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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CHICO XAVIER, UM MITO NACIONAL (III)


CHICO XAVIER, UM MITO NACIONAL (III)

A “chuva” torrencial de livros que o Espírito protetor de Chico disse que iria cair sobre sua cabeça, teve início em princípios de 1932, quando a Federação Espírita Brasileira
lançou ao público seu “Parnaso de Além Túmulo”, contendo poesias ditadas por vários
autores, que, quando no plano físico, se destacaram como grandes poetas nacionais e
internacionais.

A “chuva” se prolongou por vários anos. Sim, por vários anos, sempre com muitos raios e trovões assustadores, caindo sobre o mundo espírita. Na verdade, a partir de 1932 vieram outras, muitas outras obras psicografadas pelo médium de Pedro Leopoldo: Cartas de uma Morta, Palavras do Infinito, Crônicas de Além-Túmulo,
Emmanuel, Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, Lira Imortal, A Caminho
da Luz, Novas Mensagens, Há 2.000 anos, 50 Anos Depois, Cartas do Evangelho, O
Consolador...

NOSSO COMENTÁRIO
Enfim foram mais de quatrocentos livros psicografados por Chico até 30 de junho de 2002, quando desencarnou! Uma verdadeira enchente literária espiritual tomou
conta das prateleiras das livrarias espíritas, dos estandes das feiras de livros, dos
simpósios, seminários, encontros e congressos realizados no Brasil. O lucro obtido com a venda dessas obras psicografadas reverteu todo em favor da Federação Espírita
Brasileira, a quem o médium fez a doação dos direitos autorais.

E assim agindo, cometeu um grande erro, porque, na verdade, não é ele o autor dos livros acima citados e sim os Espíritos que os ditaram.

De todas as obras acima citadas, a mais elogiada e, ao mesmo tempo, a mais contestada, tem sido o “Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, ditada, - pelo que consta -, pelo Espírito do célebre escritor maranhense Humberto de Campos, um dos
“imortais” da Academia Brasileira de Letras, desencarnado em 1934.

Nós somos dos que mais têm renegado essa obra. Chegamos até a publicar em 1986
um livro intitulado “BRASIL, PÁTRIA DO ANTICRISTO”.

Que motivos nos levaram a criticar e combater essa obra psicografada por Chico?
Vários: “1º - Ela coloca Jesus numa posição inferior e ridícula;
2º - Da mesma forma que os cardeais dos concílios eclesiásticos, o Mestre de Nazaré é apresentado como o Cordeiro de Deus (pág. 20);
3º - Não é verdade que foi Jesus que transplantou da Palestina para a região do Cruzeiro a árvore do seu Evangelho, como está no livro (Introdução) e sim os colonos portugueses com Frei Henrique Soares de Coimbra à frente da comitiva chefiada por Pedro Álvares Cabral;
4º - Não é verdade que João Batista Roustaing foi “auxiliar” ou “coadjutor” de
Allan Kardec e encarregado de “organizar o trabalho da fé” (pág. 176) ... e muitas outras barbaridades desse jaez!

E dizer que ainda há gente de grande gabarito intelectual e doutrinário que teima
em afirmar e, sobretudo, em querer nos convencer, categoricamente, que o Chico foi a
reencarnação de Allan Kardec!
Não foi mesmo!
Se tivesse sido, não teria aceito, passivamente, tanta bobagem.
Muito pelo contrário: teria contestado, veementemente, tudo que foi ditado pelo Espírito desse pseudo Humberto de Campos.
Teria questionado, inclusive, o Espírito do Padre Manoel da Nóbrega ou Emmanuel, seu Guia e Protetor.
Mas, para isso, para questionar e contestar, era preciso que tivesse lido e estudado a fundo as obras desse grande escritor maranhense, o que não aconteceu porque não tinha nenhum preparo intelectual.
Seus conhecimentos não ultrapassaram jamais os que adquirira nos bancos da escola
primária onde fez os primeiros estudos. Não tinha, portanto, competência intelectual
nenhuma para discutir e fazer prevalecer seus argumentos. Além disso era um tímido, um fraco que não queria saber de discussão, de entrar em confronto com ninguém, muito menos com a FEB.
Ouvia tudo calado e aceitava, passivamente, as mensagens que os Espíritos ditavam.
Dizer, como dizem muitos, que o Chico Xavier foi Allan Kardec reencarnado é
uma “besteirada” muito grande, como já afirmou alguém.

FONTE: http://www.ofrancopaladino.pro.br/

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