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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Baixar Livro Espirita Agonia das Religiões



Baixar Livro Espirita Agonia das Religiões


Sinopse

As Religiões estão morrendo. Este é um dos fatos marcantes do nosso tempo, mais precisamente do Século XX. O poder das Religiões não é mais religioso, mas simplesmente econômico, político e social. As igrejas já se esvaziam, os seminários se fecham, a vocação sacerdotal desaparece, o clero de todas elas recorre no mundo inteiro aos mais variados expedientes para manter seus rebanhos, fazendo-lhes concessões perigosas.

A Agonia das Religiões é um fenômeno cíclico na História da Civilização. As religiões são seres sociais que nascem, crescem e morrem. São corporificações dos anseios de transcendência inatos no homem.

Por qual motivo podemos afirmar que as religiões do nosso tempo estão agonizando? O que virá depois delas? Este livro responde a essas indagações através de penetrante estudo do desenvolvimento e decadência das religiões contemporâneas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Reflexões e Máximas de Allan Kardec 2ºPARTE


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Reflexões e Máximas de Allan Kardec 2ºPARTE
As sociedades numerosas têm sua razão de ser do ponto de vista da propaganda, mas, para os estudos sérios, é preferível se fazer uso dos grupos íntimos.”

R. E. 1861, p. 347: “De resto, qualquer que seja a natureza da reunião, quer seja numerosa ou não, as condições que deve preencher para atender o objetivo são as mesmas; é nisso que é preciso conduzir todos os seus cuidados e, aqueles que o preencherem, serão fortes, porque terão necessariamente o apoio dos bons Espíritos. Estas condições são comentadas no Livro dos Médiuns nº 341.

Um capricho bastante freqüente com alguns novos adeptos, é o de crer se passarem a mestres após alguns meses de estudo. O Espiritismo é uma ciência imensa, como sabem, e cuja experiência não se pode adquirir senão com o tempo, nisso como em todas as coisas. Há nessa pretensão de não ter mais necessidade dos conselhos de outrem e de se crer acima de todos, uma prova de insuficiência, pois que fracassa em um dos preceitos primeiros da Doutrina: a modéstia e a humildade. Quando os maus Espíritos encontram semelhantes disposições em alguns indivíduos, eles não falham em os superexcitar, distrair e persuadir de que somente eles possuem a verdade. É um dos escolhos que se pode encontrar, e contra o qual creio dever prevenir, acrescentando que não é suficiente se dizer Espírita para se dizer Cristão: é preciso prová-lo pela prática.”

R. E. 1865 p. 376: “O Espiritismo, tendo por objetivo a melhoria dos homens, não vem em absoluto buscar os que são perfeitos, mas aqueles que se esforçam por se transformar colocando em prática os ensinos dos Espíritos. O verdadeiro Espírita não é aquele que chegou ao objetivo, mas é aquele que quer seriamente atingi-lo.
Quaisquer que sejam então seus antecedentes, ele será um bom espírita desde que reconheça suas imperfeições e que seja sincero e perseverante em seu desejo de se corrigir.
O Espiritismo é para ele uma verdadeira regeneração, porque rompe com seu passado; indulgente para com os outros como queria que o fossem para com ele, não sairá de sua boca nenhuma palavra malevolente nem injuriosa para as pessoas.
Aquele que em uma reunião se afastar da conveniência provará não somente uma falta de saber-viver e de urbanidade, mas uma falta de caridade; aquele que se melindra quando contrariado em suas opiniões e pretende impor sua pessoa ou suas idéias, fará prova de orgulho; ou, nem um nem o outro estará no caminho do verdadeiro Espiritismo, isto é, do Espiritismo Cristão.
Aquele que crê ter uma opinião mais justa que os outros a faria mais bem aceita pela doçura e pela persuasão; o azedume seria um grande erro de sua parte.

R. E. 1865, p. 92: “O Espiritismo não está apenas na crença na manifestação dos Espíritos. O erro daqueles que o condenam é de crer que ele não consiste senão na produção de fenômenos estranhos, e isso porque, não se dando ao trabalho de estudá-lo, dele não vêem senão a superfície. Esses fenômenos não são estranhos senão para aqueles que não lhes conhecem as causas, mas qualquer um que os aprofunde, neles não vê senão os efeitos de uma lei, de uma força da natureza que não se conhecia, e que, por isso mesmo, não são nem maravilhosos, nem sobrenaturais.

Esses fenômenos, provando a existência dos Espíritos, que não são outros senão as almas daqueles que viveram, provam, por conseqüência, a existência da alma, sua sobrevivência aos corpos, a vida futura com todas as suas conseqüências morais. A fé no porvir, encontrando-se apoiada sobre as provas materiais, se torna inabalável, e triunfa da incredulidade. Eis porque, quando o Espiritismo se tiver tornado a crença de todos, não haverá mais nem incrédulos, nem materialistas, nem ateus. Sua missão é de combater a incredulidade, a dúvida, a indiferença; não se dirige, pois, àqueles que têm uma fé, e a quem essa fé satisfaz, mas àqueles que não crêem em nada, ou que duvidam. Ele não diz à pessoa para abandonar a sua religião; respeita todas as crenças quando elas são sinceras. A liberdade de consciência é a seus olhos um direito sagrado; Se não a respeitasse, falharia em seu primeiro princípio que é a caridade. Neutro em todos os cultos, ele será o lugar que os reunirá sob um mesmo pavilhão, aquele da fraternidade universal; um dia todos se estenderão as mãos, em lugar de se lançarem anátemas.

