Sob o Crivo da Razão 1 Titulo

Assuntos diversos sob o crivo da razão.

Escolha seu caminho misticismo ou razão 2 Titulo

Variada pesquisa ao seu dispor videos, artigos e palestras .

Cientistas Espiritas 3 Titulo

Descubra aqui os ciêntistas que pesquisaram a doutrina espirita, e poste suas dúvidas.

Descubra o pensamento Liberal Espirita 4 Titulo

Neste espaço você vai entender porque a doutrina espirita é inconciliável com o socialismo.

Debates e crítica literária espirita 5 Titulo

Um espaço para o contraditorio, onde colocamos em dúvidas muitas questões tidas como doutrinarias.

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Blog República dos Espíritos entre os melhores do Mundo






Blog República dos Espíritos entre os melhores do Mundo

Promovido pela Deutsche Welle, maior empresa de comunicação da Alemanha, o “The Bobs”, renomado concurso internacional de blogs, chega à sua sexta edição com o intuito de premiar blogs de 11 diferentes idiomas em 17 categorias. O blog República dos Espíritos está cotado para concorrer em cinco delas: Melhor Weblog, Prêmio Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Prêmio Blogwurst, Prêmio Tópico Especial Mudanças Climáticas e Melhor Weblog em português.

A disputa se divide em três partes: na primeira, que vai de 07/12 a 14/02 do próximo ano, blogueiros e seus leitores de todo o mundo poderão sugerir seus favoritos como candidatos.

Em seguida, um júri, composto de jornalistas independentes, pesquisadores da mídia e peritos em weblogs do mundo inteiro, nomeará dez finalistas em cada categoria do concurso.

Essa primeira fase é muito importante, pois quanto mais indicações um blog receber, maior é a visibilidade que ele ganha perante o júri. Para votar no blog República dos Espíritos, clique aqui.
http://www.thebobs.com/index.php?l=pt&w=1260567937544489KBMKMNCH


Aberta a página, marque as categorias Melhor WebBlog e Melhor WebBlog em Português e clique no botão enviar.
Utilize todas as ferramentas disponíveis na internet para avisar a todos os seus conhecidos.

Na segunda fase do concurso (15/03 até 14/04), já com os finalistas definidos, os internautas estarão aptos a votar nos blogs prediletos nas categorias em que foram escolhidos. O resultado do concurso será divulgado no dia 15/04 do ano que vem, em Berlim, na Alemanha.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Estudando (Muita Religião e Pouca Moral)


Estudando (Muita Religião e Pouca Moral)

Não sou o dono da verdade e muito menos busco convencer você a mudar de opinião, apenas estou aqui apresentando o fruto de minhas indagações particulares e o estudo que fiz para responder as minhas duvidas, que muitas das vezes pode ser a sua também.

Vamos definir o que é religião?
A Religião (do latim: "re-ligare", que significa "ligar com", “ligar novamente") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.
Etimologia
A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religio, mas desconhece-se ao certo que relações estabelecem religio com outros vocábulos.

Religião lembra muito mais a manutenção da ignorância, da dificuldade de entendimento e do livre-pensamento e dos partidários das verdades incontestáveis, que todos devem se curvar (convertendo-se), sem questionamentos em busca da salvação.

Neste contexto eu pergunto não é o que estamos constatando dentro do movimento espírita e mesmo nas comunidades de discussão no Orkut, sobre certas obras ditas mediúnicas?

Pois, quando se coloca em duvida certas psicografias, logo somos tachados de fundamentalistas que estacionaram no sectarismo.

Outra coisa é que deveria ser uma idéia inadmissível para um espírita, ter que se religar a Deus. Quem me desligou dele?

Mas, quem sou eu perante a doutrina? Vamos consultar Kardec.
No livro O Que é o Espiritismo em seu Preâmbulo encontra-se esta definição; Para responder, desde já e sumariamente, à pergunta formulada no título deste opúsculo, diremos que;
O ESPIRITISMO É, AO MESMO TEMPO, UMA CIÊNCIA DE OBSERVAÇÃO E UMA DOUTRINA FILOSÓFICA. COMO CIÊNCIA PRÁTICA ELE CONSISTE NAS RELAÇÕES QUE SE ESTABELECEM ENTRE NÓS E OS ESPÍRITOS: COMO FILOSOFIA COMPREENDE TODAS AS CONSEQÜÊNCIAS MORAIS QUE DIMANAM DESSAS MESMAS RELAÇÕES.
Podemos defini-lo assim:
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.

