TAGS:”Keyword”Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,Vegetarianismo e Espiritismo,
Vegetarianismo e Espiritismo
Francisco Amado
Segundo o Livro dos Espiritos nós não apenas podemos comer carne como PRECISAMOS comer carne.
Sendo assim, espíritas de todo o Brasil, não se acanhem. Os animais têm uma função também - como o próprio LE nos informa - e essa função é nos servir, como servem a todos os encarnados até nos mundos superiores (isso também está no LE).
Se você quiser ou desejar parar de comer carne é uma opção livre. Em alguns casos há recomendação médica neste sentido. Mas, se você utiliza uma suposta culpa espiritual por se alimentar de carne, esqueça - a doutrina espírita o isenta de qualquer responsabilidade.
A única coisa que seria recomendável é abster-se do abuso. Comer carne para se nutrir é algo já explicado. Mas, comer carne para mero deleite gastronômico ou por puro paladar já é uma atitude que pode ser incluinda no rol dos abusos contra os animais.
Vamos consultar o LIVRO DOS ESPIRITOS.
Os fariseus também não comiam a carne de porco e outros animais, que segundo eles eram impuras; também vestiam-se de branco e lavavam as mãos, mas não lavavam a alma. Eram sepulcros caiados por fora e por dentro eram cheios de podridão.
Voltando ao mestre Kardec, iremos à questão 722:
“Será racional a abstenção de certos alimentos, prescrita a diversos povos?
- Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que não lhe prejudique a saúde. “Alguns legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interdizer o uso de certos alimentos e, para maior autoridade às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”
723. A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?
“Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem
perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização.”
724. Será meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra
qualquer, por expiação?
“Sim, se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém,
só há mortificação, havendo privação séria e útil. Por isso é que qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa.” (720)
Claramente, o movimento vegetariano, a despeito de suas boas intenções, está lutando contra a natureza, e sua luta desigual continuará até o dia distante em que os bioquímicos conseguirem finalmente criar uma dieta sintética completa a partir de elementos químicos básicos, própria para ser consumida por todos nós.
Vejamos ainda o que consta de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”:
“… Amai, pois, a vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que lhe são peculiares por força da própria natureza, é desconhecer as leis de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre arbítrio o fez cometer, e pelas quais ele é tão responsável como o cavalo mal dirigido o é, pelos acidentes que causa. Sereis por acaso mais perfeitos, se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, menos orgulhosos e mais caridosos? Não, a perfeição não está nisso, mas inteiramente nas reformas a que submeterdes o vosso Espírito. Dobrai-o, subjugai-o, humilhai-o, mortificai-o: é esse o meio de o tornar mais dócil à vontade de Deus, e o único que conduz à perfeição.”
Tal ensino está em perfeita conformidade com o do Cristo, exarado nas seguintes passagens:
“E chamando a si as turbas, lhes disse: Ouvi e entendei.
Não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem”. (Mateus, XV:11).
“E respondendo Pedro, lhe disse: Explica-nos essa parábola. E respondeu Jesus: Também vós outros estais ainda sem inteligência? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce ao ventre, e se lança depois num lugar escuso? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e estas são as que fazem o homem imundo; porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias. Estas coisas são as que fazem imundo o homem. O comer, porém, com as mãos por lavar, isso não faz imundo o homem. (Mateus, XV: 16-20).
O comentário ao ensinamento de Jesus, contido n’O Evangelho Segundo o Espiritismo, é incisivo:
“…Como era mais fácil observar a prática dos atos exteriores, do que se reformar moralmente, de lavar as mãos do que limpar o coração, os homens se iludiam a si mesmos, acreditando-se quites com a justiça de Deus, porque se habituavam a essas práticas e continuavam como eram, sem se modificarem.”
A verdade é que a alimentação não define, por si só, o potencial mediúnico dos médiuns que deverão dar muito maior validade à sua vida moral do que à comida obviamente.
Tags:Espiritismo e vegetarianismo,Espiritismo e vegetarianismo,Espiritismo e vegetarianismo
5 comentários:
Olá, Francisco Amado!
Publiquei sua postagem no blog Planeta Vegetariano, conforme o link abaixo:
http://planetavegetariano.blogspot.com/2010/02/vegetarianismo-e-espiritismo.html
TES
Obrigado
Olá, sou vegetariana e espirita,realmente creio que os animais assim como a natureza em geral não devem ser submetidos como sempre aos desmandos e caprichos do homem. O livro dos espíritos realmente não restringe a alimentação com animais assim como a bíblia, porém ambos foram escritos a muito tempo, um tempo em que as pessoas jamais aceitariam o vegetarianismo, afinal o século XIX já passou faz um tempinho né! Mas para nós aqui na no planeta Terra seria demais pedir para que os seres humanos que se matam entre si deixar de comer animais...ehhhh mundinho atrasado, mas claro eu faço parte dele e sei que pelo menos não estou contribuindo com o sofrimento de seres afetuosos e divinos como os animais.
Ao parar de comer carne tive a oportunidade de ficar bem com minha alma,com a natureza, com meu corpo, com a minha consciência.
Vamos para o cinema assistir Nosso Lar.
Abs
Que bom pra ti Anônimo.
Seja feliz então.
Não como carne e me sinto muito melhor fisicamente com isto desde a época que deixei de me alimentar assim. Primeiro deixei a carne vermelha, depois frango.Mas ainda como peixe. E vou te contar que até peixe não me apetece mais, como antigamente. Hoje almocei em um restaurante onde me servi de lazanha. Adoro lazanha, mas os pedaços de franco eu separei. Simplesmente não me apetece mais. Deve estar acontecendo alguma transformação química no meu organismo físico....Estou, cada vez mais, me deliciando com frutas e grãos. Vejo graça nesta alimentação e a alimentação anterior...carne e comida muito temperada, saturada em gordura e sal me deixa indisposta.
Alguns nutricionista defendem a tese de que o homem é um ser mamifero e que seus dentes foram projetados para rasgar vegetais e triturarem grãos. Nossa dentição é diferente da dos animais carnívoros.
Veja que não precisamos do apêndice que situa-se no estômago. E este pequeno órgão só serve para ataques de apendicite.
Devido a tantos casos seguidos de amigdalite...os médicos estão extraindo as mesmas para que o paciente não se sobrecarregue de tanto antibiótico. Vejo que podemos viver sem elas também. Assim é com a alimentação carnívora. Na época que Kardec decodificou a Doutrina Espírita, ainda, era muito necessária este tipo de alimentação. Ainda mais que o homem não iria substituí-la por outra, como nozes, avelâs, castanhas, verduras de coloração verde escuro...enfim...Para se substituir as proteínas da carne deveria o homem se acostumar com outros tipos de alimentos. Mas ele não quer se dar ao trabalho de buscar em outros alimentos o que a carne oferece em nutrientes. Então sim, é mais fácil dizer. Continue comendo carne para manter teu corpo em pé. É por aí...E tem muitas outras questões que me distanciaram desta alimentação. Agora...eu não me torturo por isto. Mas café...por exemplo, eu ainda gostio....e muito....Pode ser que um dia eu deixe de consumir ....mas isto, eu sei, deverá vir de forma natural....
Postar um comentário