dos Espíritos e o Evangelho Segundo o Espiritismo e ainda assim, os palestrantes sempre os usavam como pano de fundo para suas palestras, pois falavam mais de Chico e Divaldo e seus respectivos "causos" do que de Kardec e quando se aventuravam a falar de Kardec, se restringiam à leitura das questões, além é claro de esquecerem de citar as demais obras da Codificação, ou seja, Livro dos Médiuns, Céu e Inferno e a Gênese, quanto mais estudarem e só se  difunde e pratica o que se sabe, o que se conhece. E não creio que nos demais centros espíritas desse Brasil a coisa seja diferente.

O texto fala que o estudo, a prática e a difusão do Espiritismo são feitos também com base no Evangelho de  Jesus. Neste parte é verdade, aliás é a prática corrente na maioria dos encontros espiritas e dos centros espíritas: os temas dos encontros e palestras dos centros são na imensa maioria das vezes sobre Jesus, não o Jesus guia e modelo da questão 625 de O Livro Dos Espíritos, mas  o Jesus da Bíblia, do Novo Testamento, além de personagens como Zaqueu, Maria de Nazaré, Maria Madalena, Pedro, Paulo e outros, todos falados nesses eventos com uma reverencia além do limite, como se fossemos católicos falando dos santos de sua devoção. Quando esse pessoal vai perceber que para nós, espíritas, bastaria ler o Evangelho Segundo o Espiritismo?

Há, como exemplo do que digo, um encontro espírita que ocorre todo ano, no período do Carnaval (este é outro misticismo do qual falarei mais adiante) a COMEERJ. Vejamos alguns títulos que essas COMEERJ's tiveram e se eles lembram o espiritismo em alguma coisa:


I  “Evangelizemo-nos – ‘Construamos a nossa casa íntima com os tijolos do Evangelho de Jesus’” 1980 (Neste é evidente o caráter evangelista)
II “A vida é importante?” Com a palavra Jesus, Kardec e você.“ 1981 (Neste puseram Kardec só para disfarçar)
III “Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? JESUS.” 1982 (Neste, pelo menos, usaram a questão 625 como mote)
IV “A missão espiritual do Brasil” 1983 (Primeira propaganda do chiquismo, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. E sobre Kardec? Sobre a codificação? Nada.)
“Conflitos atuais: onde a esperança?” 1984
VI “As Leis Morais” 1985 (Parece que entramos na doutrina, não? Nada disso, as Leis Morais eram nesse ano sobre moralismo)
VII “Por que o Espiritismo?” 1986 (Enfim algo sobre o espiritismo!)
VIII “Ave Cristo!” 1987 (Outra propaganda do chiquismo, com o livro do mesmo nome: AVE, CRISTO de Emmanuel)
IX “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo!” 1988 (Outra evidente prova de evangelismo)
“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados.”1989 (O que faz essa citação de Paulo de Tarso aqui?)
XI “É tempo de Regeneração!” 1990
XII “Um sentido para a vida” 1991
XIII “Revelação Espírita” 1992 (Até que enfim de novo!)
XIV “Herdeiro de Deus” 1993 (Uma propaganda de Divaldo e Joanna de Angelis)
XV “Por amor à vida!” 1994 (Tema escolhido por causa de uma campanha da FEB, de mesmo nome)
XVI “Senhor, que queres que eu faça?” 1995 (outra citação tirada da Bíblia)
XVII “O Homem de Bem” 1996 (tema tirado de O Evangelho Segundo o Espiritismo)
XVIII “Agora é o tempo!” 1997
XIX “Desperte e seja feliz” 1998
XX “Lar, semente do amanhã.” 1999 (Este tema foi escolhido por causa da campanha da FEB: VIVER EM FAMILIA, APERTE ESSE LAÇO ou algo assim)
XXI “Brasil e Espiritismo: compromisso com Jesus” 2000 (Alguém me explica: por que não COMPROMISSO COM A PROPRIA CONSCIENCIA? Não soaria mais espírita?)
XXII “Evangelizar é missão do Brasil” 2001 (Essa mania de evangelizar e ainda põe um papel messiânico ao Brasil.)
XXIII “O arado está pronto, a terra espera. Arai!.” 2002 (tirado de O Evangelho Segundo o Espiritismo)
XXIV “Jesus e Nós: uma trajetória de amor” 2003 (Novamente Jesus. E ainda apelam dizendo uma trajetória de amor)
XXV “Desperta, ó tu que dormes! Acorda e sê feliz.” 2004(que mania de tirar citações da Bíblia)
XXVI “Homem novo. Mãos à obra!” 2005 (Outra citação de Paulo de Tarso)
XXVII “Viver pela Fé” 2006 (Viver pela fé ou pela razão? Podiam pelo menos por o "raciocinada" depois da palavra "Fé")
XXVIII “Quem ama muda a história da Humanidade. 150 anos de Doutrina Espírita” 2007 (Pensei que não ia se falar de Doutrina de novo) 
XXIX  “A arte de viver é ousar com o Cristo”  2008 (Cristo? Cristo!!?? Podiam pelo menos chamar de Jesus. Mas, o importante é que nao se falou de Espiritismo... outra vez!)
XXX “Que fazeis de especial?” 2009 (Mais uma citação tirada da Bíblia)
XXXI “Conheces a verdade. Agora liberta-te” 2010 (Mais outra citação Bíblica)