A verdade é que não há uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem.

Continuando o que encontrei?


Discurso atribuído a Kardec na abertura da Sessão Anual Comemorativa dos Mortos, da Sociedade Espírita de Paris, no dia 1 de Novembro de 1868. sobre o tema.

"Ora sim, sem dúvida, senhores. No sentido filosófico, o espiritismo é uma religião, e nós glorificamos por isto, porque é a doutrina que funda os elos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza."

"Por que, então, declaramos que o espiritismo não é uma religião?"

"Porque não há uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o espiritismo não tem.

Se o espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública."

"Não tendo o espiritismo nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual do vocábulo, não podia nem devia enfeitar-se com um título sobre cujo valor inevitavelmente se teria equivocado.

Eis porque simplesmente se diz: doutrina filosófica e moral."

Portanto a pretensão deste artigo é o de primeiro provocar o estudo mais profundo da doutrina Espírita, que na minha visão pessoal esta se distanciando de forma rápida e continuada de seu verdadeiro caráter.

E qual é o caráter da Doutrina Espírita? Voltamos para Kardec.

Kardec no livro O que é o Espiritismo responde ao padre: O Espiritismo é, antes de tudo, uma ciência, e não se ocupa com questões dogmáticas. Como ciência, e como todas as filosofias, tem conseqüências morais.
Estas são boas ou más?
Seu verdadeiro caráter é, pois, o de uma ciência e NÃO de UMA RELIGIÃO.

[Caráter : é um termo usado em psicologia como sinônimo de PERSONALIDADE.]
A prova disso é que conta entre seus adeptos homens de todas as crenças
Neste ponto quero colocar minha opinião essencialmente pessoal da Doutrina.

Para mim o espiritismo é muito mais deísta do que religioso pois, a orientação espírita é a de fé raciocinada explicito no capitulo XIX do Evangelho Segundo O Espiritismo “ Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da humanidade”.

O que é o deísmo?
O deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas questiona a idéia de revelação divina.
É uma doutrina que considera a razão como uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, desconsiderando, para tal fim, a prática de alguma religião denominacional.

Os Deístas acreditam em Deus, mas freqüentemente se encontram insatisfeitos com as religiões e apresentam geralmente estas afirmações que os diferenciam dos teístas praticantes.
1- Creio em Deus, mas não pratico nenhuma religião em particular.
2- Creio que a palavra de Deus é o Universo e a natureza, mas não os livros "sagrados" escritos por Homens.
3- Gosto de usar a razão para imaginar como será Deus e não apenas aceitar que me doutrinem.
4- Acredito que os ideais religiosos devem tentar reconciliar e não contradizer a ciência.
5- Creio que se pode encontrar Deus mais facilmente fora do que dentro de uma igreja.
6- Desfruto da liberdade de procurar uma espiritualidade que me satisfaça.
7- Prefiro guiar minhas opções éticas pela consciência e reflexão racional a aceitar as opções ditadas pelos livros "sagrados" ou autoridades religiosas.
8- Sou um pensador individual, cujas crenças religiosas não se formaram por tradição ou autoridade de outros.
9- Creio que religião e Estado devem estar separados

Bem das 9 afirmações deístas me aponte qual não se confunde com a postura da Doutrina Espírita, ou da sua posição?

Voltaire (1694-1778) filósofo francês, foi um Deísta. Acreditava que para chegar a Deus não se precisa ir à igreja, mas à razão.
Porque estou citando Voltaire? É que em seu Dicionário Filosófico encontramos um artigo sobre milagres que é o mesmo que encontramos na A Gênese cap. XIII apenas com outras palavras mas, o repudio a milagres é o mesmo.

Continuando temos outro dado, Kardec considera Sócrates e Platão como percussores do Espiritismo lembramos que estes dois filósofos também eram Deístas.

Porem acredito que o Deísta mais importante foi Jesus, pois que eu me lembre, este além de não fundar nem uma religião ainda afirmou:
“Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”.

Em minha opinião encarar o espiritismo como uma nova religião só pode levar ao que estamos constatando. Um distanciamento ideológico do movimento espírita em relação ao pensamento de Allan Kardec e o afeiçoamento da ação dos espíritas a padrões confessionais e ritualísticos, velados ou explícitos, caracterizando um processo de sectarização do Espiritismo.

