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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Emmanuel, Andre Luiz e a Codificação Espirita.





Titulo: A “Compreensão e a Bondade” De Alguns Espíritas
Autor: Jorge Murta

Interessante notar, e imprescindível reconhecer como alguns espíritas são contraditórios em suas posições, pois muitos querem aparentar uma santidade que, em verdade, não possuem, em relação a pessoas estranhas ao espiritismo, mas perante outros espíritas não demonstram a mesma compreensão e bondade que alardeiam serem necessárias.

Nos casos recentes do casal Nardoni e do goleiro Bruno, ambos os casos envolvendo crimes de homicídio com requintes de crueldade, alguns espíritas, se manifestaram no sentido do “não julgueis” aos acusados e em um velho jargão do “oremos pelos assassinos”. Até aí, tudo estaria bem e no pleno direito de liberdade de opinião, que assiste a todos, porém esse mesmo direito não se verifica quando outros espíritas, indignados com a barbaridade dos crimes, advogaram a punição exemplar dos culpados e foram desrespeitados por aqueles primeiros no direito de opinar diferentemente deles.

Mas, o que chama a atenção é uma postura até hipócrita desses alguns espíritas que defendem o “não julgar” e o “oremos por eles”, pois não observam os próprios conselhos quando se apressam em julgar os espíritas ortodoxos quando estes criticam ou questionam algum posicionamento de Emmanuel e André Luiz. Onde está o discurso do “não julgueis”? Só vale para fazer papel de bonzinho perante a qual não os conhece, mas para não julgar os ortodoxos não vale? Onde está a mesma compreensão e bondade desses alguns espíritas em relação a outros espíritas que “ousam” pensar diferente e fora do quadrado dos primeiros?

E essa postura, desses alguns espíritas vai até mesmo contra o que eles mesmos pregam, pois repetem ensinamentos de Jesus – que conhecem apenas na superfície e não em profundidade – pois, o mesmo diz “seja o vosso falar, sim sim, não não”. Incoerente, não?
Em relação aos envolvidos em crimes hediondos, dizem:
“Sejamos tolerantes com eles, meus irmãos! Não podemos faltar com a caridade a eles. Precisamos aprender a entender essas coisas. Lembre que Jesus ensinou-nos a amar os nossos inimigos!”

Engraçado, devemos amar os nossos inimigos, mas sermos rigorosos e cruéis com os próprios espíritas. Onde está o bom senso?

Agora, vejamos o outro lado:

Quando outro espírita simplesmente questiona que a existência de colônias ou algo que Emmanuel ou André Luiz falaram, aí aparecem outros espíritas com todos os mísseis contra ele, atacando-o de forma implacável, chamando-o de louco, herege discriminando-o, incentivando os outros a se afastarem dele, como se fosse praticante de crime hediondo, só por pensar diferente.

Se você, que é um dos elementos que constituem esse universo de contradição espírita, quiser contra argumentar, alegando que eu estou dando o exemplo da agressão aqui, reflita também, porque eu, pelo menos, não ando me dizendo puro, doutrinariamente perfeito, praticante de falas mansas, do "Muita Paz, meu irmão" e de toda essa postura "santificada" que alguns tentam se mostrar. Muito pelo contrário, identifico-me para todos como eu realmente sou. Então eu posso falar o que quero.

Quem não pode é o espírita que se acha o máximo conhecedor da Doutrina, o defensor da pureza, da moralidade, da decência e da coerência, porque, se for puro mesmo, verdadeiramente, deve ser o primeiro a dar o exemplo.
Quem é puro, não ataca ninguém, não critica ninguém, não aponta dedo sujo para ninguém e para concluir repito: podem achar a vontade que se deva não julgar e orar pelos criminosos, mas respeitem o direito dos outros de pensarem diferentemente, mas uma sanha doentia contra os ortodoxos, em que sobram incompreensão, acusações e julgamentos em tópicos repetitivos sobre e contra eles é falta do que fazer e uma tremenda falta de coerência com o que alguns espíritas fazem em relação à tão apregoada caridade que eles mesmos dizem ter e ser tão necessária, pois fora dela não há salvação.

Então, se não são compreensivos, bondosos e, sobretudo caridosos, para com opiniões diferentes de outros espíritas, não estão “salvos”.

1 comentários:

Não é somente com os "companheiros de jornada" q nós espíritas somos "impacientes"... O somos também com o nosso próprio círculo familiar....Para estes nossas máscaras caem...e, as vezes, até mesmo a estes alguns conservam a máscara (para manter a harmonia disfarçada ou tirar proveito próprio - cada um sabe onde aperta o sapato rsrsrsr).
É natural que divergências aconteçam no meio espírita....pior seria não poder se expressar por "medo" de represália...é o que mais acontece.
Tudo é relativo e cada caso é um caso.
Enquanto estamos concordando com TUDO o q o outro fala...estamos mantendo uma relação de mentirinha.
E nossas opiniões mudam, conforme os dados e experiências que vamos adquirindo ao longo do tempo. Por isto mesmo os relacionamentos de várias ordens se extinguem...Quando alguns avançam mais q outros e o círculo de convívio já não o suportam mais. E, para não nos isolarmos...o q seria uma insensatez, criamos novos círculos de convívio que respondem mais as nossas atuais necessidades. Para quem procura se melhorar é natural manter-se "presente espiritualmente" num círculo de pessoas que buscam o conhecimento e entendimento do que num círculo cujas necessidades materiais falam mais alto. Nossa família espiritual é a verdadeira família. Se não conseguirmos nos entender com esta família...então devemos reformular nossos conceitos...agora....divergências sempre irão existir...nestes momentos usemos o crivo da razão e do amor. Um não pode estar separado do outro. Razão sem amor é um barco sem rumo. Amor sem razão é uma presa de lobos.

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