Como vimos somente 3 em 31 encontros tiveram algo a ver com Espiritismo e isso em um encontro espirita. Exatos 10%. Muito pouco para quem promove o estudo, prática e difusão espirita com base nas obras de Kardec e muito para quem tem o objetivo de fazer propaganda (90%) sobre evangelização: falar sobre o Evangelho de Jesus. Tudo bem que não é a FEB quem patrocina diretamente esses encontros, mas está indiretamente sobre sua chancela, já que quem promove a COMEERJ é o CEERJ (Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro), federativa da FEB, a quem obedece e segue.
Como já vimos no artigo Os Casos de Lesa-Doutrina - Parte 3  o responsável por esta devoção desmedida que os "espiritas" tem por Jesus (e até Maria de Nazaré) foi Bezerra de Menezes, um dos primeiros presidentes da FEB e também o principal (ir)responsável pelo primeiro misticismo da FEBrica de Misticismos: por sua devoção desmedida, ele (que havia sido catolico - havia?) criou a obrigatoriedade estatutária de se ler e estudar Os Quatro Evangelhos de Roustaing juntamente com as Obras Básicas (ver Os Casos de Lesa-Doutrina - Parte 1). Bezerra foi o primeiro Willy Wonka da FEBrica pois contaminou toda um população de espíritas, da época e do futuro, que já vinham predispostas a crerem cegamente em misticismos por não estarem acostumadas ao DNA da razão e do pensamento.
Mas, se Bezerra fabricou só um misticismo que gerou automaticamente outro, ele fez até pouco em termos de quantidade de misticismos, mas eram misticismos-sementes que gerariam misticismos mais perigosos, influentes e duradouros através de outro Willy Wonka, Chico Xavier, que incrementaria a produção de muito mais misticismos. E para quem não acredita que um raio caia duas vezes no mesmo lugar, Chico assim como Bezerra havia sido católico também (novamente pergunto: havia? deixou de ser?  Quando?) e tinha uma devoção por Jesus e Maria igual ou até maior que Bezerra (ver Os Casos de Lesa-Doutrina - Parte 5) que contaminou de vez o Movimento Espirita. E desta vez, o Willy Wonka Chico Xavier não viera sozinho, trouxera um Oompa Loompa chamado Emmanuel e outros Oompa Loompas se seguiram, dentre os quais, André Luiz.
Estes dois Oompas foram responsáveis por incrementar de maneira rápida a produção de misticismos que foram:
- Colônias Espirituais, nas quais os espíritos se sujam, se cansam, se alimentam pois sentem fome, tomam banho e outros absurdos.
- Colônias espirituais muradas e com baterias elétricas (???) que atiravam dardos magnéticos (???) nos pobres espíritos umbralinos queriam entrar na colônia. Tem certeza que isso não é uma mistura de guerra medieval com Star Wars?
- Umbral, versão espiritólica do Hades, parecida com o Sheol dos hebreus (onde havia choro e ranger de dentes lembram?)
- Os ovóides. Sem comentário.
- Espiritismo ser um triangulo formado por ciencia, filosofia e religião(???) do qual a religião é o vértice mais importante??? Acho que Emmanuel não leu O Que é o Espiritismo, no qual o codificador fala que o espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos, e de suas relações com o mundo corporal.E mais atrás, Kardec diz: "Como Ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como Filosofia, compreende todas as Consequencias Morais que dimanam dessas mesmas relações." Aprendeu, Emmanuel jesuíta? Espero que pelo menos alguns espíritas tenham lido essas palavras de Kardec: espiritismo é ciencia, filosofia e consequencias morais.

