Animismo e Espiritismo.
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Kardec era extremamente crítico quanto a tudo o que chegava a suas mãos.
E estabelecendo as regras no “ “O Livro dos Médiuns”, com a metodologia da comunicação entre os vivos da Terra e os supostos mortos do Além. Tanto que até hoje nenhum tratado atual de Parapsicologia conseguiu superar o que Kardec descobriu e expôs nesse volume.
Entretanto o que vemos nos dias atuais é um abandono de toda sua metodologia, a fim de se aceitar qualquer novidade, sem comprovação cientifica, como se o espiritismo tivesse que ser um "almanaque abril”, que precisa sempre de novidades e atualizações anuais para vender bem.
Sendo assim encontramos uma multidão de seguidores simpatizantes espíritas que vivem um retrocesso, pois, tudo aquilo que a doutrina trouxe de informações para colocar um, ponto final no maravilhoso e no sobrenatural vai por água abaixo.
É, tal de sincretismo religioso que mistura alhos com bugalhos, apartados da lógica e do bom senso, vivem em um mundo onde para toda causa existe um motivo invisível, seja do mentor, do obsessor ou de algum gnomo poderíamos afirma que quase pueril.
(Que se refere à infância: ato pueril. /Infantil, sem valor: argumento pueril.)
Sabe aqueles relatos infantis onde a criança conta que tem seu amiguinho invisível, que conversa com ela, brinca e até dá conselhos, pois é mais ou menos assim mesmo.
Todavia esta convivência tão simples e banal não está relatada desta forma na Doutrina Espírita.
Mas, existe um livro onde o dialogo do suposto médium com o suposto espírito se dá e uma forma inusitada, uma conversa muito informal, descompromissada com a seriedade que seria de se esperar num diálogo – estabelecido num contexto que tenta se impor como “espírita”
Uma pessoa de bom senso depois de ler tal obra só pode alimentar a opinião que os espíritas não passam de uma tropilha de ignorantes.
São estas obras que alimentam mais e mais a mentalidade dos neófitos.
Analise que a obra já se inicia na defensiva.
( Titulo: Fala Dr. Inácio! Autor: Inácio Ferreira (Espírito) Médium: Carlos Baccelli)
“É óbvio que, no mínimo, o ouçamos com o respeito que nos deve merecer todo seareiro bem intencionado, sem, a pretexto de discordância e interpretação pessoal dos temas abordados, cassa-lhe o direito de falar, estendendo ao Além-Túmulo as sombras dos tempos medievais que, infelizmente, ainda pairam na Terra.”
Observe que a analise critica da obra é implicitamente proibida, sugestionando que os que assim fizerem estarão se igualando os inquisidores medievais.
Quase como um autoritarismo disfarçado, justificando a idolatria por médiuns, e mentores espirituais o que esta se tornando muito comum, assim eles passam a pontificar sem nenhum questionamento, dominando assim as consciências, sem liberdade de pensamento.
As perguntas são formuladas pelo Médium (VERDE), e as respostas pertencem ao Espírito (AMARELO)
– Quer dizer que, embora desencarnado, o senhor não tem acesso a toda a Verdade?
– Quem me dera! Nós, os desencarnados, em maioria apreciamos a magnífica paisagem da Vida por um degrau – apenas um degrau – acima daquela em que vocês se encontram. Entre nós, vivos e mortos, a diferença está na densidade do corpo que nos reveste... (10)
– Estamos muito distantes dela, da Verdade?
– Assim como a Terra se encontra distante do Sol! Contentemo-nos com os seus reflexos... (11)
– No resultado final, de quem é a responsabilidade maior: do médium ou do espírito?
– Eu diria que é do médium. (15)
– É assim também com o senhor?
– Quando é que entenderá que espírito é gente? Tenho emoções, variações de humor... Definitivamente, não sou um espírito de luz! (19)
– Quem é o senhor? – Um espírito. (21)
– Têm vida social, etc.?
– Sim, deste Outro Lado, temos a “nossa” Terra... (24)
– Todas as profissões têm ocupação?