Os fenômenos, longe de serem a parte essencial do Espiritismo, não são senão o acessório, um meio suscitado por Deus para vencer a incredulidade que invade a sociedade: essa parte está, sobretudo na aplicação de seus princípios morais. É aí que se reconhecem os espíritas sinceros. Os exemplos de reforma moral, provocados pelo Espiritismo, são já bastante numerosos para que se possa julgar os resultados que produzirá com o tempo. É preciso que sua potência moralizadora seja bem grande para triunfar dos hábitos inveterados pela idade, e da leviandade da juventude. O efeito moralizador do Espiritismo tem então por causa primeira o fenômeno das manifestações que têm trazido a fé; se esses fenômenos fossem uma ilusão, como o pretendem os incrédulos, seria preciso bendizer uma ilusão que dá ao homem a força de vencer seus maus pendores.”

R. E. 1864, p. 141: “A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem nem de um Espírito; ela está na universalidade do ensinamento dado pelos últimos; o controle universal, como o sufrágio universal, decidirá no porvir as questões litigiosas; fundirá a unidade da Doutrina bem melhor do que um concílio de homens. Esse princípio, disso estamos certos, senhores, fará o seu caminho, como fez o: Fora da caridade não há salvação, porque está fundamentado sobre a mais rigorosa lógica e na abdicação da personalidade. Não poderá contrariar senão os adversários do Espiritismo, e aqueles que não têm fé senão em suas luzes pessoais.”

R. E. 1864, p. 235: “O Espiritismo é uma fé íntima; está no coração e não nos atos exteriores, não prescreve nada que seja de natureza a escandalizar aqueles que não compartilham dessa crença, recomendando disso se abster por espírito de caridade e de tolerância.”

R. E. 1864, p. 100: “Se a Doutrina Espírita fosse uma concepção puramente humana, ela não teria por garantia senão as luzes daquele que a houvesse concebido; ora, ninguém aqui neste mundo poderia ter a pretensão de possuir sozinho a verdade absoluta. Se os Espíritos que a revelaram tivessem se manifestado a um só homem, nada garantiria sua origem, porque se precisaria crer, sob palavra, naquele que dissera ter recebido seu ensinamento. Admitindo-se uma perfeita sinceridade de sua parte, ele poderia no máximo convencer as pessoas de seu círculo: poderia fazer sectários, mas jamais teria sucesso em reunir todo o mundo. Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por uma via mais rápida e mais autêntica; é por isso que encarregou os Espíritos de irem conduzi-la de um pólo ao outro, manifestando-se por toda parte, sem dar a ninguém o privilégio exclusivo de escutar sua palavra.”

R. E. 1864, p. 101: “Sabe-se que os Espíritos, por causa da diferença que existe em suas capacidades, estão longe de estar individualmente de posse de toda a verdade; que não é dado a todos penetrar certos mistérios; que seu saber é proporcional à sua depuração; que os Espíritos vulgares não sabem mais que os homens, e mesmo menos que certos homens; que há entre eles, como entre os últimos, os presunçosos e os pseudo-sábios que crêem saber aquilo que não sabem; sistemáticos que tomam as suas idéias pela verdade... árbitros da verdade. Em semelhante caso, que fazem os homens que não têm, neles mesmos, uma confiança absoluta? Apegam-se à opinião de maior número, e a opinião da maioria é seu guia. Assim deve-se proceder em relação aos ensinos dos Espíritos que disso nos forneceram, eles mesmos, os meios.

A concordância dos ensinamentos dos Espíritos é então o melhor controle; mas é preciso que ela tenha lugar em certas condições. A menos certa de todas é quando um médium interroga, ele mesmo, a vários Espíritos sobre um ponto duvidoso; é bem evidente que se ele está sob o império de uma obsessão, e se estiver influenciado por um Espírito enganador, esse Espírito pode lhe dizer a mesma coisa sob nomes diferentes. Não há, não mais, uma garantia suficiente na conformidade que podemos obter pelos médiuns de um só centro, porque eles podem sofrer a mesma influência. A única garantia séria está na concordância que existe entre as revelações feitas espontaneamente pela mediação de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos países. Concebe-se que não se trata aqui das comunicações relativas a interesses secundários, mas daquelas que se relacionam aos princípios mesmos da Doutrina.

O primeiro controle é, sem contradita, aquele da razão, à qual é necessário submeter, sem exceção, tudo aquilo que venha dos Espíritos; toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com uma lógica rigorosa, e com os dados positivos que se possui, mesmo que seja assinada por nome respeitável, deve ser rejeitada. Mas esse controle é incompleto em muitos casos, devido à insuficiência de luzes de certas pessoas e da tendência de muitos para manter seu próprio julgamento como árbitro único da verdade. A única garantia séria está na concordância que existe entre as revelações feitas espontaneamente pela mediação de um grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em diversos países.

Tal é a base sobre a qual nós nos apoiamos quando formulamos um princípio da Doutrina; não é porque esteja de acordo com nossas idéias que o damos como verdadeiro; não nos colocamos de nenhuma maneira como árbitros superiores da verdade, e não dizemos a ninguém: Crê em tal coisa, porque o dizemos. Aos nossos olhos, nossa opinião não é mais que uma opinião pessoal, que pode ser certa ou falsa, porque não somos mais infalíveis que ninguém.
Não é mais porque um princípio nos é ensinado que é para nós a verdade, mas porque recebeu a sanção da concordância.”

