SAUDADES DE KARDEC
E ali não mais do que de repente surge aquele ser de estatura média. Compleição forte, com uma cabeça grande, redonda, maciça, feições bem marcadas, olhos pardos, claros, mais se assemelhando a um alemão do que a um francês.
E afirma antes que eu pergunte.
Sou um estrangeiro, e há na vida do estrangeiro uma solidão pesada e um isolamento doloroso.
Sou um estrangeiro para os espíritas que não compreenderam que a promessa evangélica do Consolador se cumpre na Doutrina Espírita de maneira positiva e não através de cantigas de ninar, de palavrório anestesiante.
Quando as pessoas lêem minhas obras, elas não compreendem seu conteúdo. Quando as pessoas debatem sobre meus escritos, elas concluem sem refletir. Todos se dizem espíritas, mas eu permaneço desconhecido e oculto, envolto no silêncio, esmagado pela mistificação esquecido pela preguiça mental.
Mas, sua presença denuncia ser ele um homem: Ativo e persistente, mas de temperamento calmo, cauteloso, objetivo até quase à frieza, cético por natureza e educação, argumentador lógico e preciso, eminentemente prático em pensamento e ação, que era ao mesmo tempo imune ao misticismo e ao entusiasmo.
Antes que ele retorna-se a palavra afirmei, mas como assim, a espiritualidade nunca foi tão debatida como agora, são livros e mais livros, filmes e até mesmo novelas, e existem debates na internet sobre mediunidade, reencarnação e etc.
Eu sou um estrangeiro nestas horas mais ainda do que nos outros, quando os que não estudam a doutrina, aplaudem aqueles que não conseguiram entender que o espiritismo estabelece um método seguro de prevenção das mistificações, para superar aquele espiritualismo infuso e confuso do passado, estabelecendo uma linha racional de espiritualidade.
Eu sou um estrangeiro neste mundo que não entendeu que doutrina não se aprende lendo romances, que a opinião de um médium ou espírito seja qual for sua categoria não é um principio doutrinário.
Eu sou um estrangeiro para os sectários da superstição e do maravilhoso que preferem acreditar que caiu a panela, foi um espírito, o telefone tocou e parou, foi um espírito brincalhão, briga na família, é espírito obsessor, um chefe difícil é carma passados.
Eu sou um estrangeiro para aqueles que não sabem que o consolo espírita se da através do conhecimento da razão e das finalidades da vida porquê só o conhecimento real, o encontro com a verdade pode dar ao espírito a consolação necessária.
E vou continuar um estrangeiro para todos aqueles que não reconhecem que fui codificador de uma doutrina e não o fundador de uma nova religião.
Em fim não sou verme, não sou besta, não sou cisco sou apenas um estrangeiro, nem pulga do leão eu fui, apenas um mero estrangeiro, e assim ficarei ainda por longo tempo.
E ali não mais do que de repente surge aquele ser de estatura média. Compleição forte, com uma cabeça grande, redonda, maciça, feições bem marcadas, olhos pardos, claros, mais se assemelhando a um alemão do que a um francês.
E afirma antes que eu pergunte.
Sou um estrangeiro, e há na vida do estrangeiro uma solidão pesada e um isolamento doloroso.
Sou um estrangeiro para os espíritas que não compreenderam que a promessa evangélica do Consolador se cumpre na Doutrina Espírita de maneira positiva e não através de cantigas de ninar, de palavrório anestesiante.
Quando as pessoas lêem minhas obras, elas não compreendem seu conteúdo. Quando as pessoas debatem sobre meus escritos, elas concluem sem refletir. Todos se dizem espíritas, mas eu permaneço desconhecido e oculto, envolto no silêncio, esmagado pela mistificação esquecido pela preguiça mental.
Mas, sua presença denuncia ser ele um homem: Ativo e persistente, mas de temperamento calmo, cauteloso, objetivo até quase à frieza, cético por natureza e educação, argumentador lógico e preciso, eminentemente prático em pensamento e ação, que era ao mesmo tempo imune ao misticismo e ao entusiasmo.
Antes que ele retorna-se a palavra afirmei, mas como assim, a espiritualidade nunca foi tão debatida como agora, são livros e mais livros, filmes e até mesmo novelas, e existem debates na internet sobre mediunidade, reencarnação e etc.
Eu sou um estrangeiro nestas horas mais ainda do que nos outros, quando os que não estudam a doutrina, aplaudem aqueles que não conseguiram entender que o espiritismo estabelece um método seguro de prevenção das mistificações, para superar aquele espiritualismo infuso e confuso do passado, estabelecendo uma linha racional de espiritualidade.
Eu sou um estrangeiro neste mundo que não entendeu que doutrina não se aprende lendo romances, que a opinião de um médium ou espírito seja qual for sua categoria não é um principio doutrinário.
Eu sou um estrangeiro para os sectários da superstição e do maravilhoso que preferem acreditar que caiu a panela, foi um espírito, o telefone tocou e parou, foi um espírito brincalhão, briga na família, é espírito obsessor, um chefe difícil é carma passados.
Eu sou um estrangeiro para aqueles que não sabem que o consolo espírita se da através do conhecimento da razão e das finalidades da vida porquê só o conhecimento real, o encontro com a verdade pode dar ao espírito a consolação necessária.
E vou continuar um estrangeiro para todos aqueles que não reconhecem que fui codificador de uma doutrina e não o fundador de uma nova religião.
Em fim não sou verme, não sou besta, não sou cisco sou apenas um estrangeiro, nem pulga do leão eu fui, apenas um mero estrangeiro, e assim ficarei ainda por longo tempo.
Francisco Amado
1 comentários:
Olá!
Obrigado por sua participação em nosso blog!
Seja sempre muito bem-vindo!!
Abçs!
Rike.
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