Dessa forma, as Casas Espíritas assumiram, ao longo do tempo, em sua esmagadora maioria, a feição de “casas de oração” e de “pronto socorro”, em detrimento de sua função maior de educadora de almas e libertadora de consciências, consoante os objetivos maiores do Espiritismo.

Bem agora para finalizar eu faço a seguinte pergunta.

Em sua opinião.
1ª] Só a Religião conduz a Deus?

2ª] As pessoas precisão de mais religião ou de mais MORAL?



Livro dos Espíritos 1º EDIÇÃO 4ºPARTE


Livro dos Espíritos 1º EDIÇÃO 4ºPARTE -Livro dos Espíritos 1º EDIÇÃO 4ºPARTE

Este trabalho é fruto do "escaneamento" (scanning) da edição bilíngüe do Livro dos Espíritos primeira edição realizada em 1957 com tradução então de Canuto Abreu.

O objetivo é fornecer material para pesquisadores do kardecismo, de modo a poderem comparar o texto da primeira edição com o das edições atuais (que vieram da
terceira e "definitiva" edição do Livro dos Espíritos, de 1860.

A primeira edição foi em 1857).
É importante que se identifique as diferenças entre a primeira e a terceira edições, e que se reflita a respeito dos possíveis motivos de tais diferenças.
Use o mouse para folhear FULLSCREEN é tela cheia. embed é para pegar código para postar em seu blog ou site. Mais informações use comentários.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Livro dos Espíritos 1º EDIÇÃO 3ºPARTE




Livro dos Espíritos 1º EDIÇÃO 3ºPARTE -Livro dos Espíritos 1º EDIÇÃO 3ºPARTE

Este trabalho é fruto do "escaneamento" (scanning) da edição bilíngüe do Livro dos Espíritos primeira edição realizada em 1957 com tradução então de Canuto Abreu.

O objetivo é fornecer material para pesquisadores do kardecismo, de modo a poderem comparar o texto da primeira edição com o das edições atuais (que vieram da
terceira e "definitiva" edição do Livro dos Espíritos, de 1860.

A primeira edição foi em 1857).
É importante que se identifique as diferenças entre a primeira e a terceira edições, e que se reflita a respeito dos possíveis motivos de tais diferenças.

Sir William Crookes CIENTISTA ESPIRITA



Sir William Crookes CIENTISTA ESPIRITA


Sir William Crookes, OM , PRS (Londres, 17 de junho de 1832 — Londres, 4 de abril de 1919) foi um químico e físico inglês. Freqüentou o Royal College of Chemistry em Londres, trabalhando em espectroscopia.

Educado sob a influência inglesa, concorreu, brilhantemente, para aumentar a projeção da Inglaterra perante o mundo; mas, William Crookes, por sua vez, é um nome universal, uma glória que está acima das divisões territoriais ou das confinações geográficas.
Estudou no Colégio de Química e foi professor substituto do Colégio Real, com apenas vinte anos.








Do Controle Qualitativo(Doutrina Espirita)


DO CONTROLE QUALITATIVO (Da Doutrina Espírita)
"O primeiro controle é, sem sombra de dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem exceção, tudo quanto vem dos Espíritos". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, abril.)

"Por maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos: pesai e refleti; submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes..." (Espírito Luís, Revista Espírita, 1859, setembro.)
"A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um Espírito; está na universalidade do ensino dado por estes últimos; o controle universal, como o sufrágio universal, resolverá no futuro todas as questões litigiosas; fundará a unidade da doutrina muito melhor que um concílio de homens". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, maio.)


DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E PUBLICAÇÃO
"(...) Há comunicações que podem prejudicar essencialmente a causa que querem defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários. Se algumas fossem feitas com tal objetivo, não teriam melhor êxito". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
(...)Publicar sem exame, ou sem correção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
"Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo; mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste. Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes.