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Querem acabar com Kardec!




Querem acabar com Kardec!


Atualmente, uma fonte de propaganda doutrinária tem sido a Internet, através de um programa chamado Pal-Talk, com "salas", onde os participantes podem se pronunciar, sob a égide de um coordenador, quer por texto, quer pelo áudio. Há salas que se dizem espíritas, mas querem reformular a doutrina sob alegação de que Kardec esteja ultrapassado e cheio de erros. Baseiam-se fundamentalmente nas mensagens mediúnicas, principalmente de Emmanuel e André Luiz, dando ênfase aos ensinamentos dessas Entidades em detrimento da obra do Codificador. Muito bem! Neste caso, por que, em vez de tentar demolir a obra de Kardec, não fundam estes companheiros a sua própria doutrina baseada nas tais Entidades renovadoras? Não seria mais viável e fraterno? Trata-se de inimigos do Espiritismo porque, para eles, a codificação está eivada de erros e ultrapassada.

Recente e pessoalmente me disseram que Kardec defendia a geração espontânea e que isso era um terrível erro. Só que eles falam, porém não permitem refutação. Seria certo, de fato, baseado em Pasteur que cobriu a carne estragada evitando que as moscas nela pousassem e, assim, não iria gerar nenhum germe, mostrando que a carne deteriorada sozinha não produzia larvas. Se fosse apenas a geração dos seres já existentes, de fato, a demonstração se tornaria óbvia. O problema ultrapassa esta idéia para se apresentar sob outro aspecto: a formação do primeiro ser vivo sobre a Terra. Como teriam surgido, a partir do nada, se não existia, anteriormente, nenhum reprodutor para gerar a formação do ser?

No meu tempo de estudante tinha-se o plâncton como a forma mais primitiva de vida, surgida da agregação de células orgânicas para dar origem à formação dos mesmos. Não seria isso geração espontânea? Afinal, no caso dos gérmens da mosca na carne, eles, sem dúvida representam a reprodução de seres vivos já existentes, tendo antecedentes da espécie para se reproduzirem. Porém, ao se falar em seres primitivos, cuja formação jamais poderia ser definida como sendo a da reprodução de espécie já existente, como explicar seu surgimento? A coisa se complica biologicamente quando, recentemente, uma equipe de pesquisa identificou uma cultura nativa de cianofíceas, anteriores à existência dos plânctons. Como teriam surgido tais “pseudo-algas” azuis? Como se reproduziram se, antes delas nada existia, nem mesmo os aludidos plânctons?

Todas as teorias de justificação da existência do primeiro ser orgânico sem a possível idéia da geração espontânea falecem por um simples motivo: que ser anterior teria gerado o primeiro deles? Está cientificamente provado que nenhuma vida orgânica entraria em nosso sistema planetário (atmosfera) e se manteria em vida latente, isto, supondo-se que tenha vivido fora da atmosfera, advindo de algum mundo distante porque, além do impossível, nada pode se fazer. Viver perdidamente pelo espaço sideral é mais do que impossível. A geração espontânea não existe na reprodução dos seres vivos já existentes, só que esses existem; antes do primeiro, como este seria gerado? Para Kardec, os erros – e existem outros apontados – são, sem dúvida, excludentes; todavia, quando A. Luiz (em Mecanismos da mediunidade) comete uma série de erros de Física, demonstrando que seu conhecimento é restrito a 1945, falando de elétrons a sair pelas escovas do dínamo e outros absurdos, nem se discute o assunto. Todos aplaudem sua concepção relativa à mônada, como se ela existisse; esquecem que é mera ficção de Leibniz.

Em Ciência, só se nega o que não se tem mais condição de afirmar e, em doutrina, desde que seja Kardec, os novos precursores do aludido movimento espírita são os detentores da verdade. Os únicos possíveis erros, de fato, co-metidos pelo mestre lionês se prendem à linguagem usada por ele, chamando as energias de “fluido”, na idéia generalizada que se tinha àquela época e outras expressões que foram reformuladas pela linguagem moderna. Mas, para isto, basta que troquemos o termo usado à sua época pelo atual.

E quanto às antecipações realmente feitas a ele? Como, por exemplo, o caso da “matéria quintessenciada” recentemente descoberta, a estrutura das formas, identificada desde os estudos de Gell Mann há quase meio século, sem falar na existência da vida em Marte, negada pelo Codificador e afirmada por mensagens mediúnicas mais recentes... Kardec é que estaria errado! Querem acabar com o Espiritismo, descaracterizando-o de seus fundamentos!

Fonte: aeradoespirito.sites.uol.com.br

Apometria e Espiritismo - FINAL


Apometria e Espiritismo - FINAL

Apometria não convém às Casas Espíritas - Parte 3
Considerações finais e conclusões
Gebaldo José de Sousa e Jeziel Silva Ramos *

3) TÉCNICAS MEDIÚNICAS EXISTEM QUE NÃO SÃO PRÁTICAS ESPÍRITAS
A mediunidade não é patrimônio exclusivo da Doutrina Espírita e muitas práticas alheias ao Espiritismo a utilizam. É dever de todo espírita estudar profundamente as obras básicas, para que possamos preservar a pureza doutrinária. O Codificador, referindo-se ao Espiritismo, indaga-nos: "Como pretender-se em algumas horas adquirir a Ciência do Infinito?", em "O Livro dos Espíritos" (Introdução ao estudo da Doutrina Espírita, item XIII, p. 39), edição FEB.
3.1 - Diversos cultos religiosos desenvolvem atividades que favorecem a renovação espiritual de encarnados e desencarnados. Merecem nosso respeito, mas nem por isso vamos adotar seus rituais e práticas exteriores, por considerá-los contrários aos princípios básicos da Doutrina Espírita.