– De modo geral, sim; no Mundo Espiritual, temos profissões que ainda hão de aparecer na Terra... (24)
– Mas existe algum tipo de remuneração? – Sim. (24)
– Existe Política por aí?
– Política e, os pior, políticos... (24)
– Há disputa de poder? – Claro, as trevas não vivem se opondo à luz? (25)
– O senhor acredita na Graça Divina? – Acredito. (26)
– São os espíritos que curam? – Não, como não são os médiuns... (27)
– Dr. Inácio vamos ter que interromper novamente o nosso diálogo: preciso ir ao banco pagar algumas contas que vencem hoje
– Pois é! Depois reclama de sintonia, qualidade de produção mediúnica, dificuldade de recepção... (34)
– A gente é casado, tem filhos... – Quem mandou? (34)
– Como é que eu faço?
– Vá ao banco, pague suas contas e volte... Com o cérebro danificado. (35)
– Toda pessoa é mesmo potencialmente médium?
– Quanto mais perturbada, mais médium... (55)
– O senhor está brincando...
– Nem tanto... O médium aparentemente equilibrado aprendeu a se conter. Alguns escapam por pouco de um surto psicótico. (55)
– Dr. Inácio preciso ir atrás de um pintor... – Quer me trocar por Da Vinci? (56)
– O senhor não se aborreça. – Sinceramente, eu não sei como você consegue ser médium. (59)
– Para dizer a verdade, nem eu.
– Talvez, justamente por isso, estejamos juntos nesta empreitada. (59)
– Espero você amanhã... Câmbio estou desligando. (67)
– O médium homossexual deve ser impedido de trabalhar no centro espírita?
– De maneira alguma! Agora, que ele também faça o possível para se conter, não é? (68)
– Se conter? – Com seus trejeitos e. balangandãs! (69)
– Então, a gravidez do anencéfalo deve ser interrompida?
– Se os pais, e principalmente a mãe tomarem tal decisão, após a confirmação do diagnóstico, cabe-nos, repito, acatá-la sem recriminações. (131)
– O senhor está fazendo graça, não é? – Estou provocando... (172)
– Provocando a quem? – Os espíritas ortodoxos. Adoro fazer isto... (172)
– Para quê?
– Para que eles saibam que não podem me calar que não são os donos do Movimento e nem tampouco os espíritos missionários que se supõem; são, na verdade, um bando de ingênuos... Tenho dito, me segurando para não dizer mais. (172).
Eu não sei se choro se caiu na gargalhada ou se psicografo um livro do mundo dos gnomos. Mas, se caso você acha que isto é armação, fique a vontade corra na livraria e espante-se com seus próprios olhos.
Após tomar contato com literatura de tal envergadura como se surpreender quando as pessoas acreditarem que tudo é espiritual, uma luz que apaga não é mau contato no interruptor, um gato na casa pode sugar energias negativas, água a trás da porta retém tudo de negativo do ambiente, sentir sono na palestra não é o palestrante que é monótono são forças ocultas que não querem seu esclarecimento.
Caiu à panela, foi espírito brincalhão, o telefone tocou e parou, foi espírito, tinha uma manchinha na foto, era um espírito, briga na família, é espiritual, no trabalho, foi espírito de desarmonia.
O acidente foi reajuste, o vendaval divida passadas, fez um pão e abatumou são energias negativa acumuladas, sentindo aromas de flores, não foi o vento é algum espírito familiar que esta rondando a casa.
Num ambiente mediúnico dominado pelo desejo de novidades e pela expectativa do maravilhoso, estamos sujeitos sempre a nos embriagar com o vinho das ilusões. O principal dever dos médiuns resume-se em duas palavras: fidelidade e vigilância.
E como a grande massa que adentra o espiritismo usa a porta dos romances estes tomam a doutrina espírita como obra de romances, quando na verdade é obra de filosofia.
Assim afirma Kardec no Livro dos Espíritos que a força do espiritismo não está nos fenômenos, mas na sua filosofia.
E o que é filosofia espírita. É o pensamento debruçado sobre si mesmo para reajustar a realidade.
Se a mistificação é uma epidemia Kardec é o antídoto.
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