Inferimos que a proporção deve ser mais ou menos geral. Por aí pode julgar-se da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, se quiser atingir o objetivo a que nos propomos, tanto do ponto de vista material quanto do efeito moral e da opinião que os indiferentes possam fazer do Espiritismo". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
"(...) Todas precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis. Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

DO CONTEÚDO
"(...) Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal; mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais. Infelizmente o homem é inclinado a supor que tudo o que lhe agrada deve agradar aos outros. O mais hábil pode enganar-se; tudo está em enganar-se o menos possível". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

DA FORMA
"(...) No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
"(...) Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca; pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida. Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros". (Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)

DA SELEÇÃO
"Em resumo, publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil. Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem. Uma consideração não menos importante é a da oportunidade. Umas há cuja publicação é intempestiva e, por isso, prejudicial. Cada coisa deve vir a seu tempo. Várias delas que nos são dirigidas estão neste caso e, posto que muito boas, devem ser adiadas. Quanto às outras, acharão seu lugar conforme as circunstâncias e o seu objetivo". (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)

ADVERTÊNCIA SOBRE A ORIGEM DOS TEXTOS
"É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer contrárias a todas as que não tiverem uma atitude franca e clara, e tende como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou no invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia. Cabe-vos não vos deixar apanhar. Tendes todos os elementos necessários para as apreciar". (Espírito Erasto, Revista Espírita, 1863, dezembro.)

Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita :: março/2007
http://www.feparana.com.br/kardec.php?cod_item=4

Espiritismo com Seriedade.



Espiritismo com Seriedade.
Allan Kardec por vezes utilizava a expressão "o Espiritismo sério".
Mas se o Espiritismo em si mesmo "é sério", qual a necessidade de Allan Kardec adicionar esse adjetivo "sério" ao Espiritismo?

Havia algum "Espiritismo não sério"?
Se o Espiritismo é um só, e em si mesmo é sério, por "Espiritismo sério", ou "Espiritismo não sério", Kardec se referia a algum "movimento", composto por pessoas?

O que temos hoje?
Temos pessoas que tratam o Espiritismo com seriedade? (1)(2)
Temos pessoas que não consideram a coisa com a mesma seriedade / gravidade? (3)

O que pensam os Espíritos quanto à seriedade ou leviandade com que se trata o assunto?

Se não se preocupam com essa seriedade na abordagem da questão espiritual, de suas consequências, por que então temos mensagens como por exemplo as do próprio Espírito Verdade, ou também de Erasto, Luis e Agostinho, a respeito, por exemplo, de "os Falsos Profetas da Erraticidade", ou a respeito de espíritos enganadores, ou a respeito da prudência, da reserva que se deve ter com certas publicações? (4)

Isso demonstra ou não um zelo, uma seriedade, uma gravidade, no tratamento dispensado ao progresso, desenvolvimento, divulgação, da Doutrina dos Espíritos?

E como ter zelo, ignorando a necessidade do controle qualitativo? (5)
E como ter controle qualitativo, sem coerência?
E como ter coerência ignorando ou adaptando, ao sabor das paixões, noções elementares ou princípios da Doutrina Espírita?

NOTA (1) - "Acrescentamos que o estudo de uma doutrina, como a Doutrina Espírita, que nos lança de repente e em cheio numa ordem de coisas tão novas e grandiosas, somente pode ser feito por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e movidos por uma firme e sincera vontade de chegar a um resultado esclarecedor. (...)

O que caracteriza um estudo sério é a seqüência que se dá a esse estudo. (...)
Uma questão, aliás, é muitas vezes complexa e requer, para ser esclarecida, indagações preliminares ou complementares.

Quem quer aprender uma ciência deve fazer um estudo metódico dela, começar pelo início e seguir o encadeamento e o desenvolvimento das idéias. (...)
Se quisermos nos instruir na sua escola (dos Espíritos), é preciso fazer um curso com eles, mas proceder exatamente como entre nós: selecionar os professores e trabalhar com constância.

Dissemos que os Espíritos superiores apenas vêm às reuniões sérias e, em especial, àquelas em que reina uma perfeita comunhão de pensamentos e de sentimentos pelo bem.

A leviandade e as questões inúteis os afastam, como, entre os homens, afastam as pessoas racionais; o campo fica, então, livre à multidão de Espíritos mentirosos e fúteis, sempre à espreita de ocasiões para zombar e se divertir à nossa custa. (...)

Se quereis respostas sérias, sede sérios no verdadeiro sentido da palavra e colocai-vos de acordo com todas as condições que se requerem.
Somente assim obtereis grandes coisas.