Concluímos que falta o conhecimento da Doutrina Espírita. Não basta a freqüência à Casa Espírita. Indispensável estudá-la, incessante, incansavelmente. Seu aprendizado exige esforços.

Percebe-se, claramente, que a Doutrina Espírita é uma ilustre desconhecida de boa parte dos 'espíritas', especialmente quanto à sua parte teórica.

Reconhecemos haver pessoas sinceras, com elevados sentimentos, que enveredam por esses outros caminhos; mas sabemos que não bastam os bons sentimentos, como bem nos recomenda o Espírito da Verdade, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap. VI, item 5:
"Espíritas, amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo."
Portanto, urge estudar a Doutrina Espírita, para melhor aplicá-la. Indispensável estabelecer critérios mais rigorosos quanto à admissão de participantes às reuniões mediúnicas. Allan Kardec era extremamente rigoroso para admitir freqüentadores às reuniões ditas experimentais.

Há dois meios fundamentais ao aprimoramento das reuniões mediúnicas: estudo e reforma íntima.
"Não imaginais o que se pode obter numa reunião séria, de onde se haja banido todo sentimento de orgulho e de personalismo e onde reine perfeito o de mútua cordialidade." "O Livro dos Médiuns", cap. XXV, item 282, 15ª ed. FEB.

4) - CONCLUSÕES.
Do exposto, concluíram os integrantes da Comissão de Trabalhos Mediúnicos:
4.1) Que o Espiritismo constitui-se numa doutrina completa, em seus aspectos moral, religioso, filosófico e científico, com suas raízes no Evangelho de Jesus Cristo, representando o Cristianismo Redivivo;
4.2) Que não basta afirmar-se espírita e utilizar a mediunidade para que uma prática seja considerada espírita;
4.3) Que as orientações dos Espíritos Superiores que acompanham o Movimento Espírita no Brasil são muito claras quanto à fidelidade aos princípios codificados por Allan Kardec;
4.4) Que a orientação, a experiência e a prática dos médiuns mais amadurecidos como Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco, entre outros, tem demonstrado sempre a necessidade de vigilância com relação à preservação da pureza dos princípios básicos da Doutrina Espírita;
4.5) Que esta prática da técnica apométrica realizada dentro da Casa de Eurípedes teve caráter experimental, com o objetivo de avaliar sua aplicabilidade, eficiência e adequação aos princípios espíritas que aquela Instituição tem preservado com rigor e fidelidade;
4.6) Que ultrapassado esse período de experimentação e avaliação, concluíram pela incompatibilidade da apometria com os princípios que a Casa adota;
4.7) Que o uso de energia para afastar obsessores sem a necessária transformação moral (Reforma Íntima), indispensável à libertação real dos envolvidos nos dramas obsessivos, contradiz os princípios básicos do Espiritismo, pois, o simples afastamento das entidades rancorosas não resolve a questão;
4.8) Que a apometria, especialmente por suas leis e rituais, não é técnica que se enquadra nos princípios doutrinários espíritas, codificados por Allan Kardec não sendo, portanto, uma prática Espírita; (Grifos do original).
4.9) Que a ausência, nas reuniões da apometria, de atitudes de recolhimento íntimo, de concentração superior e da manutenção do ambiente de prece e elevação mental contraria as orientações doutrinárias espíritas, tanto do ponto de vista moral como da técnica mediúnica espírita, propiciando as manifestações anímicas e a mistificação, com grande risco de se perder o controle e evoluir para processos obsessivos graves;
4.10) Que a utilização pela prática apométrica de contagens de pulsos, gestos especiais, entre outros atos exteriores, abre precedentes graves para implantação de rituais e maneirismos, totalmente inaceitáveis na prática espírita, que é doutrina da fé raciocinada;
4.11) Que o programa terapêutico do Hospital prevê a abordagem do ser humano nos seus aspectos bio-psico-sócio-espirituais, oferecendo tratamento médico, sócio-familiar, psicoterápico e espiritual de forma integrada e solidária, de acordo com a visão espírita, não existindo dados que possam garantir superioridade da técnica apométrica isoladamente sobre quaisquer outras utilizadas pelo Hospital.
Concluíram, afinal, após longos estudos e, especialmente, ouvir detalhada exposição do assunto, com uso de datashow, pela equipe que a praticava em nossa Instituição, que a apometria não se ajusta à Doutrina Espírita e, por isso, sua prática não é adequada à Casa de Eurípides. Nestes três artigos expomos aos interessados o resultado desses estudos, que justificam nossa posição contrária à utilização desse método.