- O telefone toca de lá para cá. Outra baboseira sem tamanho de Emmanuel. Kardec sempre foi favoravel a evocar (chamar) os espíritos para se comunicarem e nao deixar a vontade deles sempre pegarem o telefone, como Chico e Emmanuel diziam, e falarem o que quiserem, dizerem que eram quem queriam ser sem serem e falarem o que queriam. O telefone de lá para cá também serve pra receber trotes espirituais.

-Almas gemeas; animais no plano espiritual; assertivas astrológicas com razão de ser; aeróbus; Bônus-horas; espíritos guias (Clarêncio) com cajado luminoso na mão!!! (será que ele além de coxo era cego? Ou será que não era espírito elevado? )ou será que tudo isso e muito mais, não saiu da cabeça de Chico Xavier?

Bom, tenha sido da cabeça de Willy Wonka Xavier ou de algum de seus Oompa Loompas, o fato é que se trata de fantasias nas quais diversas pessoas cairam e caem ainda, pois o 2º Wonka morreu assim como  o 1º, mas o estagiário Wonka III, ou melhor, Divaldo Pereira Franco estava a postos com sua Oompa Loompa Joanna, mas por ser muito prolixo seus misticismos foram menos eficazes que o do 2º Wonka: ninguem adorou Sai-Baba, ninguem ficou a favor de Ramatís como ele, Divaldo tinha ficado. Os Oompas de Divaldo Wonka também eram prolixos. Eram Vianna de Carvalho e Joanna de Ângelis que exageravam na linguagem dificil e por isso tiveram menos sucesso que seus antecessores, Emmanuel e André, peritos na arte de mistificar.

Então, a parte de Divaldo na FEBrica de Misticismos ficou com a ampliação do mercado consumidor: espalhar o misticismo pelo mundo (ver O Espiritismo Made In Brazil), mas não se esqueceu do mercado interno do Brasil e lançou um produto místico, de segunda mão, é verdade: As Crianças Indigo e as Crianças Cristal.

Estes 3 (Bezerra, Chico e Divaldo) são os principais Wonkas da FEBrica de Misticismos, mas não os únicos. Tivemos também Guillon Ribeiro (que enalteceu Roustaing contra Kardec e como se não bastasse, introduziu Pietro Ubaldi); Bitencourt Sampaio e Sayão Rodrigues (que endeusaram um espírito a quem chamaram de anjo Ismael);Carlos Baccelli, Marlene Nobre e Geraldinho Lemos Neto (que endeusavam e endeusam Chico inventando mais misticismos sobre ele); Heigorina Cunha (a que desenhou o que teria visto em sonhos a colonia de Nosso Lar); Edgard Armond (que trouxe para o Movimento crenças esotéricas, tal como Os Exilados de Capela) e outros anônimos ou menos conhecidos, que deram sua cota de misticismos ao já mistico Movimento Espírita. Para isso e muito mais ver Os Casos De Lesa-Doutrina - Parte 4.

E assim, a FEBrica de misticismos foi aumentando sua área de influência e invadiu os centros espíritas. E não foi dificil, pois os dirigentes dos centros além do público freqüentador eram e são muito religiosos, para não dizer místicos e são desacostumados a pensar criticamente, racionalmente, até mesmo por terem uma visão mágica do espiritismo, do mesmo modo que um evangélico espera de sua igreja: a salvação (que equivale a solução de seus problemas por forças que não são as suas), mas sem estudar Kardec e a Codificação não há como. E, na busca por uma salvação mistica, que não virá, o público toma passes a perder de vista, como se fosse um placebo (ver Efeito Passebo) e até mesmo os mediuns tomam passes, seja por desinformação, seja por comodismo. E eu ja vi, na COMEERJ, um dirigente tomar passes por estar cansado e sair do passe revigorado. Puro efeito psicológico!

Se vê nas casas espíritas também as famosas garrafinhas de água para fluidificar que as pessoas deixam em uma salinha, destapadas, enquanto a palestra se desenvolve no salão principal. Quando a mesma termina, as pessoas pegam suas garrafinhas na esperança de que a água tenha criado as bolinhas, que nem a água mineral. Para elas  (as pessoas) as bolinhas são sinal evidente de ação dos espiritos magnetizando a água. Porém, a água fluidificada nada tem a ver com espiritos. O medium, segundo a doutrina, pode ter a fé, a vontade e até trabalhar no serviço de magnetização, mas se não tiver em si a capacidade que não é mediunica e sim anímica, isto é, uma especialidade não comum a todos os mediuns, não vai transferir nada exatamente por não ter essa capacidade.Fora disso, é que nem no passe, o que se doa é efeito placebo.