Sede mais laboriosos e perseverantes em vossos estudos; sem isso os Espíritos superiores vos abandonarão, como faz um professor com seus alunos negligentes."

O Livro dos Espíritos Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita
Item 8 - A Seriedade da Doutrina

NOTA (2) - "Nós o dissemos, e não saberíamos muito repeti-lo, a verdadeira propagação, a que é útil e frutífera, se faz pelo ascendente moral das reuniões sérias;

se não houvesse jamais tido senão semelhantes [reuniões sérias], os Espíritas seriam ainda mais numerosos do que o são, porque, é preciso muito dize-lo, muitos foram desviados da Doutrina porque não assistiram senão a reuniões fúteis, sem ordem e sem seriedade.

Sede, pois, sérios em toda a acepção da palavra, e pessoas sérias virão a vós: são os melhores propagadores, porque falam por convicção e pregam pelo exemplo, tanto quanto por palavras."

Allan Kardec, Revista Espírita, Dezembro de 1861
NOTA (3) - "Não ignoramos que a nossa severidade para com os médiuns interesseiros levanta contra nós todos os que exploram, ou se vêem tentados a explorar essa nova indústria, fazendo-os, bem como de seus amigos, que naturalmente lhes esposam a opinião, encarniçados inimigos nossos. (...)

Temos igualmente contra nós os que não consideram a coisa com a mesma gravidade.

Quanto a nós, se os nossos escritos hão contribuído para desacreditar, assim na França, como em outros países, a mediunidade interesseira, entendemos que esse não será dos menores serviços que tenhamos prestado ao Espiritismo sério."
NOTA (4) - O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XXI, Os falsos profetas da erraticidade


Continua > DO CONTROLE QUALITATIVO.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Reencarnação no Hinduísmo e no Espiritismo


Reencarnação no Hinduísmo e no Espiritismo

Hinduísmo é um termo que designa o conjunto de movimentos culturais surgidos e aceitos na Índia a partir de, aproximadamente, 1.500 a.C. Ele não pode ser considerado uma religião, como às vezes pensa-se no Ocidente.

Trata-se antes de um conjunto de instituições, preceitos éticos, jurídicos, históricos, filosóficos, artísticos e que, consistindo de tradições ora na forma de crônicas, epopéias e lendas, ora na forma de tradições orais, ainda pode revelar princípios antagônicos.

Comparação Espiritismo & Hinduismo

A Visão de Deus Para o Espiritismo:

• Sendo Deus a causa primeira de todas as coisas, o ponto de partida de tudo, o eixo sobre o qual repousa o edifício da criação, é o ponto que importa considerar antes de tudo. ( Gênese, Cap. II, item nº1ESPIRITISMO)
• Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é única, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso. ( Gênese, Cap. II, item nº19ESPIRITISMO)
• Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o pode perceber (...). ( Gênese, Cap. II, item nº34ESPIRITISMO)

A Visão de Deus Para o Hinduismo:

• O Absoluto que nunca pode ser alcançado , só pode ser compreendido em seu próprio nível, ou seja, por si mesmo. Parabrahman, existe e não existe na forma de Brahman, apresenta ciclos de repouso e atividade que duram, cerca de 311 trilhões de anos terrestres, oscilando eternamente entre o não manifesto e o manifesto.HINDUISMO
• Brahman é aquele que, manifestado na criação, combina os poderes de criador (Brahma), Preservador ou sustentador (Vishnu) e Destruidor ou transformador (Shiva), que são representações dos diversos poderes do mesmo e único Deus, constituintes da sagrada trindade, trimurti hindu)HINDUISMO
• “ (...) O Brahman supremo e eterno, que não é existência nem inexistência. Deus não existe nem inexiste. Embora residindo em todas as formas, é ele sem forma(...) É ele que abrange, sustenta e ilumina o mundo(...)” ( Bhagavad Gita 13:13-18HINDUISMO)


A Visão do Ser Para o Espiritismo:

Podemos dizer que os Espíritos são os seres inteligentes da Criação. Eles povoam o Universo, além do mundo material. (LE,Cap. I. Quest 76 ESPIRITISMO).
• Os Espíritos são individualizações do princípio inteligente, como os corpos são individualizações do princípio material; a época e a maneira dessa formação é que desconhecemos. (LE,Cap. I. Quest 79).
• (...) Dizemos que os Espíritos são imateriais porque a sua essência, difere de tudo o que conhecemos pelo nome de matéria. (LE,Cap. I. Quest 82 ESPIRITISMO).
• O objetivo final de todos os Espíritos consiste em alcançar a perfeição de que é suscetível a criatura. O resultado dessa perfeição está no gozo da suprema felicidade que lhe é conseqüente e a que chegam mais ou menos rapidamente,conforme o uso que fazem do livre-arbítrio. (OP,Cap. I. Item 17 ESPIRITISMO).