Assim, o parecer daquela Comissão sugeriu que o Conselho Doutrinário e Mediúnico recomendasse, ao grupo que aplica a técnica apométrica naquele Hospital Espírita, que a suspendesse, retornando à prática das reuniões mediúnicas de desobsessão, de acordo com os princípios doutrinários espíritas.
Aventou, ainda, a possibilidade de o Conselho Doutrinário e Mediúnico adotar alternativas, para o encaminhamento da relevante questão. Mas que considerasse sobretudo a responsabilidade que lhe pesa nos ombros, conforme assinala o digno Dr. Bezerra de Menezes:
"Cumpre-vos transferir às gerações porvindouras, com a pulcritude que o recebestes, o patrimônio espírita legado pelos Benfeitores da Humanidade e codificado pelo ínclito Allan Kardec, preparando as gerações novas, que vos sucederão na jornada de construção do mundo novo." (Bezerra de Menezes/Divaldo P. Franco: Bezerra de Menezes ontem e hoje, ed. FEB, p. 155)

A recomendação para que se preserve, naquele Hospital Espírita, a fidelidade ao Espiritismo, que é doutrina completa, cristalina, dispensando enxertias de quaisquer natureza, foi aprovada.
Lamentavelmente, não obstante reiterados apelos de vários integrantes do Conselho, o grupo não acatou a sugestão de voltar à lídima prática mediúnica espírita, preferindo afastar-se da Casa de Eurípedes. Mas lhes foi dito que as portas da Casa permanecem-lhes abertas, bem assim os nossos corações, se se dispuserem à fidelidade a Jesus e a Allan Kardec!

* Jeziel Silva Ramos - Médico e Presidente do Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, em Goiânia (GO).

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Reflexões e Máximas de Allan Kardec 1ºPARTE



Conselhos, Reflexões e Máximas de Allan Kardec 1ºPARTE

Fragmentos extraídos dos doze primeiros anos da “Revista Espírita”


Segundo disse M. de Buffon, com muita razão, “o estilo é o homem”, e assim, para melhor apreciarmos Allan Kardec, estudemo-lo em sua obra, porque, dessa forma, quanto mais julgarmos os méritos deste profundo pensador, mais crescerão nosso respeito e nossa afeição por ele. Dentro deste propósito, acreditamos dever reproduzir aqui algumas passagens extraídas dos numerosos artigos que ele publicou na Revista Espírita de 1858 a 1869; elas nos recordarão alguns dos princípios filosóficos que freqüentemente o mestre gostava de frisar. Meditando seus conselhos, suas máximas, aprenderemos a conhecer e amar melhor o fundador da Filosofia Espírita.


R. E. 1865, p. 328: “Deus me guarde de ter a presunção de me crer o único capaz, ou mais capaz do que um outro, ou o único encarregado de cumprir os desígnios da Providência; não, esse pensamento está longe de mim. Neste grande movimento renovador tenho a minha parte de atuação; não falo senão daquilo que me concerne; mas o que posso afirmar sem vã fanfarrice é que, no que me incumbe, nem a coragem, nem a perseverança, me faltarão. Nisso jamais falhei, mas hoje que vejo o caminho se aclarar de uma maravilhosa claridade, sinto minhas forças crescerem, não tenho mais dúvida e graças às novas luzes que praza a Deus me dar, estou certo, e digo a todos os meus irmãos, com toda a certeza que jamais tive: coragem e perseverança, porque um esplendoroso sucesso coroará vossos esforços.”

R. E. 1867, p. 40: “O Espiritismo é, como alguns o pensam, uma nova fé cega substituindo a uma outra fé cega ou, dito de outra forma, uma escravidão do pensamento sob uma nova forma? Para crer nisso seria preciso se ignorasse os seus primeiros elementos. Com efeito, o Espiritismo coloca, em princípio, que antes de crer é preciso compreender; ora, para compreender, é preciso usar de seu julgamento; eis porque ele procura se dar conta de tudo em vez de nada admitir, em saber o “porquê” e o “como” de cada coisa; também os espíritas são mais céticos do que muitos outros com relação aos fenômenos que saem do círculo das observações habituais. Ele não repousa sobre nenhuma teoria preconcebida ou hipotética, mas sobre a experiência e a observação dos fatos; em vez de dizer: “Creia em primeiro lugar e se puder compreenda em seguida”, ele diz: “Compreenda em primeiro lugar, e creia em seguida se você quiser.” Não se impõe a ninguém; diz a todos: “Veja, observe, compare e venha a nós livremente se tal lhe convier”. Falando assim, ele se adianta e corta as chances da concorrência. Se muitos vão a ele, é porque os satisfaz muito, mas ninguém o aceita de olhos fechados. Àqueles que não o aceitam, ele diz: “Você é livre, e não o quero; tudo que peço é que me deixe minha liberdade, como eu lhe deixo a sua. Se procura me afastar, por receio de que eu suplante você, é porque você não está bem certo de si.
O Espiritismo, procurando não descartar nenhum dos concorrentes dentro da liça aberta às idéias que devem prevalecer no mundo regenerado, está dentro das condições da verdadeira liberdade de pensamento; e não admitindo nenhuma teoria que não seja fundamentada sobre a observação, está, ao mesmo tempo, dentro daquelas de mais rigoroso positivismo; enfim, tem sobre seus adversários, de opiniões contrárias extremas, a vantagem da tolerância.”
Àqueles que querem ver os fenômenos antes de crer no Espiritismo, Allan Kardec dá estes sábios conselhos:
R. E. 1861, p. 130: “Seria, de resto, bastante inconveniente que a propagação da Doutrina ficasse subordinada à publicidade de nossas reuniões: por mais numeroso que pudesse ser o auditório, ele seria sempre fortemente restrito, imperceptível, comparado à massa da população. Por outro lado nós sabemos, por experiência, que a verdadeira convicção não se adquire a não ser pelo estudo, pela reflexão e por uma observação sustentada, e não, assistindo a uma ou duas sessões, por mais interessantes que elas sejam, e isto é tão verdadeiro, que o número dos que crêem sem nada terem visto, mas porque eles têm estudado e compreendido, é imenso. Sem dúvida o desejo de ver é muito natural, e estamos longe de censurar, mas queremos que o fenômeno seja visto em condições de aproveitamento. Eis porque dizemos: Primeiramente estude, e em seguida veja, porque assim compreenderá melhor. Se os incrédulos refletissem sobre essa condição, eles extrairiam a melhor garantia, em primeiro lugar, de nossa boa fé, e em seguida da potência da Doutrina. Aquilo que o charlatanismo mais teme é ser compreendido; ele fascina os olhos e não é bastante tolo para se dirigir à inteligência que descobriria facilmente a sua farsa. O Espiritismo, ao contrário, não admite confiança cega; quer ver claramente em tudo; quer que se compreenda tudo, que se leve em conta tudo; então quando prescrevemos o estudo e a meditação, isto é apelar ao concurso da razão, e provar que a ciência espírita não teme o exame, pois que antes de crer nós fazemos do compreender uma obrigação.”