Outro misticismo bastante comum nos centros é escrever o nome do encarnado ou do desencarnado, com os respectivos dados para por na caixinha para irradiação. Não sei  o que seria essa tal irradiação, mas sei que os nomes que estão na caixinha não são lidos. Ou acham que em um centro bem frequentado, os mediuns separam os encarnados dos desencarnados (sim, são colocados na mesma caixinha) e lêem um por um?

Outra prática mística que envolve algo que nada tem a ver com Espiritismo, é o receituário mediunico. Não são todos os centros, mas alguns o tem e o que se envolve e nada tem a ver com a doutrina, é a homeopatia. O pessoal é mistico, mas não é burro, pois uma receita com homeopatia não configura exercicio ilegal da medicina, mas já se fosse remédio alopático, configuraria.

Nesta receita, a coisa (não) funciona assim: você dá o nome, idade, endereço da pessoa que está obsidiada supostamente ou doente e em uma semana você pega o resultado psicografado que vem com Intervenção (se há necessidade de visita espiritual, na qual um guia iria até seu endereço) e/ou Interferencia Espiritual (no caso da pessoa estar obsidiada, o nome já iria para irradiação.De novo, o que seria essa tal irradiação? Mas sei que os nomes que acusam isso não são lidos, pois são muitos os nomes). E a intervenção se faz durante 3 terças ou sábados seguidos e é marcada. Uma pergunta meio jocosa: para que o endereço se quem vai fazer a visita é um guia espiritual? Será que o guia espiritual precisa de um Guia Rex?

E eu arderia no inferno, se ele existisse, pelo que confessarei agora. Uma vez dei o nome do meu cachorro para o receituário e veio na receita: passes, agua fluidificada, 3 remédios homeopaticos, intervenção e interferência espiritual. E o psicografante nem se tocou que era para um cão, que nem espírito tem. 

Poderiamos continuar com a relação de misticismos que a grande maioria dos espiritas se acostumou e até se acomodou a conviver, mas seria chover no molhado. Quem não é mistico e é coerente, sabe quais são as práticas e crenças místicas e não teme ser engolfado por uma delas e quem é mistico ou religioso, sabe muito bem quais são as crenças e práticas com que convive e não admite que são práticas ou crenças misticas, porém não se envolvem com a Codificação, com Kardec.

E a FEBrica de misticismo segue omissa no seu papel de Federação Espírita. Omissa e indiferente ao que suas filiadas diretas (as federativas) e indiretas (os centros espíritas) produzem em nome do espiritismo, mas que de espíritas não tem nada.

Por Jorge Mutra Editor do site
http://espiritismocomprofundidade.blogspot.com.br

2 comentários:

"E o psicografante nem se tocou que era para um cão, que nem espírito tem."
Primeiro, cão tem ALMA SIM!

E onde se falou em alma gêmea? Posso até duvidar de certas veracidades da FEB. Na verdade, tenho o dever de buscar a verdade e não aceitá-la de qualquer maneira, mas você soou como um atacante.

Tenha calma meu irmão e lembre-se que você reconhece um espírita:

"O Espiritismo não reconhece por seus adeptos senão aqueles que colocam em prática os seus ensinos, quer dizer, que trabalham pela sua própria melhoria moral, porque é o sinal característico do verdadeiro espírita."

Boa sorte, irmão.

Meel Jacques

O pior é que quando iniciei na Doutrina Espírita atrás de respostas concretas, jogaram toda essa turba de pseudo-sábios na minha cabeça. Mas eu sempre achava tudo muito estranho, as teorias eram completamente vazias, sentia constragimentos pelas baboseiras que eram ditas, e quando comecei a fazer questionamentos, fui altamente reprimido por uma dirigente da casa, por duvidar de André Luiz, Divaldo Franco (já estive em sua palestra), as imprudências do Chico Xavier, Capelinos, índigos e cristais (mas que boiolada).

No estudo do Livro dos Médiuns, o coordenador (uma ótima pessoa, que fique bem claro), teve a infelicidade de parar a obra básica para adotar "Nos Domínios da Mediunidade" classificando o mesmo como "altamente científico". Bah! Chega! Foi por aí que parei.

Não desistí e comecei a pesquisar sobre cada uma dessas "figuras místicas". Aí comecei a entender por que raramente se falava em defensores como Herculano Pires por lá.

Começarei meus estudos desde o início em outra casa. Pena, porque apesar de tudo, fiz bons amigos lá. Mas guardo-os em meu coração.

Bom! Se eu estivesse atrás de uma igreja, teria ficado no catolicismo.

A História do Café da Manhã