A Visão do Ser Para o Hinduismo

• A Vedanta ensina que aquilo que constitui a substância última de nossa alma deve possuir: Inteligência, Eu-Consciência e Felicidade Suprema. Deste modo, o sistema filosófico examinado fica colocado nas mesmas bases de uma religião universal monista, repousando sobre a identidade da natureza ou da substância entre o Atma divino (Deus) e o Atmã humano (Espírito), donde a afirmação de que a alma e Deus são da mesma natureza. “HINDUISMO
• A Yoga codificada por Patanjali aceita a existência de inumeráveis Purushas ( Espíritos individuais) cada uma dos quais é de natureza eterna, infinita e imortal. Porem Purusha é distinto de um Purusha Cósmico (Deus).HINDUISMO

Livro O QUE É O ESPIRITISMO


Livro O QUE É O ESPIRITISMO

Esta obra, refere-se às noções elementares do mundo invisível pelas manifestações do espírito e contém o resumo dos princípios da Doutrina Espírita e respostas às mais notórias objeções que podem ser apresentadas contra o Espiritismo.

Allan Kardec ressalta que o espiritismo é ao mesmo tempo ciência experimental e Doutrina Filosófica. Como ciência prática, tem a sua essência nas relações que se podem estabelecer com espíritos. Como filosofia compreende todas as conseqüências morais decorrentes dessas relações.

Concluindo, Allan Kardec menciona que o Espiritismo é uma ciência que trata da natureza origem e destino dos Espíritos, bem como suas relações com o mundo corporal.

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domingo, 6 de dezembro de 2009

Daniel D. Home um Católico Ortodoxo que Levitava.


Daniel Douglas Home, ou simplesmente D.D. Home, como ficou mais conhecido foi provavelmente o maior médium de efeitos físicos de todos os tempos.

Daniel Home fazia sessões para pessoas notáveis a plena luz do dia e produzia fenômenos tais como mover objetos à distância.

Sua fama cresceu, impulsionada particularmente pelos seus extraordinários feitos de levitação. William Crookes alegou saber de mais de 50 ocasiões nas quais Home tinha levitado, muitas das quais a uma altura de um metro e meio a dois metros do solo e "a plena luz do dia".

Talvez os feitos mais comuns fossem como esse, relatado por Frank Podmore: "Todos o vimos elevar-se do chão até uma altura de um metro e oitenta, ficar lá por cerca de dez segundos e, depois, descer vagarosamente".

Uma das levitações mais famosas de Home ocorreu diante de três testemunhas, Home teria levitado para fora de uma janela de um quarto em um terceiro andar e entrado de volta pela janela do quarto ao lado.

Vale ressaltar que Home não era espírita (é bom explicar isso, pois algumas pessoas acham que para ser médium é preciso ser espírita), ele foi sucessivamente metodista, congregacionalista e católico, terminando na Igreja Ortodoxa Grega.

Entre 1870 e 1873, William Crookes conduziu experimentos para determinar a validade dos fenômenos produzidos por três médiuns: Florence Cook, Kate Fox e D.D.Home. O relatório final de Crookes (1874) concluiu que os fenômenos produzidos pelos três médiuns eram genuínos, um resultado que foi alvo de ironias pela bancada científica. Crookes registrou que ele controlou e segurou Home colocando seus pés em cima dos dele.

Naturalmente, foi amplamente suspeito de fraude, sobre as maneiras com as quais Home teria iludido seus assistentes, que tinha um companheiro constante que sentava do lado oposto a ele durante as suas sessões, mas jamais foi comprovada qualquer uma das acusações.


Sobre ele Allan kardec escreveu: "O Senhor Home é um médium do gênero daqueles que produzem manifestações ostensivas, sem excluir, por isso, as comunicações inteligentes; mas as suas predisposições naturais lhe dão, para as primeiras, uma aptidão mais especial.