R. E. 1861 p. 377: “Quem tem a intenção de organizar um grupo em boas condições deve antes de tudo se assegurar do concurso de alguns adeptos sinceros, que levem a Doutrina a sério e cujo caráter conciliador e benevolente lhe seja conhecido. Com esse núcleo formado, que seja de três ou quatro pessoas, se estabelecerá regras precisas, seja para as admissões, seja para a direção das reuniões e para a ordem dos trabalhos, regras às quais os recém chegados terão de se conformar..
. A primeira condição a impor, se não se deseja ser a cada instante distraído por objeções ou questões ociosas, é pois o estudo preliminar.
A segunda é uma profissão de fé categórica e uma adesão formal à Doutrina do Livro dos Espíritos e certas outras condições especiais que se julgar a propósito. Isto é para os membros titulares ou dirigentes; para os ouvintes, que vêm geralmente para adquirir um acréscimo de conhecimentos e de convicções, se pode ser menos rigoroso; todavia, como existem os que podem causar problemas pelas observações deslocadas, é importante se assegurar de suas disposições; é preciso sobretudo, e sem exceção, afastar os curiosos e todos os que não sejam atraídos senão por um motivo frívolo.
A ordem e a regularidade dos trabalhos são coisas igualmente essenciais.
Nós consideramos como eminentemente útil abrir a reunião pela leitura de qualquer passagem de O Livro dos Médiuns e O Livro dos Espíritos; por este meio, se terá sempre presente na memória os princípios da ciência e os meios de evitar os esco-lhos que se encontram a cada passo na prática.
A atenção se fixará assim sobre uma multidão de pontos que escapam freqüentemente numa leitura particular, e poderão dar lugar a comentários e a discussões instrutivas, às quais mesmo os Espíritos poderão tomar parte...”

R. E. 1861, p. 380: “...Tudo isso, como se vê, é de uma execução muito simples, e sem acessórios complicados; mas tudo depende do ponto de partida, isto é, da composição dos grupos primitivos. Se eles forem formados de bons elementos, serão tantas boas raízes que darão bons rebentos.
Se, ao contrário, são formados de elementos heterogêneos e antipáticos, de espíritas duvidosos, se ocupando mais da forma que do fundo, considerando a moral como a parte acessória e secundária, é preciso se prever polêmicas irritantes e sem desfecho, melindres de suscetibilidades, seguido de conflitos precursores da desorganização.
Entre verdadeiros espíritas, tais como os havemos definido, vendo o propósito essencial do Espiritismo na moral, que é a mesma para todos, haverá sempre abnegação da personalidade, condescendência e benevolência, e, por conseqüência, certeza e estabilidade nos relacionamentos.
Eis porque insistimos tanto nas qualidades fundamentais.
As sociedades numerosas têm sua razão de ser do ponto de vista da propaganda, mas, para os estudos sérios, é preferível se fazer uso dos grupos íntimos.”

domingo, 31 de janeiro de 2010

As crianças índigo uma tese absurda 2


As crianças índigo uma tese absurda 2

Resumo do artigo que você encontra neste site
http://www.se-novaera.org.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=748

As crianças índigo e o movimento espírita

Como explicar a adesão de lideranças e instituções em uma tese tão absurda.

Por Dora Incontri,

A entrada livre do movimento índigo dentro do movimento espírita brasileiro revela apenas o que os espíritas conscientes já sabem (e estes infelizmente são em muito pequeno número): nosso movimento anda longe da trilha proposta por Kardec. Entenda-se que não tomamos aqui essa trilha como um conjunto de dogmas fixos, como um sistema fechado de pensamento. O espiritismo – como queria Kardec – deve estar inserido no mundo, na cultura de seu tempo, deve dialogar com outras correntes de pensamento, deve continuar seu caminho de ciência e de pesquisa.

Mas para isto é preciso um método. A principal contribuição de Kardec foi a criação de um método de abordagem da realidade, que inclui a observação científica, a reflexão filosófica e a revelação espiritual. Esses três caminhos convergem na busca da verdade e um elemento controla o outro. Não se pode aceitar cegamente o que vem pela revelação mediúnica – é preciso passá-la pelo crivo da razão e pela análise do método científico. Aliás, somos nós, encarnados, que fazemos a ciência, e não os Espíritos, que vêm apenas nos intuir, nos ajudar, sobretudo no plano moral. Uma ciência que supostamente nos viesse pronta do Além já deveria ser motivo de desconfiança e é própria de Espíritos pseudo-sábios.