Sob a sua influência, os mais estranhos ruídos se fazem ouvir, o ar se agita, os corpos sólidos se movem, se erguem, se transportam de um lugar a outro através do espaço, instrumentos de música fazem ouvir sons melodiosos, seres do mundo extra-corpóreo aparecem, falam, escrevem e, freqüentemente, vos abraçam até causar dor. Ele mesmo foi visto, várias vezes, em presença de testemunhas oculares, elevado sem sustentação a vários metros de altura."

No Espiritismo o único errado é Kardec



No Espiritismo o único errado é Kardec

Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque você escutou.
Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque foi dito e fofocado por muitos.
Não acredite em qualquer coisa simplesmente porque foi encontrado escrito em seus livros religiosos.
Não acredite em qualquer coisa meramente na autoridade de seus professores e anciãos.
Não acredite em tradições porque elas foram passadas abaixo por gerações.
“Mas após observação e análise, quando você descobre que qualquer coisa concorda com a razão e o bom senso, então aceite e viva para isso.”

O Espiritismo é, ao mesmo tempo, Ciência Experimental e doutrina filosófica.
Como Ciência prática, tem a sua essência nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos.

Como Filosofia, compreende todas as conseqüências morais decorrentes dessas relações.
Pode ser definido assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.
(A. Kardec – O Que é o Espiritismo. – Preâmbulo)

Já no O “O Livro dos Médiuns”, cap. III, item 35 o seu autor é categórico em afirmar:
Dissemos que o Espiritismo é toda uma Ciência, toda uma Filosofia.
Quem desejar conhecê-lo seriamente deve pois, como primeira condição, submeter-se a um estudo sério e persuadir-se de que, mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando.

Neste contento oferece a seguinte ordem de estudo de suas obras:
1. O que é o Espiritismo;
2. O Livro dos Espíritos;
3. O Livro dos Médiuns;
4. Seleta, por ele elaborada, depois que escreveu o livro a Gênese, contendo matéria publicada na Revue Spirite, com destaque para um estudo sobre a desobsessão, onde apresenta um quarto caso não incluído no LM ao qual chamou de “obsessão física”, onde o Espírito perturbador só quer chamar a atenção do seu pretenso médium para seus predicados. Conta, até, o caso do Espírito corneteiro.

Agora o que ninguém pode contestar e que Kardec não menciona o estudo do evangelho como fundamento doutrinário, portanto, a atual tendência dos seguidores de ensinos mediúnicos oriundos de Entidades espirituais ligadas à Igreja não tem amparo nos conceitos de Kardec.

Atribui-se o fato à massificação da Igreja sobre nossa sociedade há dois milênios, criando a idéia de que Jesus seja nosso salvador.

E tem mais: em nenhum momento Kardec define Jesus como Guia do nosso planeta; pelo contrário, em o Livro dos Espíritos, o que o Espírito instrutor afirma é que, se quisermos um exemplo humano a ser seguido, devemos ver Jesus de fato, o Guia do Planeta jamais poderia se encarnar nele, já que, se o fizesse, durante esse tempo não teria condições de exercer seus poderes supremos porque estaria bitolado aos liames do corpo.

O que salta aos olhos e o interesse enorme de muitos em transformar o Espiritismo em mais uma seita evangélica, descaracterizando-o como doutrina puramente filosófica e tirando-lhe justamente a finalidade precípua que é a de levar os ensinamentos de Jesus àqueles que não aceitem o evangelismo.

Pois justamente, o grande valor do Espiritismo é poder levar tais conhecimentos aos cientistas sem os dogmas e preconceitos religiosos do cristianismo.

A problemática nasce pois a grande maioria que adentra o espiritismo vem de leituras de romances espiritualistas de obras mediúnicas ditadas pelo médiun de sua preferência.

E segundo estes novos praticantes Kardec é que tem que se adequar ao que o espírito ditou em tal e qual obra e não ao contrário.

Na verdade a maioria nem conhecem Kardec e o resto vai na onda e não fique surpreendido pois, não vai demorar para surgir uma obra, que venha denunciar que na verdade o único errado dentro da Doutrina Espírita seja Allan Kardec.

E bom que todos saibam que a Doutrina dos Espíritos NÃO É OBRA DE ROMACES.

O Espiritismo e OBRA DE FILOSOFIA.

A História do Café da Manhã