(...)Os que aceitaram a idéia de boa-fé não são menos desculpáveis, principalmente em se tratando de lideranças, formadoras de opinião, que publicam livros, fazem palestras, porque deveriam ter a responsabilidade ética e intelectual de falar apenas sobre aquilo que pesquisaram em profundidade e manifestarem uma opinião abalizada sobre o assunto. Aos que fazem publicações com fins comerciais, não temos o que dizer. Kardec advertia que contra interesses não há fatos que prevaleçam.
(...)
A falta do espírito crítico

O outro aspecto comprometedor que afasta o movimento espírita do rumo de Kardec é a ausência de criticidade, debates e exame livre das questões. Quando surgem às vezes alguns críticos, cometem o deslize que discutir pessoas, ao invés de discutir idéias. Mas a grande maioria, acostumada à cultura do “brasileiro cordial”, acrescida pelo estereótipo de “espírita caridoso”, não está habituada a nenhum exercício de crítica construtiva. Considera-se que crítica é falta de caridade.

Ora, Kardec, nos 12 volumes da Revista Espírita, estabelecia um debate eloqüente, ardido e, muitas vezes, usando aquele fino espírito francês de ironia, para colocar-se ante adversários e para esclarecer questões polêmicas. Não que transformasse as páginas da Revista em arena de combate, mas não deixava de exercitar o saudável espírito da análise crítica, inclusive como instrumento de construção do conhecimento espírita.

Todos os grandes pensadores agiram assim. Basta lembrar Sócrates, com sua fina ironia, debatendo com os sofistas; basta rememorar Descartes, com seu método racionalista, desmontando a teologia jesuítica. Toda a história do pensamento humano constitui-se no debate de idéias.

Quando a discussão é implicitamente proibida, cria-se o autoritarismo disfarçado, a idolatria por líderes, que passam a pontificar sem nenhum questionamento, dominando as consciências, e não há progresso e nem liberdade de pensamento.

É isso o que se vê no meio espírita atualmente. Qualquer pessoa pode publicar, falar, pontificar o que for, e ninguém rebate uma vírgula, ninguém faz uma objeção. Por isso, multiplicam-se os absurdos e estamos imersos numa avalanche de frivolidades.

Enquanto não aprendermos a debater sem melindres, a discutir idéias sem paixões pessoais, a criticar construtivamente e a exercitar o livre-exame (que já Lutero propunha há 500 anos), não teremos um movimento espírita esclarecido e progressista, que não engula mistificações tão grosseiras como essa das crianças índigo. Obviamente que só é possível criticar construtivamente a partir de um conhecimento aprofundado das questões. Para isso, é preciso estudar Kardec e procurar sempre ampliar o horizonte cultural.

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Apometria e Espiritismo - Parte 2




Apometria e Espiritismo - Parte 2


Apometria não convém às Casas Espíritas - Parte 2
Inconsistências e manifestações de respeitável Espírito e de Médiuns
Gebaldo José de Sousa e Jeziel Silva Ramos *
"É necessário preservar o Espiritismo conforme o herdamos do eminente Codificador, mantendo-lhe a claridade dos postulados, a limpidez dos seus conteúdos, não permitindo que se lhe instale adenda perniciosa, que somente irá confundir os incautos e os menos conhecedores das suas diretrizes." Bezerra de Menezes/Divaldo P. Franco - Reformador/Dezembro 2003, p. 446.
Os apômetras adotam terminologias diversas daquelas utilizadas pela Doutrina Espírita e conceitos de crenças orientais. Além disso, certas afirmações deles colidem com a razão:
a) - O perdão quase instantâneo, por parte de adversários seculares, após serem submetidos à técnica;
b) - A incorporação de 'vários corpos', de uma só personalidade, encarnada, ou não, em vários médiuns, com doutrinação simultânea, nas 'manifestações desses corpos'!
Para justificar o primeiro item, afirmam que, pela técnica do desdobramento e o uso de pulsos de energia, a entidade espiritual sofredora e vingativa é transportada no tempo, ao passado e ao futuro, perdoando em poucos segundos, esquecendo o ódio de séculos ou milênios, contrariando a própria natureza humana e a necessidade de reforma íntima! E preconiza esse resultado em todos os casos!
Em contraposição a esses conceitos, consultemos algumas obras de fontes seguras.
Ao final dos livros "Instruções Psicofônicas" e "Vozes do Grande Além", de mensagens recebidas por Francisco C. Xavier, em trabalhos de desobsessão, nos anos de 1952 a 1956, em Pedro Leopoldo, há boletins anuais, com estatísticas dos atendimentos, aos quais remetemos o leitor, onde se vê que é muito pequeno o percentual de recuperação plena.
E lembrem-se de que estes trabalhos mediúnicos contavam com a presença do maior médium da história da Humanidade - Francisco Cândido Xavier!
Manoel P. de Miranda/Divaldo, em "Loucura e Obsessão", afirma à página 14:
"A cura das obsessões, conforme ocorre no caso da loucu- ra, é de difícil curso e nem sempre rápida, estando a depen- der de múltiplos fatores, especialmente, da renovação, para melhor, do paciente (...). (Grifo nosso).
Allan Kardec, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap. 28, item 84, diz:
"Observação. - A cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e devotamento."
Albino Teixeira/Francisco C. Xavier, em "Paz e Renovação", indaga, no capítulo 48 (Obsessão e Cura), à p. 135:
"Em qualquer progresso ou desenvolvimento de aquisições do mundo, nada se obtém sem paciência, amor, educação e serviço; como quereis, meus irmãos da Terra, que a obsessão - que é freqüentemente desequilíbrio cronificado da alma, - venha a desaparecer sem paciência, amor, educação e serviço, de um dia para o outro?" (Sublinhamos)
Bastam estas citações, eminentemente doutrinárias, para saber que a cura das obsessões não se faz com um toque de mágica, de uma hora para outra. É também o que nos revela a experiência.
Nossa razão não aceita tanta facilidade - eis que não admite seja possível transformação tão rápida em Espíritos que cultivam o ódio tão intensamente.
Quanto ao item b, pelo inusitado da proposta e para não nos alongarmos ainda mais, deixamos que cada um avalie por si mesmo!
2) MANIFESTAÇÕES DE RESPEITÁVEL ESPÍRITO E DE MÉDIUNS.
2.1) Francisco Cândido Xavier relata orientações recebidas de Emmanuel, seu mentor:
"Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e disse mais que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo." (Chico Xavier: Mediunidade e Coração, de Carlos A. Baccelli, Editora IDEAL, 1985, p. 12/3: Emmanuel e Duas Orientações para o Resto da Vida).
2.2) Divaldo Pereira Franco, durante uma larga entrevista, no programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em Agosto/2001, a partir de uma pergunta a ele dirigida, afirma:
"Não irei entrar no mérito nem no estudo da apometria porque eu não sou apômetra, eu sou espírita. O que posso dizer é que a apometria, segundo os apômetras, não é Espiritismo, porquanto as suas práticas estão em total desacordo com as recomendações de "O Livro dos Médiuns". (Grifamos)
Não examinaremos aqui o mérito ou demérito porque eu não pratico a apometria, mas, segundo os livros que têm sido publicados, a apometria, segundo a presunção de alguns, é um passo avançado do Movimento Espírita no qual Allan Kardec estaria ultrapassado.
Allan Kardec foi a proposta para o século XIX e para parte do século XX e a apometria é o degrau mais evoluído, no qual Allan Kardec encontra-se totalmente ultrapassado.
Tese com a qual, na condição de espírita, eu não concordo em absoluto.
Na prática e nos métodos de libertação dos obsessores, a violência que ditos métodos apresentam, a mim pessoalmente - me parece tão chocante que faz recordar-me da lei de Talião, que Moisés suavizou com o código legal e que Jesus sublimou através do amor. (...)
Tenho certeza de que aqueles que adotam esses métodos novos, primeiro, não conhecem as bases Kardequianas, e, ao conhecerem-nas, nunca as vivenciaram para terem certeza.
Então, se alguém prefere a apometria, divorcie-se do Espiritismo. É um direito! Mas não misture, para não confundir. (...)
Não temos nada contra a apometria, as correntes mento-magnéticas, aquelas outras de nomes muito esdrúxulos e pseudocientíficos. Mas como espíritas, nós deveremos cuidar da proposta espírita. (Destacamos)
(...) Não entrarei no mérito dos métodos, que são bastante chocantes para a nossa mentalidade espírita, que não admite ritual, gestual, gritaria, nem determinados comportamentos, porque a única força é aquela que vem de dentro - a moral. "Para esta classe de espíritos são necessários jejum e oração." - disse Jesus. Jornal virtual "A Jornada" (www.ajornada.hpg.ig.com.br/doutrina/mat-0030a.htm)
2.3) - O Dr. Ricardo Di Bernardi - que é inteiramente favorável à correta utilização do método apométrico e defende o aprofundamento do estudo -, admite falhas nessa prática e fala em umbandização da Doutrina Espírita:
"Com todo respeito aos nossos "primos" umbandistas, que executam trabalho sério e útil, faz-se necessário definir algumas fronteiras que devem ser tão nítidas quanto fraternas. Não há porque criarmos grupos de umbanda técnico-científica nas casas espíritas. Ao invés do clássico e necessário "DIÁLOGO COM AS SOMBRAS" tão preconizado por Hermínio de Miranda, passamos a ouvir o contínuo estalar de dedos, seguido, de verdadeiras expulsões dos espíritos obsessores ou simplesmente sofredores.
O diálogo construtivo e fraterno passou a ser considerado peça de museu. Ao invés de amor e filosofia, muita sonoridade e gesticulação espalhafatosa, sob o argumento de que som serve de veículo para a energia. Então, bater palmas e gritar alto seria tão útil quanto mais ruidosos forem... Naturalmente, o impacto energético seria cada vez mais produtivo quanto mais escandalosa for a sessão... É necessário que acordemos para que logo não estejamos admitindo outras atitudes materiais e periféricas totalmente incompatíveis com nossa filosofia. O trabalho espiritual é, acima de tudo, mental. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra: equilíbrio... (...)
Obsessores retirados do campo mental do obsediado "a fortiori" e enviados a "outros planetas" ou a estranhos locais ou dimensões extra-físicas, talvez merecessem uma atenção mais adequada.
A ausência de diálogo com espíritos enfermos, em certos casos, apenas determinará a mudança de endereço dos obsessores, bem como a admissão de novos inquilinos na casa mental desocupada do obsediado. (...)
Faz-se necessário recolocarmos a filosofia espírita, o amor e a seriedade nos trabalhos mediúnicos e não umbandizarmos a doutrina espírita, nem brincarmos irresponsavelmente com animadas técnicas."
- Artigo "Apometria: Nem problema, nem solução" www.ipepe.com.br/apometria.html
* Jeziel Silva Ramos - Médico e Presidente do Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, em Goiânia (GO).


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A História do Café da Manhã